A minha organização (Pessoal e Profissional)

Historias privadas e vicios publicos escritos a três
A inércia é uma propriedade física da matéria. Considere um corpo não submetido à ação de nenhuma força ou submetido a um conjunto de forças de resultante nula; nesta condição esse corpo não sofre variação de velocidade. Isto significa que, se está parado, permanece parado, e se está em movimento, permanece em movimento e a sua velocidade se mantém constante. Tal princípio, formulado pela primeira vez por Galileu e, posteriormente, confirmado por Newton, é conhecido como primeiro princípio da Dinâmica (1ª lei de Newton) ou princípio da Inércia.
Podemos interpretar seu enunciado da seguinte maneira: todos os corpos são "preguiçosos" e não desejam modificar seu estado de movimento: se estão em movimento, querem continuar em movimento; se estão parados, não desejam mover-se. Essa "preguiça" é chamada pelos físicos de Inércia e é característica de todos os corpos dotados de massa.
O princípio da inércia pode ser observado no movimento de um ônibus (autocarro, em Portugal). Quando o ônibus "arranca" a partir do repouso, os passageiros tendem a deslocar-se para trás. Da mesma forma, quando o ônibus já em movimento freia (trava em Portugal), os passageiros deslocam-se para a frente, tendendo a continuar com a velocidade que possuíam. A inércia refere-se à resistência que um corpo oferece à alteração do seu estado de repouso ou de movimento
Varia de corpo para corpo e depende da massa dos corpos.
Corpos com massa elevada (maior) inércia
Corpos com massa pequena (menor) inércia
A atmosfera é, nestes casos, essencial à circulação da inveja.
In "Portugal, hoje. O medo de existir", de José Gil
Sexta-Feira, o mais aguardado dia pela poulação activa portuguesa. Dia dessa figura mítica, existente nas empresas multinacionais ou internacionais e em algumas nacionais, que é o Casual Day. O Casual Day não é mais nem menos que a possibilidade que as pessoas têm de neste dia poderem não vestir, no caso dos homens fato e gravata, no caso das mulheres as coisas que elas vestem durante a semana que me parecem não mudar muito para o casual. É o segundo emprego onde enfrento esta figura e o segundo emprego onde sinto que o casual não foi feito para andar de ténis, t-shirt, sweat-shirt e calças de ganga, vulgo casual entre as pessoas da nossa idade. Quem pensar que é isso "desengane-se", pois pode cair no risco de receber olhares do género, "Olha-me este, pensa que está no bairro alto". O casual hoje em dia é caríssimo, quase mais caro que vestir o belo do fato e da gravata, que confesso, e após algum desconforto nos primeiros meses de utilização me fica bem e confortável, caríssimo porque o casual significa calcinhas Dockers ou parecidas, camisinha aos quadrados de preferência com qualquer animal bordado no bolso e casaquinho catita, com cotoveleiras em pele ou pullovers também com um qualquer animal bordado, para não falar do sapatinho mocassin ou de vela. Eu ando a tentar inserir a calça de ganaga, a custo e com alguns olhares ainda desconfiados vou convertendo um ou dois.
A camisa para para fora das calças é outra conversa!
O album é de 2005, o seu autor é M. Ward e o título é Transistor Radio. É um bom disco para acompanhar dias mais ou menos melancólicos mas não depressivos. Gera ondas ositivas mas não afasta os pensamentos que provocam a melancolia. Adapta-se, portanto, bem a esta disposição e além do mais como tem um alinhamento sempre no mesmo tom, é só pôr a tocar e deixar tocar até ao fim sem pensarem nisso. Se eventualmente durante a sua escuta derem por vocês a sorrir, não se preocupem e deixem-se ir.