A minha organização (Pessoal e Profissional)


Finalmente faço parte de uma organização decente e com o tamanho maior que a minha ambição. Saí de um sítio para a CSC porque fui fazer o que sempre quis, recebi formação e mesmo tendo passado por um downsizing assim "do pé pá mão" estando lá há apenas 3 meses porque algumas coisas não correram bem, por lá fiquei. E fiquei com vontade, fiquei porque quem ficou está porque sabe que esta empresa se demarca das pela sua variedade global. É aqui que estou e vou estar, espero muito tempo.
E estou contente com o que faço, com quem faço e como faço. Esperei muito tempo para ingressar na consultoria SAP. Sabia que ia gostar. Tem tudo a ver comigo. Quer a consultoria, quer o programa em si. É tudo maleável e mutável, de rotineiro tem muito pouco. E eu detesto rotinas, detesto cair na costumeira do costume, fazer a mesma merda todo o tempo, fazer o mesmo caminho para casa todos os dias. Tudo o que seja rotina deixa-me louco, não sou mesmo capaz de o suportar muito tempo. Preciso de mudanças e desafios constantes, pelo menos a nível profissional, já que a nível amoroso sou uma pessoa contrária. Gosto de uma pessoa só ! (Não nos dispersemos). O trabalho é bom, naõ se ganha mal nem bem, dá para viver e tem a aliciante de ser sempre tudo diferente. Os clientes, as áreas que se implemntam, as pessoas com quem se trabalha, o programa SAP e as especifidades da implementação, o caminho para casa, ter de ir à sede uma manhã por semana, conhecer colegas que ainda não conhecemos de vez em quando, a possibilidade de arranca para fora a qualquer altura, e muito mais! É isto que quero e gosto de ser. E quero continuar a ser, Consultor e não "Outsourcer". E aqui deram-me isso e ainda me pagam.
Retornando ao nível amoroso, a mulher que ler isto fica já com uma ideia que me dou, mas sempre com muitas surpresas, algumas delas nem sempre espectaculares, mas que sou irrequieto, sou!
Keep in touch

One of my days

"...29 de Fevereiro de 2008: Primeiro Dia Europeu das Doenças Raras

http://www.rarediseaseday.org/

Dia Mundial contra a Sida, Dia Mundial do Cancro da Mama (que tem como símbolo um laço cor-de-rosa), Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, Dia Europeu das Pessoas com Deficiência, Dia Mundial da Doença de Parkinson... a lista dos dias dedicados às pessoas afectadas por determinadas doenças é longa, mas até agora a causa das pessoas com doenças raras não fazia parte dela. A Eurordis, em parceria com as Alianças Nacionais de Doenças Raras, tem o prazer de anunciar o primeiro Dia Europeu das Doenças Raras, que irá decorrer no dia 29 de Fevereiro de 2008. ..."

(Continuar a ler aqui)

É um dos meus dias, e é melhor aproveitar para comemorar pois parece-me que o dia 29 de Fevereiro não foi escolhido ao acaso. E como só daqui a 4 anos é que os portadores de doenças raras poderão "sair do armário" outra vez, fica aqui a referência. Ainda não sei se me farei sócio da Raríssimas mas estou a pensar nisso. As seguintes doenças raras estão representadas na Raríssimas, esperando que não, vejam lá se têm alguma delas e juntem-se ao grupo.

Não estão todas representadas, acho que aqui existe mais informação bem como uma lista mais exaustiva das que existem.

Edit: Alguém conhece alguém com Ictiose? Gostava de conhecer alguém com esta característica. Agradecia que se for o caso de alguem, me diga por favor. Obrigado

Have a nice and rare day!
Keep connected

Masters



Richard Galliano - Libertango

7,8

Nestes 29 anos já tive algumas, muitas mesmo, entrevistas de emprego. Diria que das que me interesaram mesmo apenas uma me deixou de rastos e a pensar nela durante muito tempo. Disseram que telefonariam e nunca telefonaram. Custou aceitar que não telefonariam mais, anyway, pode ser que um dia destes ainda vá parar lá, desta vez deixando-os eu à espera. Espero que não mas nunca se sabe.

A última entrevista que tive não foi de emprego, nem sequer sabia que a ia ter. Acho que chumbei de propósito, não ia preparado nem queria ir preparado. E quando vi ao que ia nem me esforcei para "pôr palha" na conversa. Chumbei bem e ainda bem!

Inércia



A inércia é uma propriedade física da matéria. Considere um corpo não submetido à ação de nenhuma força ou submetido a um conjunto de forças de resultante nula; nesta condição esse corpo não sofre variação de velocidade. Isto significa que, se está parado, permanece parado, e se está em movimento, permanece em movimento e a sua velocidade se mantém constante. Tal princípio, formulado pela primeira vez por Galileu e, posteriormente, confirmado por Newton, é conhecido como primeiro princípio da Dinâmica (1ª lei de Newton) ou princípio da Inércia.

Podemos interpretar seu enunciado da seguinte maneira: todos os corpos são "preguiçosos" e não desejam modificar seu estado de movimento: se estão em movimento, querem continuar em movimento; se estão parados, não desejam mover-se. Essa "preguiça" é chamada pelos físicos de Inércia e é característica de todos os corpos dotados de massa.

O princípio da inércia pode ser observado no movimento de um ônibus (autocarro, em Portugal). Quando o ônibus "arranca" a partir do repouso, os passageiros tendem a deslocar-se para trás. Da mesma forma, quando o ônibus já em movimento freia (trava em Portugal), os passageiros deslocam-se para a frente, tendendo a continuar com a velocidade que possuíam. A inércia refere-se à resistência que um corpo oferece à alteração do seu estado de repouso ou de movimento

Varia de corpo para corpo e depende da massa dos corpos.
Corpos com massa elevada (maior) inércia
Corpos com massa pequena (menor) inércia

In Wikipedia



Manhã
Tarde (Espero)

Tio Babado

(Estou cheio de trabalho atafulhadíssimo até cima em páginas e mais páginas para estudar. Autorizações e gestão de utilizadores bem como Cadeias de Processos e Roles e Perfis, enfim coisas bonitas)

Mas recebi esta fotografia que tive imediatamente de publicar. Dedico-a ao meu Irmão e à Mãe do seu futuro menino (sem discriminação de género, atente-se). Mais tarde embelezarei o discurso, até porque tenho algumas coisas para dizer em relação a crianças pequeninas vulgo bebés.




Do you realize that everyone you know someday will die

Fiquem com alguma tristeza e uma letra triste de uma música linda. Às vezes é na beleza que descobrimos o seu oposto. Por comparação!


The Flaming Lips - Do you realize - "Yoshimi Battles The Pink Robot"

"Do You Realize - that you have the most beautiful face
Do You Realize - we're floating in space
Do You Realize - that happiness makes you cry
Do You Realize - that everyone you know someday will die

And instead of saying all of your goodbyes - let them know
You realize that life goes fast
It's hard to make the good things last
You realize the sun doesn't go down
It's just an illusion caused by the world spinning round

Do You Realize - Oh - Oh - Oh
Do You Realize - that everyone you know
Someday will die

And instead of saying all of your goodbyes - let them know
You realize that life goes fast
It's hard to make the good things last
You realize the sun doesn't go down
It's just an illusion caused by the world spinning round

Do You Realize - that you have the most beautiful face
Do You Realize"



Enquanto espero que a minha máquina de camisas acabe de secar em casa de uma amiga minha e estando absolutamente massacrado com as duas noites de sexta e sábado bem como o dia de hoje, onde acordei meio sobressaltado passadas 3 horas e meia depois de me ter deitado, o que não implica nem de perto nem de longe que me tenha levantado ainda de noite :). Dia complicado de passar, anyway até fiz umas coisas, lavei a casa toda e planeei levar a roupinha a duas máquinas em duas casas de duas amigas minhas, ir à 5 à Sec pôr 4 fatinhos a lavar e conciliar estas tarefas com uma ida ao Lidl comprar alguns produtos bons e baratos. Só consegui levar uma máquina, a das camisas (11) pois hoje o meu carro deu para não pegar. Resultado muito empurrar até descidas mais próximas e telefonemas em busca de auxilio de amigos. Basicamente não fiz nada do que tinha planeado, não por estar mole, porque estou. Mas porque foi impossível fazer o que queria. Fica para amnhã caso o problema seja mesmo da bateria e não tenha que gastar mais de 100 euros no arranjo do que quer que seja, caso contrário vendo o carro. Não quero, não posso nem vou por mais dinheiro na viatura querida. Tenho de pensar num carro condescendente com os meus requisitos lombares e com a minha coluna escoliótica.

Passou mais um fim de semana, mais uma vez mais ou menos abrasivo. O físico continua em forma, tenho-o posto à prova e ele tem-se mantido irredutível nas suas capacidades de trabalho. Custa-me passar um fim de semana sem dar "ao chinelo" pelo menos uma noite até às tantas. Liberta-me, faz-me sentir bem. Despejar a energia acumulada durante a semana, que invariavelmente é passada em frente de um computador sentado o dia todo. Ao fim de semana gosto de estar de pé e mexer-me. Mexer-me muito de preferência em sítios de música alta e boa, pena tenho de não ter a capcidade de conversar nesses sítios, either porque a música está altíssima ou porque está potentíssima e o que me apetece fazer é dançar, só dançar. Flutuar nos meus pensamentos, deixar que as imagens formadas pelos ritmos tomem conta das minhas pernas e braços e movimentos e deixar fluir esses movimentos.

Paralelamente ao sentir que o movimento e a dança são para mim imprescíndiveis numa semana de 7 dias, sinto também que aliados a este tipo de divertimento existem perigos que minam o objectivo da dança por necessidade, e que a partir de certa altura toldam essa necessidade passando a ser eles os objectivos, arrastando-me para outros terrenos mais perigosos, vulgo sardas grandes. E somo mencionei no ínicio, o meu físico não me trai quase nunca. Está sempre apto para mais e mais e mais, pelo menos quando embebido nesses perigos orbitantes da necessidade de dançar em sítios com música boa e alta. O físico recomenda-se.

Já o dia seguinte é por norma de reconstrução mental e se em maioria dos dias é apenas uma questão de descnaso e fazer as rotinas correctamente para mentalmente ficar lavadinho e pronto para outra, outros dias há em que o processo não é tão linear.

Hoje foi um desses casos. Talvez pelas, escassas 3 horas e meia que dormi, acordei envolto num sonho que de pesadelo tinha pouco, mas que me minou o resto do dia, e continua a minar o inicio da noite. Estou meio para o deprimido, a pensar em coisas que já não pensava há muito tempo, peo menos de forma tão acentuada de tal forma que não passou ainda um só segundo onde não tenha tido magens ou pensamentos sobre eles. E como dizia, isso seria normal se o príncipio activo tivesse sido um pesadelo, mas não! Foi precisamente o contrário, acordei a meio deum sonho onde estava imensamente feliz, estava com a minha ex-namorada e estávamos os dois a rir, a rir muito. E lembro-me que acordei a meio de um momento de felicidade quase orgásmica, de a ver a rir. Estava extasiado de alegria por ver tal criatura a rir tão inocentemente e com tanta vontade, estava em delírio com a felicidade dela e ria também, muito! Mas ao invés de acordar inundado por parte dessa felicidade, acordei mais ou menos ao contrário disso. Foi automatico o pegar no telefone para lhe dizer bom dia e que estava com saudades dela. Afinal de contas já não a via há algum tempo.

E olhando para este acto quase "pavloviano" não considero que sejam saudades dela ou de achar que deveriamos namorar ou de gostar dela de novo. Nada disso, não sinto nada disso, foi apenas um reflexo que tive, mais nada. O que me deixou a pensar foi o chorrilho de pensamentos que vieram acoplados depois e que me têm assaltado o pensamento durante este dia. E são pensamentos sobre pessoas. As pessoas! As pessoas que marcaram a minha vida, a pessoa mais bela que me passou diante dos olhos. O meu Pai. Hoje pensei muito nele, pensei que deveria pensar mais vezes nele, e tentar de alguma forma comunicar com ele. Mas não consigo, sou demasiado racional para acreditar no que quer que seja. Acredito nas recordações que tenho e que hoje me vieram bater à porta. mais uma vez deveria estar contente por me estar a lembrar da pessoa mais linda, e linda é mesmo londa em todos os sentidos, sem qualquer tipo de facciosismo afirmo que o meu Pai foi a pessoa mais bela que alguma vez conheci.

Foi com ele que aprendi a gostar de pessoas. Primeiramente porque achei que todas as pessoas neste mndo iriam ser como o exemplo que tinha em casa, mas não! E por causa disso foi também com ele que aprendi a não gostar das pessoas, precisamente porque a grande maioria não é como ele era. O meu Pai era um paizão. Olhando para as minhas crenças em coisas do tipo religiosos ou outras coisas meio etéreas, que eram nulas até ele ter falecido e que assim continuarm depois de ele desaparecer, apenas uma coisa mudou. Acredito no destino por causa do meu Paizão, e acredito em outras coisas mais, mas principalmente no destino. E o destino dele era precisamente fazer de mim a pessoa que sou hoje, boa. Era isso e também sofrer, sofrer com as pessoas que não eram como ele, muito! E eu sofri com ele também, muito!

Vou-me deitar...

Foda-se

"... O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me umapessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então,foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"? "Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.

A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!

Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!". Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem. O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!". O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)

Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?

Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!". Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”

Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
foda-se!!!

Mas não desespere:
Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”
Atente no que lhe digo!
..."

Millôr Fernandes - Foda-se (Adaptado)


Agradecimentos: Bárbara Silva Rosa

Cafe de Flore

Como poderia tal criatura ter encantado tal ser?
Tal ser distante e abstracto
Tal que apenas parece ter o encanto
Que tal criatura julga crer.

Encanto ampliado por tal desconhecimento
Tal desconhecimento ampliado por tal furtuita presença
Tal furtuita presença
Ficou no pensamento
Tal que criou sentimento
Tal que não a ver um só momento
Cria uma saudade imensa.


(E era esta música que lhe queria mostrar: Doctor Rockit - Cafe de Flore)

Desejos

Depois de um mês apertado como foi o de Janeiro eis que chega o tão desejado e ansiado dinheiro, vulgo remuneração mensal por serviços prestados à entidade patronal, e ainda mal caiu na conta já existe algum destinado a um jantarinho com os suspeitos do costume na cidade do costume. Gostava de pedir 2 desejos para eata noite, que se podem resumir no seguinte videoclip



Simian Mobile Disco - Hustler - "Attack decay sustain release"


Música deste calibre até essas 7 e se possível um grupo destes das 7 até fartar! Vemo-nos por aí esta noite em qualquer sítio de diversão nocturna!


Edit sábado 16-02, 22:15 - O plano era esse mesmo, perdermo-nos por alfama eu, o Mysteron e o Johnny, e assim foi. Saímos ali ao pé do Terreiro do Trigo e entrámos por Alfama a dentro quais turistas esfaimados pelo tão falado e tãopouco visto fado corrido. Fado de café de família, onde canta a mãe, a avó e os clássicos residentes. Fomos jantar à Esquina de Alfama, onde conhecemos a Maria Lisboa, grande senhora sempre bem disposta e sempre disposta a "maltratar" com brincadeiras quem por lá passa. O Lino Ramos, esse cantor mítico com um aspecto demonícao, e uma voz também refira-se mas que sim. Dá-lhe bem no Fado. O Alberto Correia o "Anti comercialização" do fado e com uma boa voz, a Ivone Dias essa mítica do Fado Old School que com os seus 70 e alguns anos ainda bomba como uma jovem e bomba que até fado em Espanhol Cantava com as suas proeminentes glândulas mamárias faz supirar os homens do fado. Mas a anfitriã e a que cativa mais as pessoas a passarem um belo tempo é a Maria Lisboa.



Passámos algum tempo ali naquela esquina, vimos o cozinheio mais que gay, o "caça talentos" qual olheiro do fado que descobriu muita estrela em ascensão do Fado, mas que de foram perdendo. Só a Raquel Tavares é que se se safou. Filha da Maria Lisboa (Descobri agora que até videoclips tem no youtube, aqui por exemplo) e que está na Bélgica e que canta na concorrência, que por Respeito à Maria Liboa não vou mencionar o aqui. Enfim, passámos o tmpo suficente ali naquela esquina para nos sentirmos parte dela. Foi bom, muito bom.

Depois disso, seguiu-se então o clássico. Desta vez com variantes, fomos a pé de Alfama para o Bairro, algo que não faemos muito regularmente, bom! Fomos do Bairro para o Incógnito, também se estava bem. Foipena não termos convenciado a Ana? Carla? Joana? Maria? Raquel? sei lá, ela a vir connosco para onde fossemos a seguir. E fomos, só depois disso é que som do tipo do videoclip do desejo se ouviu. Grupos daqueles nem o cheiro, mas que também não fez falta não fez. Cheguei a casa já atrasado para ir à missa mas cheguei, Não sei bem como também não interessa. O que interessa é que cheguei cheio, completo e contente. Completa de Lisboa, desta cidade que com um pouquinho de imaginação(e dinheiro) nos proporciona noites assim.

Fica aí um cheirinho do ínicio da noite, do fim não pode ser porque não convém.



Have fun

Hard question, long and with few or no sense

Estarão os novos meios de comunicação (entretanto já com alguma idade, ainda assim relativamente novos) tão evoluídos que a percepção da sensação, de um dos lados desses meios virtuais, seja quase fisicamente presente ou será a utilização, por parte do indivíduo, tão grande e intensiva tal que a sensação se esteja a tornar também virtual? Hard question, long and with few or no sense. Ainda assim atrevo-me a enveredar por esta vereda.

Ultimamente tenho passado algum tempo no PC, em comunicação quase contínua através do messenger, blogs, mail e outros tipos mais (desculpem-me os concorrentes dos meios linkados mas estes são os que utilizo, os visados e por isso mesmo referencio-os) em particular com 2 ou 3 pessoas, e uma ainda mais em particular. E engraçada a minha constatação de que a minha percepção sobre a sensação de outrem tem evoluído, apesar de não ter qualquer estímulo físico que permita uma rápida e/ou correcta aferição desta, mas tem evoluído assim. Será possível que apenas através de caracteres, figuras gráficas que demonstram estados de alma e emoções, diferenças na cadeia da conversação, nicknames também eles alusivos a estados de espírito e outras coisas virtuais mais seja legítimo formar uma opinião correcta sobre o que está a outra pessoa a sentir?

Para bem de quem o sente, diria que sim pois assim sente que essa "relação" virtual vai crescendo e tomando forma ("relação", não significa relação entre homem e mulher, flirt, caso amoroso, ou outro tipo de relação que envolva homeme e mulher nos clássicos jogos de amor, mas sim toda e qualquer troca de informação entre dois seres que podem ou não conhecer-se fisicamente), se não se sentisse essa evolução, serviriam de algo as horas perdidas nestas coisas? Bem, a resposta é bastante simples. Sim, claro que se sente que existe evolução mas aqui voltamos à Hard question, long and with few or no sense (nem a quero repetir, reli-a agora e ia-me dando algo mau), no entanto atrevo-me então a voltar a esta.

Será que a percepção de evolução é recíproca de "pólo a pólo", a mim parece-me que não. Parece-me que a sensação virtual é rigorosamente isso, e que brinca com a esperança dos "usuários" de algum dia se transpor então para a realidade e materializar-se. Brincadeira essa que se pode tornar séria caso seja verdadeira a hipótese b) da Hard question, long and with few or no sense, ou seja caso a sensação humana se esteja a virtualizar e perder em bits e bytes e smiles e mails e posts e winks e blinks e feeds e tudo e tudo e tudo.

Sempre preferi the real thing pois é aí que me movo e isso que me move (olhando por exemplo para o post anterior e estabelecendo o paralelismo com o virtual, onde muitas vezes me acontece o que aconteceu mas online e onde o extravasar da emoção é impossível de direccionar), gosto de manter contacto, saber que a percepção é real, mesmo que turvada por más leituras, ter controlo sobre o que sinto e o que penso que outrem está a sentir. Gosto de ouvir as vozes e tirar pequenas imperfeições como um pequeno tremer de uma sílaba que denuncia, por exemplo nervosismo, gosto de olhar as feições e movimentos do corpo e denotar pequenos tiques e acasos que mais uma vez denunciam sensação e outras coisas mais. Gosto de "realizar" e não "virtualizar". Ainda assim sinto-me um ser desta geração que tem de, conscientemente e com gosto, admito, “virtualizar” um pouco.

Devido à minha personalidade, controladora (e por controladora não quero dizer que sou controlador de pessoas, não! Controlador do que se passa à minha volta, ter sempre noção do que se está a passar e (quase) nunca perder o controlo), confesso que ultimamente me tenho sentido desarmado pois a hipótese a) da Hard question, long and with few or no sense encaixa-se mais na minha personalidade e maneira de ser. Ou seja, eu penso que estou em controlo e que sei o que outrem sente ou está a sentir, devido ao background histórico de conversações, caracteres, figuras gráficas que demonstram estados de alma e emoções, diferenças na cadeia da conversação, mails, nicknames também eles alusivos a estados de espírito e outras coisas virtuais mais. (Add-on aqui da amiga que vive comigo, vulgo ex-namorada, a quem li este texto e que mandou o seguinte bitaite que considero ser de extrema pertinência. Será que este “sentir-me desarmado” não é medo de que afinal a percepção que tenho do sentimento de outrem corresponda literalmente ao que outrem sente? Bem, poderá ser sim senhor e até considero que possa ser muito isso, mas como ainda não tinha pensado nesta vertente, vou deixar para uma outra vez. Anyway obrigado croma).

Confesso no entanto que ultimamente tenho voltado aqui, em frente ao PC tentando convencer-me que controlo este mundo, mas basta um segundo para perceber que assim não é. Que tudo o que é virtual assim o continuará a ser até o contrário ser provado. Admiro no entanto aqueles que conseguem manter a sanidade e ter este tipo de comunicação continuada tal que ultrapasse a comunicação real e mesmo assim manterem-se sãos. O que me levaria a outra Hard question, long and with few or no sense que seria divagar sobre a percepção das coisas quando não se tem uma base sólida de comparação (por exemplo a partir de quando e sem ajuda é que se sabe que se vê mal. Se nunca ninguém nos confrontar com a qualidade da nossa visão saberemos nós que vemos mal?). Talvez seja por se terem habituado a este tipo de comunicação que não enlouquecem.

Eu retiro-me com algumas conclusões mas muitas confusões. Seja como seja, o que gostava mesmo era que algumas destas relações maioritariamente virtuais se materializassem, nem que fosse para deixar de ver o smile e ver o sorriso.

Keep in touch

A meio do oceano

Não preciso de aulas de controlo de fúria como o Adam Sandler num filme que vi há algum tempo, onde contracenava com o Jack Nicholson, daqueles filmes clássicos que se apanham a dar na televisão e que se vêm porque sim, apenas porque estão a dar e são do tipo de filmes que não têm nada que pensar. A densidade do enredo é nula bem como as pontas soltas que (não) existem e a clássica moral existente em quase todos os filmes é também inexistente. É portanto um filme excelente para se ver nos dias certos. Esse dia foi um desses dias.

Não sei o nome do filme, e isso também pouco importa, o que importa é que o gajo teve de ter aulas de controlo da fúria, e como dizia eu não necessito desse tipo de controlo porque até tenho algum, para não dizer muito. Até posso ferver em pouca água mas ultimanete, e também devido ao trabalho que agora exerço onde a comunicação com pessoas que não partilha das mesmas ideias que eu é constante e onde essas pessoas têm mais poder que eu, logo as suas opiniões podem ser rebatidas mas caso estas achem que se deve fazer da forma que querem então nada a fazer, essa minha característica "vulcânica" tem vindo a refriar e ainda bem, diga-se. Mas há alturas onde isso não é possível.

Com o avançar do tempo e da idade, cada vez mais penso que devo dizer o que penso e expressar o que sinto, desde que isso não interfira (muito) com as outras pessoas em particular pessoas conhecidas e ainda mais em particular os amigos. Já lá vai o tempo, depois da adolescência e antes da idade adulta, onde por muitas vezes um gajo não dia o que lhe apece porque sim, porque não deve ou porque não pode ou porque outra razão qualquer, hoje em dia a melhor terapia é libertar o que se sente. Foi o caso ontem! Tenho tanto azar ao jogo que até mete nojo, e então há dias em que isso é tão notório, tão notório que ainda mais nojo mete. O que vale é que etava com amigos e que perceberam que o desabafo nada teve a ver con eles mas sim comigo. De qualquer forma aqui fica uma desculpa pública, em particular ao estorninho que me eliminou.

Se ao menos o que dizem os populares fosse verdade, teria razões para conter a ira e redireccionar esse sentimento para o polo da positividade e pensar que a minha sorte com as mulheres seria inversamente proporcional à minha sorte no jogo, mas nem isso. Sei que por falta de paciência talvez. Por para já preferir os amigos a mulheres, pois foi muito o tempo onde estes sairam defraudados em termos de tempo disponível.

Claro que existem excepções! Mas até aí tenho azar. Neste momento tenho meio oceano no meio de um desejo.

P.S.: Sinceramente só tive pena de ter deixado o gin tónico a meio

Up-side-down

E se todas as convenções, relativamente a sobre como me apaixonar, fossem de repente subvertidas? Estou eu preparado para aguentar esta subversão das regras? Sei que por norma sou eu que tenho ideias subversivas e altamente polémicas, defendidas contra tudo e todos. Sei que sou eu que vou contra o instítuido, contra as regras e os regrados, mas porra. Ser apanhado assim de surpresa. Assim do nada, hoje de manhã tive tal pulsão de pensamentos por ela, que me vi obrigado a lhe dizer alguma coisa. Não fui capaz apenas de pensar, tal forte a pulsão, tal forte o pensamento, tal forte a sensação e sentimento. Escrevi-lhe, não tudo o que quis nem o que pensei. Apenas o suficiente para descompressar até um nível aceitável e racional. Normalmente quando tenho estas pulsões de pensamentos consigo-os guardar e interiorizar, hoje não. Abri-me a mim próprio com uma facilidade que até lá não pensei ser possível, enchi tanto que tive de libertar e hoje libertei em letras para quem de direito devia. Para quem me fez sentir o que não senti há muito, tal intensidade que me extravazou. Se estou preparado para conseguir ultrapassar as barreiras existentes?

Não sei. Desde que nos vamos vendo por aí, só os dois sozinhos, já me dou por satisfeito.

E digo mais... (um dia destes)

Cool things 1

Berbershop



Enviaram-me esta experiência por mail. Adorei. Hoje fechei os olhos 3 vezes para ouvir isto 3 vezes. E quase que jurava que da última vez, o barbeiro fez-me um corte na orelha.

Não sei bem o que é. Sei que a técnica se chama Binaural Recording, e proporciona sensações de estar no sítio como nunca senti com uns headphones. Neste caso, estás sentado(a) numa cadeira de um barbeiro ou cabeleireiro (pela vozinha fininha do cabeleireiro diria que é um cabeleireiro e não um barbeiro, whatever.

É muito simples, ponham os headphones, com colunas não funciona, e fechem os olhos. Vão ter uma experiência muito fixe, mas cuidado porque o cabeleireiro pode-vos dar um cortezinho na orelha.

Try it out


Some few words

Não sei se será por ter a formação que tenho, puramente matemática e exacta sem grandes margens de erro e/ou espaços para inventar muita coisa. Eventualmente posso descobrir alguma coisa que já existe no programa onde trabalho, que já existe mas que nunca ninguém implementou e/ou descobriu, mas ela já existia. Não sou um developer sou um funcional, trabalho com o que existe mediante os requisitos de quem quer implementar a solução. Não sei se será por isto ou por simplesmente ter uma capacidade enorme de racionalização das coisas que consigo ultrapassar situações mais ou menos complicadas sem grande transtorno para mim. Elas acontecem e pronto, e se não há nada a fazer não há nada a fazer. Apenas continuar em frente, e de preferência com o mesmo sorriso de sempre.

Confrontado com a minha, ainda actual situação de solteiro, e com uma grande amiga a viver comigo, vulgo ex-namorada, que neste momento é ainda um pouco ainda mais amiga do que já era anteriormente porque acabaram-se as tensões clássicas de relacionamentos, tensões sexuais, sentimentos de pertença, sentimentos de posse, ciumeiras e outras merdas mais que causam alguns transtorno, que confesso sempre gostei de passar por eles e ultrapassar os mesmos, afinal de contas uma relação é isso mesmo, um organismo vivo, que precisa de muita dedicação para dar certo. no entanto o que é certo é que a relação acabou.

Acabou e desde o dia fatídico, conhecendo a pessoa como conheço percebi que, eventualmente seria irreversível, o que me ajudou em grande parte a ultrapassar a situação de uma forma mais ou menos pacífica e relativamente rápida. Tenho, neste momento o coração curado, bem como um sentimento de que ganhei de novo algumas coisas que se perdem com o adiantar das relações, vulgas conversas de atracção por outras pessoa até então proibidissimas devido às vivicissitudes da relação.

Assim sendo considero, apesar de gostar de ter continuado a "namorar" com a rapariga porque sim (eventulamente um dia destes poderei escrever este "porque sim", que ganhei uma melhor amiga mais aberta em relação a tudo. Saíu-lhe de cima o peso dessa palvra morceguíssima que é a"namorada" que turva tanta coisa que não deveria turvar, mas que turva pronto. É assim que acontece, não há muita volta a dar. Tendo estes três pontos assentes, 1º ela deixou-me com argumentos válidos que percebi automaticamente, que concerdei com eles e que já me tinham passado pela cabeça várias vezes, 2º a nossa relação de amizade agora é maior, mais cúmplice, mais franca e mais aberta e 3º sou um ser racional, demasiadamente diria, e percebo claramente quando as coisas precisam de terminar e porque é que terminam.

Tendo estes 3 pontos assentes respondo a uma amiga minha, que questiona o meu amor, atracção física, etç etç etç que eu sentia pela pessoa, vulgo ex-namorada, mesmo antes de ter terminado tudo. Diz ela que por morar na mesma casa com ela, por vezes dormirmos juntos na mesma cama, vulgo única pois o apartamento tem uma sala uma kitchenet e um quarto e uma casa de banho (é tão lindo), não compreende a minha amiga como é possível eu não sentir atracção física pela pessoa, e como tal não acha possível que eu gostasse dela anteriormente. Fará isto sentido? Claro que não! A partir do momento que interiorizei que esta ruptura iria ser definitiva, que interiorizei também o facto de ter de respeitar a pessoa e não a massacrar com tentativas de reatamento baratas e estúpidas tão clássicas nos rompimentos também clássicos.

Tenho esta postura que considero respeitosa, e que é a minha em relação às pessoas em geral. Tenho respeito pelos outros, claro que falho de vez em quando, e em particular por esta pessoa o meu respeito é total. A minha atracção por ela deixou de ser relacionada com vontades físicas e necessárias numa relação para uma atracção normal entre um homem e uma mulher, mas tendo em mente o nosso passado não posso nem quero nem sinto muito essa atracção, até porque há mulheres bem mais giras para quem posso direccionar essa minha característica masculina que é pensar cerca de 50% do tempo, fora do trabalho, em sexo.

Sendo assim tenho de lhe responder que é claro que quando se namora as expectativas futuras são muito diferentes das perspectivas futuras quando não se namora. E se algum tempo antes de a pessoa ter terminado, vulgo ex-namorada, tinha essas expectativas de construir uma coisa a dois com amor e carinhoe sexo e amizade e mais coisas, a partir do momento que compreendo o porquê da separação essa vontade deixa de ser legítima porque seria unilateral. E estar a forçar uma coisa que se sabe à partida que não vai dar, nunca deu resultado. Como ela bem sabe, ou se não sabe vai ficar a saber em breve, espero eu. Porque sim (qualquer dia escrevo o porquê deste "porque sim"), porque se calhar gostava que fosse ela a minha próxima princesa.

Porquê? Sinceramente não faço a puta da mínima ideia E é isso que me apaixona.

Processem-me

Ensaio sobre porquê gostar e não o saberem receber

(Ainda nem sei se o título deste post será este. Para já fica assim, e é destinado às pessoas que não o merecem... Weird)

Again as letras musicais, ou apenas a vontade estar noutro sítio

I speak with her everyday, everynight
She's far away, completely out of sight
Imagination can't smell, taste or see.
Even that i climb the tallest tree.
I don't know her yet
I don't know if i ever will
You're far away, completely out of sight
Am i blinded by the light?

Something tells me my feelings are true
Will you come to me?
I know you do
Will i wait for you?
Let's wait and see.

Everyday and everynight, i wonder...
Who is she?


Qualquer dia componho algo sem ser tipo Jay Jay Johanson desgostos e mulheres, e escrevo tipo Cake sobre mulheres e carros. Se ao menos gostasse de carros...
Have a nice weekend

Contra mim na cidade pequena

Hoje acordei em Lisboa, na minha casa. Adoro acordar naquela casa sem ninguém, levantar-me directamente da cama para o sofá cumprir o ritual clássico da casa só para mim. Continuar a dormir acordado deitado no sofá, e acordar o mais lentamente possível para a vida. Hoje apetecia-me em particular não pensar em fazer nada até ter mesmo de me levantar quando o café começa a faltar na corrente sanguínea. Hoje não seria excepção não fosse eu dos gajos mais esquecidos que conheço.

Faz hoje precisamente uma semana, a minha melhor e mais antiga amiga veio a Portugal, a Catarina, esse manancial de amizade e mais coisas que eu realmente gosto. Fomos comer um italiano, bastante mal confeccionado, que serviu para pormos em dia várias conversas pendentes e falarmos sobre tudo e mais alguma coisa. Depois fomos ao Lounge, bar que frequentamos há já alguns anos e que se mantém fiel e igual ao que sempre foi, algo que me agrada bastante, foi lá ler o Kinich e uma colega. Queriam ir ao Lux, eu queria ir ao Incógnito, ganhou a maioria e acabámos por ir ao já rotineiro Lux. Whatever, a companhia é boa, o sítio é secundário.

Obviamente como já sa´biam os envolvidos, entrar no Lux implica sair de lá quando acabar, já de manhã, e muitas das vezes ficar a cambalear cá fora na conversa com qualquer personagem que aguente até essa hora lá dentro. Ou não cambalear e optar mesmo por sentar num estacionamento à porta a oferecer Benetussin a quem quer que se meta conosco. Sei lá, pode acontecer nunca se sabe.

Acontece que devido a este desenrolar da noite, mais ou menos clássico nos últimos tempos, retire-se-lhe o lux e inclua-se o musicbox e o Europa (na rua do putedo - rua nova do carvalho, como li agora num fórum qualquer enquanto pesquisava para saber se tinham o link para colar na palavra, e com a qual discordo plenamente, eu prefiro chamar-lhe o red district de Lisboa e que peca por não se estender por bastante mais comprimento e estabelecimentos decadentes), cheguei a casa cedíssimo quase à hora da missa. Não fui à missa! Ainda por cima não servem gin nem merendas mistas aquando de provar e beber do corpo do senhor.

Acordo incrivelmente bem, essas 3 da tarde, mes mesmo bem disposto, ligeirmanete cansado porque esta época natalícia e festiva foi demasiado festiva para a minha capacidade muscular, no entanto impecável, apenas um senão. Tinha 27 chamadas não atendidas da minha mãe no telefone, com quem tinha combinado à 1:30 da tarde em Santarém para almoçar e trocar de carro com o meu irmão. Acho que o almoço estava bom, pelo menos recebi feedback nesse sentido. Escusado será dizer que não compareci.

Por esse motivo, não pude hoje disfrutar da minha casa sozinha, cumprindo o ritual em cima descrito e que tanto me apraz. Eventualmente poderia ter convidado algum elemento do lado feminino para jantar, eventualmente teria iso ao cinema, eventualmente poderia ter ido ver algum excerto musical em algum sítio decente e bom, eventualmente poderia ter opções de saída. Sendo assim, fiz 150 quilómetros com um nevoeiro do outro mundo, estou na cidade pequena sentado no sofá verde, mas já tenho que fazer, e sempre que na cidade peuqena se põe o pé fora de casa, tudo pode acontecer, e sempre que acontece nunca é positivo para o corpo. E eu que preciso tanto de descansar. Zzzzt let's go!

As noites com a Catarina valem todos estes sacríficios, em particular quando não a vejo durante meses a fio.

Post Post

Espero que tenham tido um Natal Feliz com os que mais gostam e que tudo o que desejaram para vós e para os que vos são próximos se concretize em 2008 ou mais á frente se for esse o caso.

Eu pedi pouca coisa, mas pedi coisa da boa!
See you around

Captured moments 2

Where to?


Tirei esta foto num click espontâneo sem saber o que sairia dele. Quando a vi no display vi-me automaticamente no meio deles. Eles continuaram, afastaram-se e em poucos momentos a ligação capturada desfez-se. A minha posição não! Continuei entre estas duas figuras, cada uma seguindo o seu caminho natural. Fiquei na dúvida se, na altura me deslocaria para a esquerda e continuar a ser criança ou deslocar-me para a direita e aceitar que estava na altura de seguir a maturidade. Entretanto, e já passou algum tempo, nem sei bem para que lado fui, se tivesse que me posicionar seria mais à esquerda.

Este fim de ano, estive totalmente à esquerda, segui o miúdo e conscientemente deixei-me levar, deixei-me seduzir mais uma vez por esse lado que tanto gosto. Não sei se nunca segui para a direita porque os exemplos que tenho desse lado não correspondem ao que gosto e queria. Conscientemente deixei-me levar, já com uma ideia formada e que se completou faz agora 7 ou 8 minutos. Vou seguir para a direita. Construir em cimento em vez de construir em peças de lego "remontáveis". Não tenho jeito para construções em cimento, sempre foi algo que me fez lembrar esforço, trabalho árduo, medidas exactas e outras coisas mais, coisas definidas ponderadas e com base para lançamentos futuros. Por não gostar talvez, mas afinal de contas já fiz tanta merda por gostar, porque não tentar the ugly side?


Vemo-nos à direita!

Ojective: Queen of Spades



Edit 02/01/2008: Depois dos jantares de Natal, e dessa época, á qual comecei a dar mais valor há cerca de 1 ano e pouco, mas que desrespeitei de certa forma este ano, mantendo na mesma o conteúdo adquirido no espaço de tempo referido. Passada a quadra festiva da passagem de ano, onde mantive a tradição de cerca de 12, 13 anos na forma e conteúdo, posso continuar este post que foi colocado mais ou menos à espera precisamente das formas e conteúdos das quadras festivas que passámos (ok, a forma do Natal não foi a esperada, o conteúdo foi o mesmo). A Rainha de Espadas foi mera coincidência em ser a primeira carta do castelo de cartas, poderia ter sido o terno de paus, calhou a rainha. Como dizia, o objectivo é esse mesmo, o topo da pirâmide, em quase todos os aspectos da minha vida. Foi a minha resolução de fim de ano, com a qual andava já a pensar nos últimos tempos que me levou a por aqui o castelo de cartas, coisa frágil e de trato cuidadoso, porque sabia que o ia abanar, o ia soprar e tentarmandar abaixo. Não me esforcei o suficiente de propósito. A rainha manteve-se no topo e a minha resolução mantêm-se inalterada.

To be continued

Dia de merda, noite de mel

Hoje foi oficialmente o primeiro dia de merda relativamente às condições temporais. Ainda por cima estou num projecto onde é basicamente impossível de estacionar perto, correndo o riscode algum camião me dar cabo do meu querido carrinho. Tenho de estacionar cá em baixo, esta figura é mesmo para ser ressalvada porque é mesmo cá em baixo, meaning that tenho de subir 90 degraus a pique para chegar ao sítio onde estou a desenvolver a minha actividade. Ontem, algumas pessoas que me são queridas ficaram sem presente de natal, pois os filhos da p#$a da gestão de parques de Oeiras deram-me a minha. 60€ de presente, adorei memso.

Hoje descobri que afinal os fatos também se molham. Eu que os uso há algum tempo, nunca tinha molhado um totalmente. Todos têm aquela goma onde as gotas da chuva caem e se espalham em gotas mais pequenas, tipo orvalho, que com uma sacudidela desaparecem e o fato fica incólume. Hoje não! Hoje encharcou mesmo o tecido, do joelho para baixo, aliando o facto de ter as pernas geladas, à lactação dos músculos que começam a ceder mesmo no último lanço de escadas, cheguei à sala de desenvolvimento pronto para ir para casa de novo.

O que me valeu foi o chapéu de chuva que encontrei quando abri a porta, atrasadíssimo a pensar que a molha seria ainda mais brutal do que foi. Abro-a e vejo algo parecido com um chapéu no chão, duas varetas partidas, cabo de madeira parido ao meio, mas aberto. Foi sem dúvida a melhor coisa que me aconteceu durante o dia. Vá lá.

Agora para casa demorei cerca de 1 hora e pouco, ou traduzindo para uma linguagem que me deixa feliz, demorei cerca de 1 album de música. Pensamento esse que me ajuda a relativizar a merda que é o trânsito a caminho de Lisboa em dias de chuva. At least estou em casa no meu canto preferido, já com o pijama em cima do aquecedor a óleo pronto para me horizontalizar no meu mega sofá, com as luzes reguláveis a meia luz, a ouvir mais um ou dois "albunzinhos" e a não fazer nada. Rigorosamente nada, nem no jantar vou pensar.

Teased e outras coisas

Teased by Mysteron, e apesar de não ser propriamente um leitor assíduo de livros, neste momento estou a ler um livrinho, que por acaso só tem 142 páginas, correndo o risco de desvirtuar este desafio mas ao mesmo tempo, pensando na falta de cordialidade que seria não aceitar o mesmo, escolhi uma página ao acaso e transcrevo a 5ª frase dessa página. Saíu na rifa a página 97 e a frase em questão é a seguinte:

A atmosfera é, nestes casos, essencial à circulação da inveja.

In "Portugal, hoje. O medo de existir", de José Gil


Não vou desafiar ninguém para já, até porque livros, como referi não são a minha especialidade, eventualmente ponderarei um novo desafio deste género mais relacionado com música, e assim poder reunir algumas pérolas que possam estar a ouvir ou "re-ouvir". Fica aqui o comprometimento de que irei pensar nisso e trarei desenvolvimentos a lume num futuro próximo.

Entretanto e porque falei nisso, tenho mesmo de mencionar aqui o àlbum que re-descobri passados 3 anos da sua edição, na altura, e confesso, tirei-o de um qualquer programa de partilha de ficheiros musicais, vulgo soulseek, e confesso que estranhei e não entranhei. Esta semana resolvi completar a discografia destas senhoras, as Electrelane, de quem sou um grande aficionado desde o 2001, altura em que descobri o album "Rock it to the moon". Na 6ª feira cheguei a casa e passei para o Mp3 o tal album

The power out


Faixa Birds ao vivo

e que me seguiu todo o fim de semana, absolutamente abrasivo com muito jantar de natal alcool e nao sei bem se algo mais, de 5ª a domingo de manhã, e que é pura e simplesmente um dos melhores albums da minha vida. Estabelecendo um paralelismo com a situação amorosa que vivo há cerca de 3 semanas, será que as melhores coisas da nossa vida já passaram por nós?
Vou descansar agora porque amanhã é dia de inicio de projecto! Yeah
Este Sábado numa qualquer discoteca ali para o Calvário, vulgo W, meio enebriado e talvez algo mais, ainda nem sei bem se posso incluir essa parte na minha disposição fisica, se bem que hoje pense que sim, ontem pensava que não. Estou na dúvida, nem o lábio me tremia mas estava contente e uma beca sensível, não muito, o que me deixou na dúvida. Enquanto dançava ao som da música, algumas pessoas do sexo oposto dançavam por lá também. o som estava um pouco alto, nunca percebi bem porque é que numa discoteca não há uma zona totalmente insonorizada para onde as pessoas poderiam ir falar sem barulho, caso um interesse se manifestasse na "zona de guerra".

Confesso aqui a minha incapacidade física de manter uma conversa em tais condições sonoras, não sei se é de ser um pouco surdo devido aos mega giga watts de som que estas orelhas já suportaram, ou mesmo por apenas detestar esforçar-me para conseguir comunicar e detestar não perceber as coisas e que não me percebama mim, e quase ter a orelha cuspida ou cuspir a orelha dela ou dele. É-me muito dificil compactuar com essa situação, e então esse espaço de conversa deveria existir. Até mesmo para as pessoas que as acompanham não formularem imediatamente a ideia de engate, apenas porque as condições sonoras exigem que a conversa seja mantida nessas condições de proximidade. Admiro as pesoas que não sentem dificuldade em comunicar desta forma.

Ora esse espaço dedicado à conversa, serviria para dissociar ideias pré-concebidas de que as discotecas e sítios nocturnos, muito devido ao facto de os estados de espírito e físicos estarem por essa altura já etilicamente e/ou "outros estados nocturnos", serem sítios onde apenas se procura uma companheira ou companheiro fortuito para essa noite e poderia começar também a ser visto como um sítio onde seria muito mais possível do que acontece hoje em dia, de conhecer pessoas e então depois caso sintam que têm algo em comum, encetar algo mais, fortuito ou não.

Claro que o argumento de que as discotecas são para dançar e não para conversar
Finalmente acabaram os jantares de Natal, sinceramente já estou um bocado farto de tanto jantar e tudo o que isso acarreta, se uns se pautam pela institucionalidade e disso mesmo me queixo. Como por exemplo na jantar da empresa, a saber foi aqui e o jantar foi muito bom, a entrar poucos aperitivos, mas com uma sangria de champagne com frutos do bosque absolutamente fabulosa, foi o ponto de partida, cinco copinhos puseram-me bem disposto antes do jantar muito bom. O vinho nem lhe vi o rótulo, mas quer o branco como o tinto eram absolutamente

Semana de maturação

Esta semana tem sido uma seman onde as partículas em suspensão na minha vida têm assentado no fundo criando uma textura já mais uniforme e delineada, deixaram de cirandar pelo líquido, algumas atingindo o pensamento criando a dúvida e a incerteza. Sem qualquer táctica montada para ultrapassar a situação criada há cerca de dus semanas, a não ser a táctica clássica utilizada por mim nos momentos mais difícies, que é a auto-cura através da recionalização das coisas, não procurando exlicações esotéricas para que me acontece diariamente mas apenas e só enfrentado-as de frente e encarando-as como coisas que acontecem e que não muito se pode fazer para mudar o rumo que as prórias tomaram, principalmente se o seu acntecimento não foi provocado por nós, não há nada a fazer apenas estranhar e entranhar rápido. É isso que está a acontecer de forma gradual e, positiva, neste momento.

Hoje cheguei a casa depois do emprego, já agora e para centrar esta figura tão utilizada de emprego, eu trabalho na CSC Portugal como consultor informático de um ERP, o SAP, onde os projectos tardam a aparecer mas até isso está a sofrer alterações recentes. Prevendo-se evolução a muito curto prazo, vulgo amanhã. ;) (não gosto de usar emoções pictóricas estúpidas, vulgo smiles do teclado, mas aqui teve mesmo de ser). Cheguei com a postura descrita no parágrafo de cima, depois de socializar um bocado com a minha melhor amiga, ela diz-me de lágrima no olho que tem saudades de me abraçar e abraça-me. Fiquei um pouco "à toa", mas não senti que ela quisesse voltar, apenas senti que ela tinha realmente saudades do meu abraço forte e carinhoso, abraço de carinho e amor que sempre lhe dei todos os dias durante muito tempo.

Isto a propósito da táctica que eu não estou a utilizar e que espero que ela não pense que sim. Não estou a fazer pressão por ser tacticamente um move da minha parte, mas apenas e só porque compreendi as razões que ela evocou para a nossa separação, achuei que foram a propósito, bem descritas e enquadradas e logo ai percebo que seria basicamente irreversível a situação. Ora como gosto muito dela, não mudei muita coisa em mim, nem na minha maneira de ser com ela. Apenas retirei alguns pontos que poderiam fazer confusão a ambos, vulgo abraços beijinhos e carnhos a rodos que eram costumeiros na nossa relação. Agora depois disto e apesar de ter sentido que este abraço acrimejante foi apenas um sentimento de falta, de escassez fiquei ligeirissimamente preocupado por eventualente existir nela um pedacinho de vontade de reatar a situação. Espero que sim e que não e que talvez, pelo menos que não se demonstre de tal forma que me agite de novo as partículas já assentes no fundo. Para já foi apenas um leve "abanar da garrafa".

Mudei também para hábitos mais nocturnos, sem que isso signifique alcool e grandes noitadas e escapadas com amigas e outras coisas mais mas também. Sinto-me mais solto e mais leve para poder retomar algumas rotinas que tinha há já muito tempo e que eram mais ou menos travadas, não por ela exclusivamente mas também pelas vivicitudes da relação. Cheguei agora de casa de um grande amigo meu que é perito, por assim dizer em relações com mulheres, tem esse dom apesar de fisicamente não ser o que as mulheres chamam um pão. Tem carácter, é maluco, inteligente, letrado, enfim... um artista. Agora namora com uma mulher de 43 anos, com uns olhos lindos de morrer, personalidade absolutamente deliciosa, bem sucedida, gira. E ele está feliz e quando ele assim está, também eu o estou. Fico contente quando os meus amigos estão felizes, pareciamos duas crianças grandes, com respectiva namorada e mãe a olharem para nós incrédulas como se tivéssemos regressado à infância. Por momentos assim foi.
Cheguei agora e estou feliz, não só por ter estado com ele e sua família, que por vezes foram a minha segunda aqui em Lisboa, estou feliz porque como disse, ando a assentar ideias.

Entrei na semana com mais 125€ do que tinha quando fui à cidade pequena, começou lentamente a semana, mas lentamente foi progredindo para uma positividade não esperada de todo. Cabeça assente, projecto assente, melhor amiga assente cada vez mais e acima de tudo uma certeza que já há muito tenho enraizada em mim. Sempre gostei de mulheres mais velhas, sempre me deram "pica", tem aqele "não sei o quê" que me deixa louco, talvez exriência, talvez outra coisa qualquer, sinceramente ainda não o consegui definir, apenas sei que dão a volta à cabeça. E não, não é ciúme do meu amigo ter uma namorada como a descrevi em cima, mas sim por hoje à noite ter firmado essa convicção, apesar de saber que irei contra as probabilidades ,ou pelo menos frequência.

Em termos afectivos é isso que quero,não excluindo nunca uma eventual relação com umam jovem escultural, média ou mais menos mais jovem que eu, mas no compto geral estas saem a perder contra o que procuro e gostava de ter agora, uma mulher mais velha ou divorciada ou solteira, gira, experiente, com a personalidade clássica de uma pessoa já mais velha, sexualmente activa e receptiva, com uma carreira e que aborde a relação de uma fora já mais à frente. Assim entre os 32 e os 40, é isso mesmo. Mas não fecho a porta a mulheres mais novas que reunam algumas destas condições e que me façam sentir mais novo que elas.

Agora vou-me deitar a ouvir esta pérola musical. Se toda a música fosse assim!


Sofa Surfers - Can i get a witness

Confissões

Confesso, fui eu que sem querer à hora de almoço peguei por engano no teu casaco, não reparei que era o meu nem reparei que era o teu, só reparei que era um casaco e que tinha os boldos fechados e como devo sofrer de alguma doença mental, quando pus as mãos nos bolsos e reparei que estavam fechados, nem pensei automaticamente que os meus bolsos do casaco estão sempre abertos, nem pensei em ver o que tinha nos bolsos nem em mais milhares de coisas que poderia ter pensado que invalidariam esse casaco como o meu. Apenas pensei porque é uqe os bolsos estavam fechados e abri-os, à bruta como faço sempre que compro um fato ou um casaco solto.

Ahahahahahahha, e quando me perguntas se trago teu casaco vestido e eu já tenho o meu, porque também tu pegaste no teu e como viste que tinha os bolsos abertos não pensaste em milhares de coisas que validariam o casaco como o teu. Não! Também tu vestiste, despiste e presumiste que o casaco que eu tinha era teu. Enganaste-te porque nessa altura já o meu era o meu!

At last, the fog is gone

Tenho o coração curado e ganhei uma amiga. Ela já era minha amiga mas eu é que não a via totalmente assim , como em todas as relações há coisas e gestos que não se devem ter para a companheira e coisas que não se devem dier e formas de dizer que não se podem também ter e atitudes que não são recomendáveis e mais condicionantes inerentes a uma relação que se quer saudável mas que provavelmente sem estas condicionantes seria muito mais saudável. Neste momento desta fase estou mais esclarecido, mais convencido de que a situação não vai evoluir. Tenho e tive a plena consciência da irreversibilidade da situação desde o dia fatídico, afinal de contas sou eu que conheço a peça e por isso mesmo a sensação, instantânea, de que nada iria mudar ajudou-me muito a ultrapassar isto. Agradeço também às pessoas com quem desabafei e que, nem sei bem porquê, nunca vieram com aquela conversa lamecha do "Tudo se vai resolver", "Tem calma, é só passageiro", e outras coisas mais, clássicas mas que não interessam para o debelar destas situações. Só pioram! Obrigado por isso.

Ontem ao chegar do cinema, consegui fazer-lhe umas coisas que ela adora, ela conseguiu receber as ditas, vulgo carinhos (seus preversos, já a pensar em merdas!), e senti que estava a fazer aquilo a uma amiga minha que precisava deles, não me estremeceu o coração nem fiquei com vontade de mais, nem com pena de deixar de fazer aquilo. Simplesmente fiz a uma pessoa que precisava, mesmo depois quando nos deitámos continuei durante um pouco a dar-lhe carícias (ela tem uma capacidade de sugar carícias inesgotável). Fiquei a ver um pouco de televisão enquanto ela adormecia, depois do clássico esticão que manda com os pés quando passa da fase quase a dormir para o "adormeci totalmente", olhei para ela e vi-a feliz. E eu feliz fiquei, por isso e por pela primeira ter olhado para ela como apenas a minha melhor amiga com quem contarei sempre que for necessário e por poder finalmente exponenciar a nossa relação de amizade, turvada durante algum tempo pela névoa da relação.

No entanto e para sempre ela será a minha namorada, por isso muito cuidado com o que lhe fazem ou dizem. Beware!

A continuação da tentativa nas letras musicais. Ou só cansaço?

My heart is split in three
A prospect, a friend and she.
Water surrounding one,
The unknown the other,
One besides me.
Who should i choose?
One, two, three...
I chose not to lose.
I've chosen me!

(Edit: Huge possibility of growing)

Apeteceu-me outra vez, começo a perceber os artistas. Quanto mais mamadinhos andam mais produzem. Se não tivesse contas para pagar dedicava-me à "mamação".

Vou sair daqui de onde estou na net está um frio do camandro aqui atrás

Recarregar baterias

Finalmente acabou esta semana que no compto geral não foi muito positiva, ainda que aqui e ali tenha sido manchada por alguns salpicos de felicidade, amizade e outras coisas mais. Até hoje, mesmo no fim da semana de trabalho, houve desenvolvimentos positivos não relacionados comigo directamente mas relacionados com a minha equipa, e que me permitem alargar o sorriso que se esbatia ao longo destes 3 meses. Espero que tenha sido um indicador do que possa acontecer num futuro próximo. Portanto, um final de tarde positivo.Coincide esta "positividade" com a também positiva viagem à cidade pequena, 2 semanas depois de lá ter ido. Confesso que nos últimos tempos tinha negligenciado um pouco a cidade pequena em deterimento da grande, apesar das 3 razões que tenho para visitar a pequena. Quais? Não interessa, um dia destes exponho-as. Interessa sim a viagem, ver a mamã querida, o mano não que está em Londres, quem diria!? o mano que nunca saíu da cidade pequena basicamente arranca numa viagenzinha até terras de nossa majestade (sem capitals porque sou português), portanto não o vou ver, mas é por boas razões.Entretanto i gotta move, senão o Mysteron e o Amaricano não esperam por mim!
Here we go! Have a nice weekend

Edit sábado 12h56m - Acabadinho de acordar, banho tomado mas nem por isso fresco que nem uma alface. Ontem o Mysteron e o Amaricano afinal esperaram por mim e fizemos uma viagem relaxada. As usual as coversas passam sempre por um alargado leque de temas, curiosamente as mulheres nem tomaram uma grande parte do tempo, muita música e assuntos em geral. Quando me deixaram à porta de casa, lá estava a minha mãe no patamar, só a vi quando saí do carro e ouvi "olá filhote", virei-me e lá estava ela a olhar para mim com aqueles olhos de saudade e alegria exfusiante de me ver de novo , que enchem os meus da mesma alegria. Compra-me sempre imensa comida que depois fica por casa mais ou menos abandonada quando retorno à cidade grande. Ontem não foi excepão.

Edit sábado 18h06m - Estava tudo encaminhado para ser uma noite diferente por terras da cidade pequena, ficar por casa sem fazer nada. Mas pronto põe-se um pé fora de casa encontra-se pessoal, e em particular o kinich e está a barraca montada. Autêntico rali das tascas, salvaguarde-se que por aqui o rali tem no máximo 4 quilómetros e engloba 5 estabelecimentos de diversão nocturna ou pelo menos uma tentativa de. Ontem foi mesmo diversão nocturna, com a DJ Rita Zukt num bar aqui, o único decente em termos de estrutura e tudo e tudo e tudo (ainda ssim fraquinho). Good vibes a entrarem por estes ouvidos a dentro por aqui não é fácil a não ser no meu carro.

Gin, gin, shots, mulheres, connects, beijos e mais merdas, misturando estas coisas todas percebi que o meu poder de sedução está ainda no activo e em forma. Falta ainda perder a mania ganha durante os 8 anos de relação, que é não tomar a iniciativa do toque, do segredar ao ouvido e olhar nos olhos com ar de desejo, entretanto acho que vai passar. É como tudo, estranha-se depois entranha-se. Ontem foi positivo, muito positivo apesar de já ter chegado a casa a horas indecentes, de tal forma que poderia ter comprado o pão do dia se me tivesse apetecido entrar numa das padarias exitentes com algum grau de alcoolémia e olhinho em pal plus. Ontem seduzi-me!

Cheguei agora de compras de natal com a minha mãe e a minha prima, fomos a um outlet na qual sofri a pressão da minha mãe, querendo dar-me tudo e mais alguma coisa. Antigamente chateava-me com ela, perde o focus no que quer comprar para ela e dedica-se exclusivamente a ver coisas para mim e maioria das vezes envolve todas as empregadas e/ou empregados dos sítios onde vamos. Maioria ficar a conhecer um tal rapaz que trabalha em Lisboa e é assim e assado e outras coisas mais, mas hoje em dia já não sou capaz de lhe dizer nada, gosto dela ssim e aprendi recentemente a dar valor a tudo o que faz. A minha prima ainda é pior que a minha mãe, conseguiu numa grande superfície (vulgo jardim de cimento na minha gíria e frequentados por mim aí duas vezes ao ano) pegar em todos os artigos de todos os corredores de toda a superfície. Massacre! Whatever, cheguei agora a casa e vou relaxar um pouco num qualquer sofá confortável e com um qualquer radiador virado para mim. After all dormi 4 horas, mas no compto geral as minhas baterias psicológicas estão a recarregar a bom ritmo, as físicas levaram mais um desbste, mas sinto que quem recarrega as físicas são as psicológicas e se assim for este fim de semana vai deixar-me no ponto.
Entretanto fiquem com esta música que simboliza o meu estado de espírito hoje. Muito Bom!








Até jazz

Edit domingo 14h27m - E pronto, lá se passou mais um fim de semana na cidade pequena. Ontem foi mais uma noite boa, passada na companhia do pessoal recorrente nas lides das cartas, vulgo poker Texas Hold'em, todos os que já conhecem aqui mencionados e mais alguns que provavelmente irão conhecer ao longo destas narrativas. Noite tipicamente masculina com 15 marmanjos numa "sanzala" lindíssima, a jogar cartas e a mandar as piadas clássicas em ambientes desses. Aliciante: 125€, 75€ e 50€ de prize money para os primeiros 3 classificados respectivamente. Calhou-me a árdua tarefa de ter de estar 4 horas a ver cartas para arrecadar o primeiro prémio. Não fiquei totalmente deliciado pois imediatamente a seguir a ter recolhido o que de direito era meu assaltou-me a mente um daqueles provérbios estúpidos mas que se entranham e nas alturas em que se aplicam aprecem dissimuladamente para fazer pequenas mossas. "Sorte ao jogo, azar no amor" so they say. Mas confesso que foi pensamento de pouca dura quando olho para a camisola potentíssima que comprei ontem, a.k.a oferenda da mamã, e pensei "ficou barata"! Paguei-lha e gostei!

Iniciam-se os preparativos clássicos de fim de fim de semana na cidade pequena, tupperwares, roupa passada a ferro em cima da cama, camisas passadas em cabides em qualquer porta casa, fatos limpos também em cabides em qualquer porta da casa, todos os chocolates e outros artigos consumíveis que estejam à mão de semear.

A nostalgia de deixar para trás a mamã aparece sempre neste dia, principlalmente quando a vejo de soslaio pelo canto do olho quando entro no carro e desapareço e ela fica no patamar, onde me recebe na chegada, com aqueles olhos de quem recarregou as saudades do seu "filhote" mas esmorecidos pela sensação de que só daqui a algum tempo me vai ver de novo. Dantes não olhava de soslaio para ela, entrava no carro e seguia e não me apercebia disso. Classic kids stuff! Apenas esta senhora pequenina mas a mais forte que conheço ((sem facciosismo o digo (bem com algum então)) me faz pensar em voltar para a cidade pequena. Mas para já não seria capaz, qualquer dia faço-lhe uma surpresa.

Bem, este fim de semana é o clássico aqui na cidade pequena, tirem-lhe o poker no sábado e substituam-no por mais uma noite de sexta e ficam com um ideia mais ou menos accurate do que é um fim de semana por aqui. Fisicamente cansativo com certeza, mas muito muito muito bom mesmo. Está na hora de começar a pensar em fazer qualquer coisa e preparar sacos e tudo o mais para partir mais uma vez para a cidade grande. Aposto que sabem que o tema das conversas será o normal, e cito o Mysteron no Dúvidas "... Conversas profundas, densas, futebol, política, mulheres, finanças, viagens, mulheres, música, cinema, mulheres, fds em Milão/Minde/Braga/Amsterdão/Londres/NYC, mulheres, culinária, poker e mulheres... "
Thanks for watching and keep connected

(Edit: Este post foi actualizado diariamente porque para quê separar quando podemos juntar!)

Almost casual


Sexta-Feira, o mais aguardado dia pela poulação activa portuguesa. Dia dessa figura mítica, existente nas empresas multinacionais ou internacionais e em algumas nacionais, que é o Casual Day. O Casual Day não é mais nem menos que a possibilidade que as pessoas têm de neste dia poderem não vestir, no caso dos homens fato e gravata, no caso das mulheres as coisas que elas vestem durante a semana que me parecem não mudar muito para o casual. É o segundo emprego onde enfrento esta figura e o segundo emprego onde sinto que o casual não foi feito para andar de ténis, t-shirt, sweat-shirt e calças de ganga, vulgo casual entre as pessoas da nossa idade. Quem pensar que é isso "desengane-se", pois pode cair no risco de receber olhares do género, "Olha-me este, pensa que está no bairro alto". O casual hoje em dia é caríssimo, quase mais caro que vestir o belo do fato e da gravata, que confesso, e após algum desconforto nos primeiros meses de utilização me fica bem e confortável, caríssimo porque o casual significa calcinhas Dockers ou parecidas, camisinha aos quadrados de preferência com qualquer animal bordado no bolso e casaquinho catita, com cotoveleiras em pele ou pullovers também com um qualquer animal bordado, para não falar do sapatinho mocassin ou de vela. Eu ando a tentar inserir a calça de ganaga, a custo e com alguns olhares ainda desconfiados vou convertendo um ou dois.

A camisa para para fora das calças é outra conversa!

Captured moments

You're missing


Tirei esta foto faz algum tempo num sítio que me traz algumas memórias, maioria boas outras nem por isso. Estas últimas mais recentes bem mais recentes que a fotografia tirada. É uma das fotografias preferidas, apesar de ter milhares no computador. Gosto de tirar fotografias, prinipalmente a pessoas, rostos, rostos novos ou velhos, mas mais rostos velhos. Enfrentam a câmara com a naturalidade de quem não teme já quase nada. Tenho muitas fotos de rostos velhos. Esta não é de rosto, mas tirei-a preciamente com a intenção de capturar o que capturei.


Sempre a chamei de "You're missing", e simboliza a "desunião" entre coisas, entre sentimentos, entre pessoas, entre sentimentos de pessoas... Já na altura ohava para a foto como sendo eu sem ela, cinzento, oxidado, sem cor, sem brilho, sem a luz, sem nada. Nunca lhe disse o que significava, não sei se algum dia o farei ou se iria fazer alguma diferença mas que a fotografia é dela mas sem ela, é.

Post zzzt

Ter de fazer 20 quilómetros de automóvel, há mais de um ano, sem poder beber café a não ser no fim da linha ou vulgo emprego tem de acabar. Quando mudar de casa(*) o meu pré-requisito terá de ser um café ao lado da porta de casa. Assim, acabo por beber 2 de seguida quando chego ao emprego. O que vale é que as pessoas se adaptam depressa aos hábitos dos outros, estranham mas entranham. Mas que lhes faz confusão faz.

Pumba, pumba, já está! Bom dia

(*) Esperando que ainda demore, tenho um feeling masculino que é capaz de não demorar muito
Edit 13h43m: Feeling debelado

Quem sabe um início nas letras de música. Ou só cansaço?

Laying on the black couch
Staring at the small tree
I realize i'm watching me
I'm lonely with the blue wall
Nobody near besides the TV.
I hear a moan across the wall of blue
I realize that it's neither you or she!
It's inside me!

Apeteceu-me! Isto de me deitar dois dias consecutivos às 5 da manhã e às 8 upa upa, deixa-me assim, absolutamente mamadinho!
(Mais um café para dentro. Estimativa para hoje: 7 ou 8)
Update Delta Cafés 16h14m: 6
Sempre me disseram que era demasiado inteligente, todos sem excepção me dizem isso, pelo menos os que não têm muito mais assunto ou que me conhecem ou em situações onde a capacidade de raciocínio joga um papel visível ou por pessoas com as quais mantenho uma relação mais ou menos alongada e contínua. Bem, para ser sincero considero-me realmente inteligente e com uma capacidade de raciocício acima da média, o que me leva a uma questão fundamental: "Para que é que serve a inteligência?".

Gostaria que todos aqueles que ressalvaram essa minha característica durante a minha vida, em particular os meus professores, me respondessem a esta questão? Sim, porque acabaram, afinal, por repetição contínua (adoro redundâncias), por enfraquecer as minhas outras capacidades, essas sim que aliadas à primeira, que fariam de mim uma pessoal bastante mais bem sucedida. Como o empenho, o trabalho àrduo, a modéstia e mais coisas que não vale a pena estar agora aqui a referir. Como nunca precisei de me esforçar para atingir os objectivos

I love you but i've chosen darkness

Poderá parecer o título de um mega post mega depressivo, e até poderia ser mas não é! É algo de muito bom, pelo menos para mim que adoro música e há já muito tempo que não me surpreendiam como estes senhores. Como podem reparar o nome do grupo é I love you but i've chosen darkness e o EP chama-se, curiosamente, I love you but i've chosen darkness. Apesar de ser contra a compra de CD's originais deixo aqui uns links para uma página não parecida com o Pandora, mas apresenta algumas semelhanças. O Radioblogclub deixo para descobrirem como funciona, mas para quem tem blogs e não gosta de pôr janelas grandes de música ou do youtube ou de outros parecidos, então é esta a opção. Aqui em baixo está a faixa "When you go out"




Enjoy e se gostarem procurem o resto que eu agora tenho de ir ter com o Kinich ver o seu Benfica.


Edit 21:55 Não está a dar ouçam directamente aqui

E se sempre o que quis, o tivesses feito?

Após um fim de semana e um dia sozinho em casa @ lisboa, hoje chega a minha companheira de casa a.k.a. ex-namorada e actual grande amiga. Pelo menos é assim que ela se define, eu ainda não achei denominação para a reorganização efectuada, sei que foi feito o downsizing em termos de contacto fisico e é apenas isso que se sabe até agora. Estou meio perdido, enrolado num turbilhão, não de emoções as i've never been very emotive, de incertezas. (A música que passa agora nos meus headphones também não ajuda muito a clarificar ou definir o que quer que seja. A saber The Field - "From here we go to sublime" - Silent, (Grupo, Album e Faixa), album de 2007 onde os sons electrónicos são misturados quase na perfeição para criar um swirl de paisagens lindas, por onde a mente se liberta e anda livremente, turva qualquer tentativa de pensar em algo menos bom. Por isso mesmo um dos meus albums de 2007, mas não o ideal para concluir o que quer que seja em relação ao turbilhão de incertezas no qual giro freneticamente todos os dias.

Ela chega hoje, apesar de a sua chegada acontecer depois de 4 dias da sua partida nunca estivemos longe, ela émeéssa-me e eu tento ligar. Não gosto muito de escrever mensagens, por muitos motivos que não interessam ou que abordarei de vez em quando. Estivemos quase sempre em contacto durante estes dias, como tem vindo a acontecer desde que nos separámos. Os meus amigos, mas mais as minhas amigas dizem-me que tudo se vai resolver, que tudo vai passar, que voltaremos um para o outro. Afinal de contas são 8 anos, they say. Ora aqui entra essa figura metafórica do turbilhão de incertezas.

Será que eu ou ela queremos voltar um para o outro. Se muitas vezes me parece que sim, pessoalmente falando, muitas outras também me apetece que não. Parece-me que sim porque, ... porque, .... porque sim! É mesmo isso, porque sim. Porque é o esperado, é o que acontece quase sempre, porque está instituído que maioria das vezes assim se passa, mas vendo bem e analisando-me friamente eu não sei se é esse o meu sentimento. Não é que não goste dela, ela é absolutamente espantosa, mas o que se passa é que sinto que o que ela sentiu para terminar comigo eu já o tinha pensado muitas vezes, mas como a adorava (não significa que não a adore, estou a relatar acontecimentos passados, por isso uso tempos verbais passados que não devem ser extrapolados para o presente) e como adoro desafios e sempre olhei para a relação como uma coisa que evolui e ganha contornos novos e barreiras novas e mais altas, foram esses momentos mais difíceis que me fizeram prosseguir sem nunca ter abordado o tema "terminar" mas sim tentar ultrpassar, amando as diferenças e incorporando-as na relação.

Ora o que se passou penso que foi totalmente o contrário, penso que ela "terminou" à primeira, não tentou perceber que factores a estavam a encaminhar nesse sentimento, não os tentou debelar e deixou que eles turvassem a ideia linda que é construir uma relação. Para mais quando fizemos um investimento sério na nossa ex-relação há tão pouco tempo. Finalmente estamos juntos, mas ironicamente estamos separados. Agora não sei se o que sinto é amizade ou amor, quer dizer... eu sei o que sinto e para ser sincero acho que o que sinto e o que sentirei vai ser uma grande amizade, porque não gosto que as pessoas desistam à primeira dificuldade sem lhe dar um bocado de luta, ou que à primeira dificuldade a resolvam no início mas ficando conscientemente a pensar que essa solução não vai durar, como que sabendo que mais dia menos dia vai terminar e não pensem ou tentem realmente resolver a coisa.

Como disse ela chega hoje, já sei que me vai custar imenso quando a vir, dar-lhe um beijo na testa, não poder dar-lhe 10, 20 ou 30 beijos nas bochechas que ela tem lindas. Custa-me todos os dias sempre que chego a casa. Ontem recebi uma mensagem dela a dizer que tinha saudades minhas, e o quanto eu sei que isso é um sinal, um grande sinal (foi uma das razões que a levaram a terminar, foi não sentir saudades minhas todos os dias), mas será que ela tem mesmo saudades daquelas que deixou de ter e que motivaram, em parte, a ruptura? Ou tem saudades de estar comigo por sermos amigos e querer falar. É que se forem as primeiras, eu acho que não tenho saudades!

Pomada para dias semi-frios

Hoje acordei meio melancólico, não sei se da chuva se de ter passado o fim de semana sozinho. Protelei ao máximo o levantar da cama, tanto tanto que acabei por chegar 20 minutos depois do que o habitual ao emprego. Tentei começar a trabalhar e ainda estive cerca de 45 minutos concentrado no que estava a fazer, mas hoje não dá. Pode ser que depois de almoçar consiga ganhar focus embora não me pareça.

Normalmente costumo confirmar estados de espírito com albums de música que correspondam a como me estou a sentir. Hoje voltei a ouvir um albúm absolutamente delicioso, que já não ouvia há algum tempo mas que durante muito me acompanhou no antigo Mp3 de 256 mega, arranjava sempre maneira de o deixar ficar lá. Agora com o novo de 1 Giga, já posso manter lá este cativo! Se bem que para manter os albums que gostaria que me acompanhassem diariamente num qualquer dispositivo informático de transporte de informação, estaria in trouble.




O album é de 2005, o seu autor é M. Ward e o título é Transistor Radio. É um bom disco para acompanhar dias mais ou menos melancólicos mas não depressivos. Gera ondas ositivas mas não afasta os pensamentos que provocam a melancolia. Adapta-se, portanto, bem a esta disposição e além do mais como tem um alinhamento sempre no mesmo tom, é só pôr a tocar e deixar tocar até ao fim sem pensarem nisso. Se eventualmente durante a sua escuta derem por vocês a sorrir, não se preocupem e deixem-se ir.

Twists and shifts

Passam hoje bem mais de 3 anos desde o último post neste blog! O último foi publicado em 27/05/04 por mim! O Blog foi criado em 2003 numa altura em que mudei de casa com uma amiga e um amigo meus! Mudamos de uma casa de Erasmus com 10 pessoas para uma casa na Estrela só os 3, criámos o Blog numa fase de mudança e o espaço, ficou decidido asssim, seria o sítio de desabafos e picardias que juramos nunca ter em casa. A amiga era política, o amigo editor de uma revista de publicidade e eu um estroina que estudava Estatística e Gestão de Informação, com 6 cadeiras feitas em 2 anos e meio!!!!! Foi um dos pontos de viragem no caminho tortuoso que segui até chegar aqui a este momento onde escrevo este post. Entretanto estas 3 vidas seguiram rumos diferentes mas mantêm-se o espaço onde durante um ano e tal muita coisa se escreveu, apesar de não estarem visiveis, todos os posts estão guardados em rascunho, fazem parte do blog, fazem parte de mim e deles. Estão aqui e não sairão!

Vem esta introdução a propósito de viragens, mudanças, sinuosidades, gajos e gajas e casas! Há cerca de 2 meses mais 2 mudnças drásticas ocorreram na minha vida, deixei um trabalho bem pago e estável por um que adoro mas que ainda não produziu grandes efeitos e que me paga substancialmente menos do que o anterior, não interessa! Para mim o que interessa é ser feliz, não consigo estar contrariado contra mim, adoro-me demais para me contrariar. Quando eu não estou feliz eu não estou feliz!!!! E eu mereço ser feliz.

Há cerca de 2 meses e após muitos anos de namoro, vulgo 7, decidimos morar juntos na mesma casa, desculpem a redundância mas ela é propositada pois já tinhamos morado na mesma casa anteriormente mas não juntos, e ser felizes por à prova o tão temido teste de morar juntos! Uhhuhuhhuh, esse passo que tanta gente teme e pinta de negro e benze-se quando nele se fala! Acontece que não custou nada, eu sou um gajo mais ou menos organizado, limpinho, gosto de descanso em casa e de estar com ela. Ela é uma mulher clássica em termos de limpeza, organização e de saber estar numa casa, damo-nos portanto imensamente bem nesse aspecto! 100%.

Acontece que devido a imponderáveis não previstos, mais uma vez peço desculpa pela redundância mas gosto de exacerbar e reafirmar coisas que me parecem de extrema importância, ela deixou de se sentir atraída por mim, não pela desarrumação ou pelos pequenos pormenores da vida a dois na mesma casa, cama e mais merdas. Simplesmente perdeu o interesse sexual por mim, e concordarão comigo que uma relaxão de duas pessoas na casa dos 20, uma, Eu, já muito pertinho dos 30, sem atracção sexual não é nada. Concordam! Óptimo, eu também concordo, concordei, compreendo e compreendi e aceito e aceitei a decisão dela. Agora estamos na mesma casa, da mesma forma como estavamos há 2 meses, ainda a namorar mas agora sem namorar! Somos os melhores amigos, pelo menos é assim que nos definimos e sentimos. Penso que é mesmo isso. Não queremos sair desta casa, não queremos sair um de ao pé do outro, estamos bem um com o outro mas não melos e quecas.

Sendo assim e tendo, neste curto trilho do meu caminho sinuoso, estas 3 novidades decidi recomeçar o "na tua casa ou na minha", só que agora em vez de Histórias privadas e vicios publicos escritos a três, será apenas escrito por mim. No meu cantinho de sonho, na minha casa de sonho, minha salvo seja porque não é minha nem dela e nem sequer nos passam recibo, mas que é um sonho é. E o canto de onde escrevo estas frases é absolutamente fantástico, sento-me aqui ao PC a fumar uns cigarros à janela, de luz apagada a ver a vista, ups á estou eu de novo, e normalmente só consigo sair daqui já meio tarde quando achoq ue não há margem de manobra para mais, after all o dia seguinte é normalmente de trabalho.

Trabalho novo, amizade velha, relação nova e casa nova. 4 factores que mudaram a minha vida neste curto espaço de tempo. 4 factores que muito me fazem pensar e querer desabafar e não conseguir por vezes. 4 factores que me fizeram "re-olhar" para este URL que se iniciou por causa de uma mudança e que agora se re-inventa precisamente pelo mesmo motivo. Para poder ter um espaço onde posso escrever por palavras, eu sou dos diabos mais as redundâncias chiça, o que me vai na alma, que música estou a ouvir, como me estou a sentir, o que vou fazer, com quem quero fazer e onde vou fazer tudo isto e muito mais porque como disse em cima eu quero, mereço e vou ser feliz. Nem que seja apenas um resquício desprezável este espaço vai ajudar-me no objectivo da minha vida! SER FELIZ



(Este é o meu cantinho de sonho! Digam lá que não é lindo!)

Backwards

Ao contrátrio do que deveria ser suposto, este ínicio não começa com uma celebração. Começa no fim, num dia triste, cinzento e talvez dos piores dias da minha existência. Não foi planeado, aconteceu assim. Espero que possa melhorar, embora saiba que a mágoa que me assalta neste dia vá ser didícil de ultrapassar.
A minha alegria deixou-me não sozinho mas sem ela.

Whatever, let's try moving forward. Always forward...