Esta semana tem sido uma seman onde as partículas em suspensão na minha vida têm assentado no fundo criando uma textura já mais uniforme e delineada, deixaram de cirandar pelo líquido, algumas atingindo o pensamento criando a dúvida e a incerteza. Sem qualquer táctica montada para ultrapassar a situação criada há cerca de dus semanas, a não ser a táctica clássica utilizada por mim nos momentos mais difícies, que é a auto-cura através da recionalização das coisas, não procurando exlicações esotéricas para que me acontece diariamente mas apenas e só enfrentado-as de frente e encarando-as como coisas que acontecem e que não muito se pode fazer para mudar o rumo que as prórias tomaram, principalmente se o seu acntecimento não foi provocado por nós, não há nada a fazer apenas estranhar e entranhar rápido. É isso que está a acontecer de forma gradual e, positiva, neste momento.
Hoje cheguei a casa depois do emprego, já agora e para centrar esta figura tão utilizada de emprego, eu trabalho na
CSC Portugal como consultor informático de um
ERP, o
SAP, onde os projectos tardam a aparecer mas até isso está a sofrer alterações recentes. Prevendo-se evolução a muito curto prazo, vulgo amanhã. ;) (não gosto de usar emoções pictóricas estúpidas, vulgo smiles do teclado, mas aqui teve mesmo de ser). Cheguei com a postura descrita no parágrafo de cima, depois de socializar um bocado com a minha melhor amiga, ela diz-me de lágrima no olho que tem saudades de me abraçar e abraça-me. Fiquei um pouco "à toa", mas não senti que ela quisesse voltar, apenas senti que ela tinha realmente saudades do meu abraço forte e carinhoso, abraço de carinho e amor que sempre lhe dei todos os dias durante muito tempo.
Isto a propósito da táctica que eu não estou a utilizar e que espero que ela não pense que sim. Não estou a fazer pressão por ser tacticamente um
move da minha parte, mas apenas e só porque compreendi as razões que ela evocou para a nossa separação, achuei que foram a propósito, bem descritas e enquadradas e logo ai percebo que seria basicamente irreversível a situação. Ora como gosto muito dela, não mudei muita coisa em mim, nem na minha maneira de ser com ela. Apenas retirei alguns pontos que poderiam fazer confusão a ambos, vulgo abraços beijinhos e carnhos a rodos que eram costumeiros na nossa relação. Agora depois disto e apesar de ter sentido que este abraço acrimejante foi apenas um sentimento de falta, de escassez fiquei ligeirissimamente preocupado por eventualente existir nela um pedacinho de vontade de reatar a situação. Espero que sim e que não e que talvez, pelo menos que não se demonstre de tal forma que me agite de novo as partículas já assentes no fundo. Para já foi apenas um leve "abanar da garrafa".
Mudei também para hábitos mais nocturnos, sem que isso signifique alcool e grandes noitadas e escapadas com amigas e outras coisas mais mas também. Sinto-me mais solto e mais leve para poder retomar algumas rotinas que tinha há já muito tempo e que eram mais ou menos travadas, não por ela exclusivamente mas também pelas vivicitudes da relação. Cheguei agora de casa de um grande amigo meu que é perito, por assim dizer em relações com mulheres, tem esse dom apesar de fisicamente não ser o que as mulheres chamam um pão. Tem carácter, é maluco, inteligente, letrado, enfim... um artista. Agora namora com uma mulher de 43 anos, com uns olhos lindos de morrer, personalidade absolutamente deliciosa, bem sucedida, gira. E ele está feliz e quando ele assim está, também eu o estou. Fico contente quando os meus amigos estão felizes, pareciamos duas crianças grandes, com respectiva namorada e mãe a olharem para nós incrédulas como se tivéssemos regressado à infância. Por momentos assim foi.
Cheguei agora e estou feliz, não só por ter estado com ele e sua família, que por vezes foram a minha segunda aqui em Lisboa, estou feliz porque como disse, ando a assentar ideias.
Entrei na semana com mais 125€ do que tinha quando fui à cidade pequena, começou lentamente a semana, mas lentamente foi progredindo para uma positividade não esperada de todo. Cabeça assente, projecto assente, melhor amiga assente cada vez mais e acima de tudo uma certeza que já há muito tenho enraizada em mim. Sempre gostei de mulheres mais velhas, sempre me deram "pica", tem aqele "não sei o quê" que me deixa louco, talvez exriência, talvez outra coisa qualquer, sinceramente ainda não o consegui definir, apenas sei que dão a volta à cabeça. E não, não é ciúme do meu amigo ter uma namorada como a descrevi em cima, mas sim por hoje à noite ter firmado essa convicção, apesar de saber que irei contra as probabilidades ,ou pelo menos frequência.
Em termos afectivos é isso que quero,não excluindo nunca uma eventual relação com umam jovem escultural, média ou mais menos mais jovem que eu, mas no compto geral estas saem a perder contra o que procuro e gostava de ter agora, uma mulher mais velha ou divorciada ou solteira, gira, experiente, com a personalidade clássica de uma pessoa já mais velha, sexualmente activa e receptiva, com uma carreira e que aborde a relação de uma fora já mais à frente. Assim entre os 32 e os 40, é isso mesmo. Mas não fecho a porta a mulheres mais novas que reunam algumas destas condições e que me façam sentir mais novo que elas.
Agora vou-me deitar a ouvir esta pérola musical. Se toda a música fosse assim!