Pensafusos conmentos (as usual), .v

Após uma semana e meia aqui por terras francesas a trabalhar e ser formado como o Formateur Exteriour pour Mangualde, açgo que muito gozo me está a dar, não "aplicacionalmente" já que os procesos estão desenvolvidos, significando que não estou a desenvolver nada, estou antes a receber formação nos processos que irão ser implementados na unidade portuguesa, a preparar os conteúdos da formação e aprender a gerir precisamente isso. Dimensionar salas, dimensionar sets de dados mediante instalações e número de utilizadores. Confesso que ainda hoje estou a juntar as peças deste assignment que, repito, muito gosto me está a dar.

Seja pela equipa simpatiquissima que me está a acompanhar seja pela quantidade de informaçõ que estou a receber e tenho de processar, seja pela proactividade que tenho de ter, seja pela novidade de tal projecto, o que indicia como apregoo sepre aos meus colegas, amigos e outros a diversidade de oportunidades que a minha empresa, a CSC permite na sua multiplicidade de áreas, inerente a coorporação de tal dimensão.

Estou incorporado numa equipa de cerca de 20 e poucas pessoas que não são funcionais SAP, significando que não desenvolveram nada dos processos a serem implementados. É antes uma equipa de tal dimensão apenas e só de gestão do projecto. E por aqui se pode teruma ideiaa da dimensão, do planeamento e do cuidado de planeamento que tem de se ter para conseguir "industrializar" o processo de implementar processos, como um colega que conheci aqui me referiu, o Damien. Pessoa 5 estrelas que entretanto saíu para outro projecto.

Ora toda esta introdução sobre projectos, processos e gestão leva-me precisamente ao pensafuso conmento (as usual), .v que é o efeito que o desespero despoleta na capacidade das pessoas de pensarem como deveriam ter pensado antes dele ter acontecido.

Como sabem, embarquei neste projecto / aventura sozinho. Mais uma prova de que sou capaz, de que quero e de que vou ser capaz de o ultrapassar com distinção, espero e sei. Embarquei sabendo de antemão que as condicionantes não seriam as melhores, tirando, e confeso sem vergonha, a parte financeira. No entanto desde o primeiro dia que cheguei, que aliei esta vantagem às descritas nos parágrafos acima. Confesso também que sabia que iria acontecer mais ou menos isso. Pois sou um apaixonado por aprender e mesmo que a matéria não seja ou da minha área ou do meu interesse ou de outras coisas mais que até agora me desmotivariam, hojeem dia já não sou assim. Gosto de aprender, de ouvir, de aprender tudo o mais que possa. Assimilo bem e tudo. Até me considero um gajo esperto.

O que sempre soube foi que a componente solidão deslocada iria ser parte presente neste projecto. Soube-o e aceitei-o, repito, primeiramente pela faceta fincanceira e depois já de cá estar pela faceta de aprendizagem.

A solidão é fodida! Aquela solidão solidão, solidão total ainda que disfarçada pelas novas tecnologias de informação que permitem contacto diario e constante mas que se necessário materializar-se em algo fisico no imediato não é possível. Então defini a solidão solidão dos nossos tempos da seguinte forma:
"Solidão, é estar sozinho num sítio onde não conheces ninguém, nada nem nenhum caminho e caso necessário alguma destas coisas não tens a mínima hipótese de o conseguir."

Ora este pensamento, para mim, é já claustrofóbico só de pensar nele rodeado de tudo o que nele falta, quanto mais pensar nele quando tudo nele é. Ora os primeiros dias foram a chegada, que parecendo que não desviam os teus pensamentos para outras coisas, a viagem, o cansaço, a novidade das coisas etc e tal, mas que passado algum tempo te assaltam no teu quarto de hotel. Não foram precisos muitos dias até existir "aquele" dia de solidão. "Aquele" onde o pensamento claustrofóbico mencionado antes te assalta e por muito que tentes distrair a cabecinha para outras coisas, tal não és capaz.

Confesso que desesperei, não ao ponto de telefonar para o 112 (número dos 27 da emergência médica) mas ao ponto de não me terconseguido abstrair deste pensamento até ter desmaiado de cansaço. Foi desespero controlado mas desespero, e quero aqui deixar umas palavras de agradecimento a algumas pessoas. Umas recorrentemente presentes quando necesito delas e me compreendem porque me conhecem, ansioso, stressado, vivo, citadino etc e tal, vulgo família e deixo aqui um particular obrigado à minha mamã. Veljina incansável até chegar a casa onde finalmente pode descansar e que por norma temos conversas mais ou menos frequentes de 4 ou 5 minutos ao telefone. Quer por que sinto que ela está cansada e despacho-a para ela ir descansar quebem merece, quer porquerer mesmo despachar sabendo que tudo iria demorar 5 minutos porque depois iria pensar e fazer o que disse em cima, mas que desta vez não o fiz. Senti-a cansada e ela também se sentia, mas abri o coração para ela como faço regularmente e ela compreendeu e continuoua falar comigo mais de 30 minutos até sentir na minha voz algum descanso e reconforto. Obriagdo mamã, e sei que sabes que sei que também tu te deves sentir assim de vez em quando e prometo que mais vezes agora te chatearei mais vezes e não aferirei que estás cansada de mais para estar ao telefone e apressareo a conversa para que vás descansar. Vou de vez em quando demorar mais, porque sei que também tu precisas quer de mim quer do que eu digo.

Outro agradecimento para um sôtora recente que muito prazer me dá conversar com. Gosto das nossas conversas, são diversas ecléticas, de rir, de chorar, abertas, fechas e outras coisas mais. Fazem-me bem as suas "consultas", sinto que estoua ser ouvido e que até posso esteriorizar os meus, muitos sentimentos. Bicho sensível com a capacidade extrema de o não mostrar ou de esperar que as pequeninas coisas que faço quando asism estou passem para quem ouve ou ve ou le ou outras coisas mais. Sinto que com ela é assim, gosto mesmo de perder horas e pele nos dedos a até alguns arrepios sinceros de sensibilidade que não passam para as letras mas que os passo hoje porque sim. Porque stou em reabilitação depois do desespero. Obrigado sôtora recente.

Obrigado a estas pessoas por me terem ajudado a passar a 4 feira terrível, a tal do desespero a tal que me fez ver que em desespero as pessoas ou pelo menos eu tomo ou tomei as atitudes e decisões que em perfeita consciência deveria ter tido, antes dele. Será que é preciso desesperar para tomar as atitudes que deveriam ter sido tomadas anteriormente. Desta vez foi assim, da próxima não o será. Acho que aprendi uma lição, mais uma das muitas que gosto de aprender, como refeir em cima. Gosto de aprender, nem que seja assim da maneiramis desgastante. Envelheci um pouquinho nesse dia. Sozinho, alone, eu, sozinho, ali sozinho.

Mudei de sítio porque sim, porque era o suposto. Porque era assim que deveria ter sidom porque era assim que o queria, porque é assim que deve ser. Porque é assim que se dve agir quando se tem o conhecimento e os argumentos para tal. Aprendi e agora descontraio aqui neste sítio que me parece mais casa, tem mais coisas, no fundo quase as mesmas mas tem aquilo que preciso para não sentir a total solidão. Um pouquinho,mesmo muito puquinho de familiaridade com alguma coisa, que por muito pouco ou quasenada que seja é bem mais do que tive nessa 4ª feira.

Hoje digo-o com vontade. Não estou feliz mas estou bem, bem onde estou e acima de tudo bem comigo por ter desesperado da forma correcta. Transformando-o em aprendizagem e numa melhoria das condições para mim.

Boa noite aqui de um Paris mais próximo para quem mencionei, para quem não mencionei e para quem não preciso de mencionar.

Beijinhos e abraços

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