Pensafusos conmentos (as usual), .iii

Gosto de desconversar, desatinar, argumentar, mandar bitaites, discutir, debater etc e tal. Acho que é assim que se tem uma boa conversa com troca de ideias e de posntos de vista. O que não significa que só gosto de conversar desta forma. Nada disso, refiro-me ao actos descritos na primeira linha deste post. De resto gosto de falar normalmente sobre quase tudo quase todo o tempo menos quando me dá para as manias, cada vez mais raras, da superioridade ou inferioirdade conforme a situação. Mas quando é para debater coisas é assim que o gosto de fazer.

Gosto de parecer que estou em controlo do que digo e, sei-o, que na, larguíssima, maioria isso está a acontecer. Normalmente falo do que penso, baseado no que sei, que muitas vezes não é o suficiente. É, no entanto, o suficiente para me fazer pensar sobre isso sob uma série de perspectivas diferentes, encadear pensamentos para tentar perceber o porquê da coisa. Ou seja normalmente sei o que estou a dizer, não invento, não minto, não ponho muita palha, verbalizo o que pensei e tenho essa capacidade de no momento verbalizar o que penso e à medida que isso acontece consigo pensar em mais coisas relacionadas com o que estou a dizer. facilmente construo cenários assim bem como ao mesmo tempo consigo verbalizar os mesmos.

Claro que uma condição quase sempre necessária para que tal aconteça é existir uma outra pessoa! Claro que se esta condição fosse universal estaria eu muito bem ou, não exagerando, mais contente. Tem de ser uma pessoa, não obrigatoriamente igual a mim, mas tem de ter no mínimos dos minímos a coisa pensada tão ou melhor do que eu, que saiba a coisa, que não tenha pensado na coisa mas consiga imediatamente tecer considerações critícas sobre ela mas com bases anteriormente pensadas. E escrito assim, como sempre de forma difícil e confusa, confere a esta condição precisamente o grau de dificuldade que, para mim, é necessario para a tal acontecer.

Se a estas características a pessoa conseguir manter o nível de debate dentro dos limites aceitáveis, o que significa que pode haver picardia, interrupção, ironia, concordância, rebate, algumas verdades ditas com o mesmo nível que se está a ter (caso se conheça a pessoa) para tentar destruir um argumento que vai ao desencontro da situação, pensamento ou vivência actual da pessoa. Se tudo isto se mantiver então dentro desses limites é perfeito. É assim que gosto de debater, rebater e outras coisas mais.

Absorve-se muito, sente-se que se está a ser absorvido, chegam-se a conclusões. Normalmente o núcleo, se for entre duas pessoas com ele bem definido, é imutável a não ser que se apanhe ou seja apanhado por uma ideia totalmente "absorvente", e mesmo assim terá de ser muito debate e rebate, conclusões parciais e outras coisas mais. Sente-se que se ouve, que se é ouvido, é mentalmente estimulante. Gosto mesmo de discutir assim. Em relação, em amizade, em conhecimento ou desconhecimento. Gosto.

Caso não seja em relação, e mesmo assim poderá ser. Reformulo! Em relação, amizade, conhecimento ou desconhecimento tudo isto se der a beber um copo e a petiscar qualquer coisa num qualquer sítio descontraído, e que permita, pelo simples facto de ser um sítio assim, descomprimir ou distrair um pouco a atenção quando se sente necessidade de tal, e no final uma saída onde tudo o que se tinha a debater foi debatido e se passe á diversão como se teria passado caso não tivesse havido o debate. Com uma cumplicidade um pouco maior devido à troca de argumentos que se teve mas que lá ficaram e aí se começar a conversar, a falar e a rir de coisas perfeitamente normais e de mútuo acordo, então tenho um tempo que considero insubstituível.

NOTA: Não é obrigatório que tenha de sair para a noite ou sair de todo a seguir ao debate. Basta sair com um pouco mais de cumplicidade.
NOTA 2: Entretnto desde o início e o fim, ao contrário da rapidez habitual de escrita, passaram-se 5 conversas e algumas 3 vezes este álbum

Boa noite, vou mas é dormir!

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