No post anterior falo de mudança. Mais uma. Mais uma iniciada por necessidade minha. Há poucas mudanças na minha vida que não o tenham sido assim. Uma delas deu origem ao
re-re-início deste blog. Essa, triste, não foi desencadeada por mim, embora o devesse ter sido muito tempo atrás do que o foi. Wahtever...
Bem... Whatever não! Interessa até um bom bocado para a mudança que vai, novamente, ocorrer na minha vida. Como referi, perdi por antecipação. A pessoa que estava comigo antecipou-se e terminou o namoro nesse dia. Antecipou-se porque eu já tinha pensado nisso há muito tempo. Se faria sentido estar com uma pessoa, espectacular e hoje a minha melhor amiga, que na altura já o sabia não era a pessoa com quem queria passar o resto da minha vida. Mas pronto, sabem como é. Por vezes não queremos perder tudo o que já se construíu e tenta-se e continua-se, maioria das vezes, sem grande sentido. Foi o que aconteceu, continuei sem grande sentido ao passo que a outra pessoa, penso eu, terminou ao primeiro impulso. Ainda hoje não tenho essa certeza, mas também não importa muito. Terminou e terminou bem. Sem nada para esclarecer. E assim é que deve ser! Ficou a grande amizade.
Tem tudo a ver com a situação actual. Antecipação, esclarecimento das coisas, amizade e outras coisas mais.
Esta mudança é o resultado da minha antecipação para manter uma amizade que estava a começar a ficar ameaçada. Desta vez fui eu que me antecipei. Deve ser por ter aprendido com a situação anterior, por ter visto que não vale a pena protelar algo que está destinado a não continuar. Era visível que esse era o caso. As pessoas não mudam muito e quando assim é, quando duas pessoas que não mudam começam a embirrar, então o melhor é uma delas mudar. E mudar fisicamente porque, como referi, as pessoas não mudam. Sendo assim e tendo isso em conta opto por mudar, já que sítios há muitos e amigos muito poucos.
Opto por mudar também porque não gosto que me tratem mal. Eu trato mal muito poucas pessoas e as que trato mal não são as pessoas minhas amigas. Claro que isso poderá ocorrer pontualmente, mas isso faz parte do ser amigo. Pontualmente falhar como as notas de mil, não em situações extremas aí penso que nunca falhei com nenhum amigo meu. Estou sempre presente e confesso que durmo todas as noites com o telefone ligado no máximo para uma qualquer emergência que alguns deles possam ter. Estou sempre lá para eles. Bem... Retomando! Não gosto que me tratem ou falem mal. Fico nervoso, sensível, aflito e outras coisas más mais. Era o caso mais ou menos recorrente. Nada de grave, atente-se. Apenas palavras encadeadas da forma errada, em momentos errados, em dias errados, com conteúdo duvidoso em termos de moral para o proferir. Enfim uma série de coisas que não estavam correctas.
Opto por mudar porque não gosto de ameaças. Muito menos escritas. Sob ameaça reajo. Felizmente é muito rara a vez que me encontro sob ameaça. Raríssima mesmo. Evito ser ameaçado, não sou conflituoso. Eu quero é paz. Cresci a ver conflitos infundados entre pessoas que se gostavam. Aprendi a não o fazer, não tem sentido nenhum. Neste caso, a ameaça estava presente. Escrita ainda por cima. Detesto ameaças escritas, muito menos entre pessoas que moram juntas. Bem, uma das duas optou por falar de assuntos reslacionados com x coisa por escrito, unilateralmente tomou essa decisão e a verdade seja dita, executou-a. Há que dar mérito a essa congruência.
Não pode é ficar escandalizada por ter tomado a decisão de mudar por escrito também. Parece-me aceitável. Tanto assim é que o fiz e mantenho. Tomei a decisão e comuniquei-a por escrito. Como tinha a ver com x coisa, que outrem decidiu abordar sempre por escrito, continua a parecer-me bem que também tenha comunicado a decisão por escrito. Outrem assim não o pensa.
Até há pouco, continuava com uma ligeira impressão que o não deveria ter feito. Acontece que tentei passar das palavras escritas para as palavras faladas e recebi do outro lado mais um pouco de maltrato. Bem, não gostei na mesma porque já refri que não gosto de ser maltratado, mas foi um momento bom. Foi um momento a partir do qual me estou a cagar para o que penso ou o que deixo de pensar.
As pessoas têm também de pensar nas suas atitudes, o reflexo que elas poderão produzir nos outros, os efeitos que têm e a que atitudes levam e não pensar que tudo o que os outros fazem é errado e tudo o que eles fazem é justificado. Há que pensar amigos, pensar. Algo que faço demais bem sei. Todos mo dizem. Defeitos dirão uns, qualidade dirão outros. Defeito digo eu. Mas isso para a minha pessoa. Whatever... Tópico para outro post não para este.
O que me deixa preocupado é que a minha antecipação, por escrito, tomada para slavar uma amizade tenha produzido efeitos contrários. Pelo menos no imediato é assim que está a ser. A aoutra pessoa está determinada em não ser minha amiga. Considero que isso passará, espero verdadeiramente que sim. Continuarei com, pequenos, esforços para que tal aconteça. Vale-me a minha certeza de saber como é que estas coisas funcionam. O tempo é um grande aliado destas coisas.
No entanto, é estúpido que uma pessoa que se tem na mais alta conta de inteligência e saber estar e tudo e tudo e tudo não tenha tido a capacidade de encaixe que seria exigível a alguém de tal calibre e que se tem nessa conta e esteja
mesquinhamente, ok magoada por uma série de razões que não vou mencionar porque são do foro pessoal da pessoa, a bloquear a comunicação e a não querer fazer a 3ª coisa que falei no 3º parágrafo. Ou seja, esclarecer as coisas.
Pois bem minha grande amiga, e digo-o com todo o sentido do que quer dizer grande amiga. Como já te disse mais do que uma vez, tens de ter muito cuidado com a forma como te diriges às pessoas. É que sendo um grande amigo teu, e acredita que o meu telemóvel ficará ligado no máximo à noite para receber uma chamada de emergência tua e sair para onde for necessário fazer o que seja necessário por/para ti, posso mudar de casa e, espero eu, manter a nossa amizade. Outros amigos teus poderão não ter essa possibilidade e ter mesmo de mudar de amiga.
E essa ideia, aplicada a todo o mundo não a ti, entristece-me.
Um bem haja Dada!