Para já não tenho palavras
Bisous
International Correspondant
Cheguei hoje e Paris e o primeiro dia foi absolutamente abrasivo em termos físicos, mais adiante vos contarei com mais pormenores. Para já e como prometido aí em alguns contra comments ficam os meus aposentos de que irei usufruir nos próximos 3 mesinhos (à partida). Estou instalado no PlessisGrandHotel que apesar de ser um Hotel, está reservado para o Je durante 3 mesinhos seguidos. Tem uma cama de casal, uma cama de solteiro, Kitchenet que é absolutamente espectacular, não pelo espaço em si mas pelo que proporciona. Já hoje fui comprar umas coisinhas para ter cá em casa para ir petiscando.
E pronto aqui estou eu, pelas terras do meu homónimo mais conhecido mundialmente a.k.a Victor Hugo que escrevou os miseráveis e que não se deveria estar a referir a mim quando o fez.
(Depois edito isto e ponho as referências necessáriamente obrigatórias quando se fala neste senhor que tem um nome absolutamente lindo e fantástico)
Bon soir mes amis
Á demain
My Team
E por falar nisso, gostaria de os ver chegar a Paris no dia 27. A ver vamos
EDIT 16/07/2008: E não é que vou mesmo!!!!!!!
Porquê remorso?
Searching
Bom dia
Good news
Agora só falta mesmo é arrancar 3 ou 4 mesinhos para arejar lá fora.
E vocês têm novidades?
Talvez por apenas agora ter começado a simplesmente falar dos meus problemas e coisas que me acontecem seja uma coisa hibrída entre a primeira "classe" e uma outra meio diferente que é a de não ter a capacidade suficiente para me lembrar de situações do dia a dia apenas por lembrar, apenas porque sim. Não me passam ao lado nem as negligencio, guardo-as mas em conversas não saem espontanemanete, precisam de se alavancar em conversas que cruzem pontos comuns com elas para que eu me recorde perfeitamente dessas situações. Whatever.
Isto a propósito de um tique? que as pessoas que esperam pela pergunta e/ou fazem a pergunta retórica foram adquirindo ao longo da sua existência, que é a sua quase total incapacidade de ouvir o que as outras pessoas têm para dizer. Quer seja por enquanto estão a ouvir a outra pessoa estarem totalmente focadas no que vão dizer a seguir quando surgir uma das perguntas mencionadas em cima, ou então porque quando fazem a pergunta retórica e recebem a resposta, desprezam pura e simplesmente a respostas com um clássico "Ah sim!?", "Muito bem!", etc etc etc e partem para a sua dissertação sobre a sua vida, aconteciemntos, pensamentos etc etc etc.
Não existirá muita diferença entre as pessoas que o fazem gratuitamente por serem assim, e uma pessoa que precise destes meios para então falar de si e da sua vida. Mas a sensação que fica a quem ouve é totalmente diferente. Quem ouve, ouve por gosto as primeiras pois elas são assim, o ouvinte até se inclui nalgumas situações que está a ouvir e entra na conversa de forma natural. Já no segundo caso, e quando me acontece a mim, a pessoa fica chateada porque percebe perfeitamente que os seus problemas não dizem rigorosamente nada à outra e que esta apenas suportou, normalmente, o pouco tempo em que se esteve a falar sobre os seus problemas, assuntos, etc etc etc para poder então depois, e sem sequer ter ouvido ou retido quase nada, disparar.
Dantes sentia mais isso, pois sempre fui mais ou menos um ouvinte. Não porque gostasse muito de ouvir os problemas dos outros, que pelo menos 90% são perfeitamente negligenciáveis e não deveriam ter sequer qualquer peso no estado de espiríto das pessoas, mas sim porque não era um "falante". Não gostava de falar de mim e das coisas que me diziam respeito. Interiorizava tudo, às vezes até ao limite de informação e quase rebentava. Agora é um pouco diferente, mas devido ao tempo passado sendo da forma descrita em cima ainda sofro um pouco as consequências de o ter sido assim. Isto aliado ao facto de estar fora de casa à quase 10 anos, e o quão este facto turva a percepção dos nossos, família principalmente, dos nossos problemas.
O facto de quando revisitamos os nossos, não levarmos grandes doses de problemas, questões e outros pensamentos mais é porque normalmente visitamos porque queremos ver e estar de novo e sentir carinho, afecto e outras coisas mais deles. Queremos por para trás a semana, semanas, mês ou meses e as coisas que neles se passaram e estar descontraídamente com quem realmente se gosta e tentar precisamente não pensar nisso. O que não significa que não os tenhamos!
Hoje estou bastante diferente, se calhar para azar de algumas pessoas que me ouvem de vez em quando e que devo martirizar com conversas, que no meu caso têm quase sempre uma densidade que por vezes nem eu a consigo perceber. Não percebo ás vezes onde vou buscar, de situações simplissíssimas, extrapolações sobre os porquês delas e os porquês do ser humano ser assim, e porque é que elas acontecem olhando para a evolução humana e os factores socio-económicos que podem levar a que elas aconteçam e uma outra série de coisas que provavelente não tem nada a ver. Mas não é daí que se parte para conversas realmente preenchedoras? Eu acho que sim e gosto. E dantes sentia que estava a ser chato e que as pessoas não estavam a perceber e que nao queriam saber e que queriam fazer a pergunta retórica para começarem a falar. Pois bem, hoje só a faço depois de tentar puxar a pessoa para o lado de cá, de os fazer pensar em outras coisas que não as mundanas.
Como diria uma colega minha, "Tu não sabes falar de coisas fúteis. E isso faz muito bem!", e com alguma dose de razão, ainda tenho alguma dificuldade de o fazer sim, mas à medida que vou crescendo e moldando à sociedade onde me encontro, totalmente, inserido vou aprendendo estas coisas que vão tornando o meu ser mais agradável aos outros.
E vocês têm novidades? :)
Bom dia
Estou aqui estou por aí
Ingrid,
Here is the surname of Vitor Hugo
Vitor Hugo Ferreira
Quitéria
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Ando com algum desejo de arrancar sim. E não me importava muito com que país fosse, apenas arrancar. E não fazendo ainda ideia sobre o que se passa ou se passará. Ou se será apenas um mail para o departamento de recursos humanos e recrutamento interno, sediado em França, da minha organização, a minha querida CSC, tenho de telefonar à minha manager para me pôr a par do que se passa, mas acho que até lá vou apenas imaginar esta senhora Ingrid!
Digam lá se o nome ou o país que vos faz lembrar não é criminoso? :D