Na tua casa ou na minha?

E nomeio este post precisamente com o mesmo título que o meu cantinho de escrita pois como se pode no primeiro post da 3ª série deste canto, 3ª porque em 2003 quando foi criado teve uma 1ª e uma 2ª, 2ª porque existiam uns conflitos entre leitores do Blog e uma das suas criadoras, a minha querida amiga Bárbara Rosa.

Para já não tenho palavras

Deixo apenas umas fotografias que bati por aí num fim de tarde à beira do torre Eiffel. Junto ás prais do Sena onde tive das visões mais idilicas dos últimos tempos não tenho. Tive medo de levar a minha máquina brutal para captar em fotos as imagens que vejo com estes olhos. E nessa noite foram sonhos acordado. Foram visões que não pensei ver, foram rushes de sentimentos que não pensei poder sentir, foi algo que captei e capturei para sempre. Para já não em fotos mas tenho-as bem guardadas e não as tenho sido capaz de transmitir por palavras. Não dá. Em relação ao resto nem tudo é rosas, mas o jardim vai-se fazendo. Condições todas tenho, mas sou um perfeccionista e para mim tem tudo sempre de estar perfeito (menos eu, mas isso e um ponto á parte e não tem nada a ver), e como tal a minha demanda em busca da perfeição é constante e tem surtido efeitos. Quando muito se quer muito se quer e só se tem não por muito se querer mas sim por muito se querer e por muito algo querer muita sorte. A minha sorte é que esse alguém na minha existência tenho sido eu. Acredito em mim. Atrofiado, sempre insatisfeito e ansioso e a querer mais mesmo quando já tenho quase tudo (ou não) e quando não tenho mas me sinto satisfeito com o que tenho então isso é perfeito. E pronot lá estou eu sem conseguir parar de escrever, depois de ter iniciado este post com um "Para já não tenho palavras" mas sim, tenho. Muitas, demasiadas, um chorrilho delas que não consigo pura e simplesmente escrever o que quero como quero o quanto quero. É ímpossivel. E não são só coisas boas, são coisas boas e más e mais ou menos. Coisas... Assim...
Sem palavras








Bisous

International Correspondant

Não tenho tido tempo rigorosamente nenhum para escrever as milhares de coisas que me têm passado pela vida, cabeça, etc etc etc. Como é meu apanágio, já em dias e épocas perfeitamente normais a minha incapacidade de parar de escrever é notória, então quando tenho a cabeça a mil a mais do que os mil habituais então é que o minha capacidade de dactilografar o que quero à velocidade desejada é basicamente impossível. Como tal não consigo e não o faço.

Cheguei hoje e Paris e o primeiro dia foi absolutamente abrasivo em termos físicos, mais adiante vos contarei com mais pormenores. Para já e como prometido aí em alguns contra comments ficam os meus aposentos de que irei usufruir nos próximos 3 mesinhos (à partida). Estou instalado no PlessisGrandHotel que apesar de ser um Hotel, está reservado para o Je durante 3 mesinhos seguidos. Tem uma cama de casal, uma cama de solteiro, Kitchenet que é absolutamente espectacular, não pelo espaço em si mas pelo que proporciona. Já hoje fui comprar umas coisinhas para ter cá em casa para ir petiscando.

E pronto aqui estou eu, pelas terras do meu homónimo mais conhecido mundialmente a.k.a Victor Hugo que escrevou os miseráveis e que não se deveria estar a referir a mim quando o fez.
(Depois edito isto e ponho as referências necessáriamente obrigatórias quando se fala neste senhor que tem um nome absolutamente lindo e fantástico)

Bon soir mes amis
Á demain

My Team

Poderia dizer-vos o porquê da CSC - Computer Sciences Corporation ter apenas como política de marketing, o patrocínio de uma equipa de ciclismo. Mas se pensarem um pouco nisso chegam a algumas conclusões, não tão elaboradas como às que nos foram transmitidas durante a formação. Seja como for aqui está a página da minha equipa nesta volta à França.

E por falar nisso, gostaria de os ver chegar a Paris no dia 27. A ver vamos

EDIT 16/07/2008: E não é que vou mesmo!!!!!!!

Porquê remorso?


Ainda me esforcei para que tivessem acontecido remorsos. Em 5 segundos passou-me, a dor de cabeça essa demorou um pouco mais.

Searching

Acabinho de acordar, sinto uma pulsão imensa de sair de casa e ir fazer coisas. Talvez seja por ter dormido 10 horas, algo que não me acontece muito frequentemente, talvez seja mesmo uma das coisas que menos vezes me acontece por ano, ainda menos que superiorizar-me à autoridade, mas ainda bem que acontece de vez em quando. Mas esta pulsão é automaticamente refriada pelas coisas que têm de se fazer para se sair de casa, tomar banho, almoçar, etç. Ainda que quisessse passar a parte do almoçar para a rua não fui capaz. Convidei 2 amigas minhas, mas ambas têm coisas muito menos importantes para fazer, seja como fôr é o que têm de fazer.

Bom dia

Good news

Eu tenho novidades! Ontem tive a minha primeira revisão salarial, algo que me deixou absolutamente espantado na sexta-feira aquando da comunicação de que tal iria acontecer ontem. Fiquei logo com a sensação de que seria bom, e foi. E mais gratificante do que o que aufiro ter sido aumentado Ligeiramente, foram os motivos que me foram transmitidos, e têm a ver com capacidade, potencial e dedicação. Gostei!

Agora só falta mesmo é arrancar 3 ou 4 mesinhos para arejar lá fora.

E vocês têm novidades?

Gosto das pessoas que automaticamente disparam as coisas que lhes acontecem no seu quotidiano, problemas que passam diariamente, pensamentos que tiveram durante o dia e outras coisas mais que há para falar numa conversa. Não precisam do botão de arranque para começarem a debitar informação e/ou desinformação, sabem quem é a pessoa em frente delas e começam pura e simplesmente a falar sobre as suas coisas. Já as pessoas contrárias não me puxam muito. São as que esperam que lhes façam a(s) pergunta(s) clássica(s) "Então e novidades?", "Então como correu o dia?", "Sempre fizeste aquilo?" ou então fazem perguntas retóricas para as quais não esperam resposta e que têm com principal e quase único objectivo preparar o terreno para que comecem a desbobinar a informação que querem, e outras mais que iniciam então, o que deveria ser uma conversa mas que normalmente, se torna um monólogo ou algo assim do género onde não estão as duas, ou mais, pessoas envolvidas.

Talvez por apenas agora ter começado a simplesmente falar dos meus problemas e coisas que me acontecem seja uma coisa hibrída entre a primeira "classe" e uma outra meio diferente que é a de não ter a capacidade suficiente para me lembrar de situações do dia a dia apenas por lembrar, apenas porque sim. Não me passam ao lado nem as negligencio, guardo-as mas em conversas não saem espontanemanete, precisam de se alavancar em conversas que cruzem pontos comuns com elas para que eu me recorde perfeitamente dessas situações. Whatever.

Isto a propósito de um tique? que as pessoas que esperam pela pergunta e/ou fazem a pergunta retórica foram adquirindo ao longo da sua existência, que é a sua quase total incapacidade de ouvir o que as outras pessoas têm para dizer. Quer seja por enquanto estão a ouvir a outra pessoa estarem totalmente focadas no que vão dizer a seguir quando surgir uma das perguntas mencionadas em cima, ou então porque quando fazem a pergunta retórica e recebem a resposta, desprezam pura e simplesmente a respostas com um clássico "Ah sim!?", "Muito bem!", etc etc etc e partem para a sua dissertação sobre a sua vida, aconteciemntos, pensamentos etc etc etc.

Não existirá muita diferença entre as pessoas que o fazem gratuitamente por serem assim, e uma pessoa que precise destes meios para então falar de si e da sua vida. Mas a sensação que fica a quem ouve é totalmente diferente. Quem ouve, ouve por gosto as primeiras pois elas são assim, o ouvinte até se inclui nalgumas situações que está a ouvir e entra na conversa de forma natural. Já no segundo caso, e quando me acontece a mim, a pessoa fica chateada porque percebe perfeitamente que os seus problemas não dizem rigorosamente nada à outra e que esta apenas suportou, normalmente, o pouco tempo em que se esteve a falar sobre os seus problemas, assuntos, etc etc etc para poder então depois, e sem sequer ter ouvido ou retido quase nada, disparar.

Dantes sentia mais isso, pois sempre fui mais ou menos um ouvinte. Não porque gostasse muito de ouvir os problemas dos outros, que pelo menos 90% são perfeitamente negligenciáveis e não deveriam ter sequer qualquer peso no estado de espiríto das pessoas, mas sim porque não era um "falante". Não gostava de falar de mim e das coisas que me diziam respeito. Interiorizava tudo, às vezes até ao limite de informação e quase rebentava. Agora é um pouco diferente, mas devido ao tempo passado sendo da forma descrita em cima ainda sofro um pouco as consequências de o ter sido assim. Isto aliado ao facto de estar fora de casa à quase 10 anos, e o quão este facto turva a percepção dos nossos, família principalmente, dos nossos problemas.

O facto de quando revisitamos os nossos, não levarmos grandes doses de problemas, questões e outros pensamentos mais é porque normalmente visitamos porque queremos ver e estar de novo e sentir carinho, afecto e outras coisas mais deles. Queremos por para trás a semana, semanas, mês ou meses e as coisas que neles se passaram e estar descontraídamente com quem realmente se gosta e tentar precisamente não pensar nisso. O que não significa que não os tenhamos!

Hoje estou bastante diferente, se calhar para azar de algumas pessoas que me ouvem de vez em quando e que devo martirizar com conversas, que no meu caso têm quase sempre uma densidade que por vezes nem eu a consigo perceber. Não percebo ás vezes onde vou buscar, de situações simplissíssimas, extrapolações sobre os porquês delas e os porquês do ser humano ser assim, e porque é que elas acontecem olhando para a evolução humana e os factores socio-económicos que podem levar a que elas aconteçam e uma outra série de coisas que provavelente não tem nada a ver. Mas não é daí que se parte para conversas realmente preenchedoras? Eu acho que sim e gosto. E dantes sentia que estava a ser chato e que as pessoas não estavam a perceber e que nao queriam saber e que queriam fazer a pergunta retórica para começarem a falar. Pois bem, hoje só a faço depois de tentar puxar a pessoa para o lado de cá, de os fazer pensar em outras coisas que não as mundanas.

Como diria uma colega minha, "Tu não sabes falar de coisas fúteis. E isso faz muito bem!", e com alguma dose de razão, ainda tenho alguma dificuldade de o fazer sim, mas à medida que vou crescendo e moldando à sociedade onde me encontro, totalmente, inserido vou aprendendo estas coisas que vão tornando o meu ser mais agradável aos outros.

E vocês têm novidades? :)

Bom dia
Mais um fim de semana na cidade Pequena, este ligeiramente diferente. Passei por lá nem sabia bem porquê, in fact na 5ª feira antes de ir e já com tudo mais ou menos alinhavado com o João, antes de me deitar parei para pensar porque é que estava a ir a Ourém. Breve descobri a razão. Ela faz-me, de vez em quando arrancar para a ver, essa mega amiga de quem tanto gosto e tanta pena tenho que esteja longe, ainda assim consegue ir mais vezes

Estou aqui estou por aí

Ando com a sensação que a qualquer momento me podem colocar em qualquer parte do mundo, tirando países que não queira e países com conflitos latentes ou existentes. Adoro esta organização, recebo este mail assim do nada só para me dar conhecimento de que andam a fazer pela minha vida

Ingrid,

Here is the surname of Vitor Hugo

Vitor Hugo Ferreira

Quitéria

CSC Computer Sciences (Portugal), Lda
Registered Office: Lagoas Park - Edificio 1, 2740-264 Porto Salvo - Oeiras, Portugal
Registered in Portugal No: 15673/021129

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
This is a PRIVATE message. If you are not the intended recipient, please delete without copying and kindly advise us by e-mail of the mistake in delivery.
NOTE: Regardless of content, this e-mail shall not operate to bind CSC to any order or other contract unless pursuant to explicit written agreement or government initiative expressly permitting the use of e-mail for such purpose.



Ando com algum desejo de arrancar sim. E não me importava muito com que país fosse, apenas arrancar. E não fazendo ainda ideia sobre o que se passa ou se passará. Ou se será apenas um mail para o departamento de recursos humanos e recrutamento interno, sediado em França, da minha organização, a minha querida CSC, tenho de telefonar à minha manager para me pôr a par do que se passa, mas acho que até lá vou apenas imaginar esta senhora Ingrid!

Digam lá se o nome ou o país que vos faz lembrar não é criminoso? :D
Gosto de andar sob stress, o meu coração é uma máquina imparável de "bombeio". Está sempre aceleradíssimo, conseguindo no entanto ficar em estados quase vegetativos de vez em quando, vulgos domingos à tarde principalmente. Vegetativo não no sentido de não pensar em nada, vegetativo no sentido fisíco da coisa, ou seja absorver informação sem o minímo esforço fisico. De resto estou sempre a mauinar coisas para fazer, a pensar continuamente, muitas das vezes

And Now For Something Completely Different

Comprei duas t-shirts novas absolutamente lindas. E dizem merdas fixes e tudo.



Boa noite

Amo

DRAFT