História de Natal 3
São cada vez menos os grupos de amigos que se juntam para cantar as Janeiras. Mas ainda há quem queira contrariar esta tendência. Com os cafés da cidade fechados durante o dia de Natal, o Chave de Ouro é dos poucos redutos onde os bracarenses, cansados da época e das respectivas famílias, encontram refúgio. Foi lá que quatro crianças, cujas idades somadas não deviam ultrapassar os 20 anos, propuseram cantar o “Gingobéu, gingobéu” à volta da minha mesa. Em vez das músicas que tornaram os pais das crianças do Coro de Santo Amaro de Oeiras em milionários, ouvi um:
“É Natal, é Natal,
Morrem criancinhas,
Violadas, violadas,
Nas suas casinhas!”
Depois, seguiu-se uma versão do ‘Asereré’, transformado em “Olhó Bibi”. Dei-lhes um euro e elas lá foram cantar para outra mesa. O sucesso foi tal que devem ter saído do café com dinheiro suficiente para tomarem uns copos juntas. Ou será que são demasiado novas para isso?
Rui
“É Natal, é Natal,
Morrem criancinhas,
Violadas, violadas,
Nas suas casinhas!”
Depois, seguiu-se uma versão do ‘Asereré’, transformado em “Olhó Bibi”. Dei-lhes um euro e elas lá foram cantar para outra mesa. O sucesso foi tal que devem ter saído do café com dinheiro suficiente para tomarem uns copos juntas. Ou será que são demasiado novas para isso?
Rui
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