Circo Social
Anda tudo doido. Voltou "à baila" a discussão em torno da presente moldura penal da interrupção voluntária da gravidez (adianta designada por IVG).
Não tenho paciência para assistir a bailes demagógicos em torno de assuntos sociais em democracias que se consideram perfeitas por políticos considerados credíveis ou maduros ( vulgarmente apelidados de "seniores" no seio das respectivas organizações poíticas).Dizia uma amiga, e muito bem, que esta mania de alguns políticos em catalogar certos assuntos, geralmente os mais controversos, de " matérias do domínio da consciência individual de cada um" não é mais do que uma desresponsabilização daqueles a quem incumbe DECIDIR (em consequência da decisão dos cidadãos expressa na sua eleição por sufrágio directo e universal), mormente no domínio legislativo.
Alguém decidiu referendar aquela que foi a intervenção de Portugal na Guerra do Iraque?!E a reforma do sistema político, inclusive a questão da limitação dos mandatos políticos?! Claro que não! E muito bem! "Decide quem pode, meus amigos".
O resultado do último referendo sobre o assunto em epígrafe só teve uma consequência: a vitória do "status quo"; a vitória do aborto clandestino;a garantia de que a IVG continua(rá) a figurar como um problema de saúde pública em Portugal.
Onde é que estão e o que é que fizeram pelas mulheres e crianças portuguesas todas aquelas pessoas/Movimentos/ONG/Plataformas anti-despenalização da IVG nascidos na altura do tal referendo?! Eram tantos e tão activos e eu nunca mais ouvi falar neles...
Não vou alongar-me mais sobre isto. Não quero.
Termino a louvar a existência de todos aqueles cidadãos que têm a lucidez para perceber que não há lugar a crença religiosa ou cor política em (certos) assuntos sociais. Falo do Bispo do Porto e do meu amigo Pedro D., por exemplo.
Babs
Não tenho paciência para assistir a bailes demagógicos em torno de assuntos sociais em democracias que se consideram perfeitas por políticos considerados credíveis ou maduros ( vulgarmente apelidados de "seniores" no seio das respectivas organizações poíticas).Dizia uma amiga, e muito bem, que esta mania de alguns políticos em catalogar certos assuntos, geralmente os mais controversos, de " matérias do domínio da consciência individual de cada um" não é mais do que uma desresponsabilização daqueles a quem incumbe DECIDIR (em consequência da decisão dos cidadãos expressa na sua eleição por sufrágio directo e universal), mormente no domínio legislativo.
Alguém decidiu referendar aquela que foi a intervenção de Portugal na Guerra do Iraque?!E a reforma do sistema político, inclusive a questão da limitação dos mandatos políticos?! Claro que não! E muito bem! "Decide quem pode, meus amigos".
O resultado do último referendo sobre o assunto em epígrafe só teve uma consequência: a vitória do "status quo"; a vitória do aborto clandestino;a garantia de que a IVG continua(rá) a figurar como um problema de saúde pública em Portugal.
Onde é que estão e o que é que fizeram pelas mulheres e crianças portuguesas todas aquelas pessoas/Movimentos/ONG/Plataformas anti-despenalização da IVG nascidos na altura do tal referendo?! Eram tantos e tão activos e eu nunca mais ouvi falar neles...
Não vou alongar-me mais sobre isto. Não quero.
Termino a louvar a existência de todos aqueles cidadãos que têm a lucidez para perceber que não há lugar a crença religiosa ou cor política em (certos) assuntos sociais. Falo do Bispo do Porto e do meu amigo Pedro D., por exemplo.
Babs
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