Eternamente

Transporta-me para o ar e é como se voasse. Mas sei que não posso voar. E sinto-a minha como sinto até ás entranhas aquelas sensações que em mim nadam e percorrem a pele quando sinto o dedo da mão do braço que não é meu. É tão intenso que sabe ao pouco que deixa.
Resta-me pensar e ouvir ao cheirar o corpo vibrante e sedento do olhar que me beija.

É isto que em mim provoca. Senti-lo-ei até morrer, pois ele nunca será meu.
Não é de ninguém.

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