Masters @ bedtime

Cheguei há pouco a casa do emprego, que anda a tornar-se um pouco chato, quer ao nível dos horários, quer ao nível da fase que está a passar, fase chata de documentação, manuais de utilização, parametrização, ajustes de última hora, atrofios e nervosismos dos clientes que se tornam chatos, muito chatos. Mas pronto, para quem não sabe a consultoria é ser diplomata também, muito diplomata mesmo. Uma característica que muita falta me fazia e que tenho vindo a adquirir. Mas ok quando se gosta do que se faz aguenta-se um pouco mais o que normalmente não se aguentaria. Agora vou ouvir uma pouquinho estes masters, que até já têm myspace e onde podem ouvir mais 3 musiquinhas. Ouvir e fechar os olhinhos um pouco pó relax bem preciso! Nem sei como consigo ligar o PC depois de quase 15 horas em frente a um mas pronto é por boa música? Então seja!

Konono Nº1 live on Gilles Peterson BBC Radio 1



E se quiserem muito muito, sei que irão querer, comprem o seguinte álbum

Konono Nº1 - Congotronics


Se não quiserem comprar façam como eu, saquem! E Sines e o seu FMM aproximam-se!

Alegreza

Há já algum tempo que não tenho tido tempo, mais preciso será dizer paciência devido ao escasso tempo, para publicar aqui umas palavras. Algo que gosto muito de fazer e que até considero terapêutico em alguns momentos. Como a maioria das pessoas também eu utilizo este espaço para desabafos normalmente sobre coisas menos positivas ou com alguma carga mais para o pesado e melancólico. É uma característica dos "blogs pessoais" e extrapolando para a vida real característica de quase todas as pessoas, a felicidade não lhes traz palavras, ou se calhar refraseando, a felicidade não se partilha da mesma forma que se partilham as tristezas, mágoas, preocupações e outros sentimentos mais no espectro oposto da felicidade e outros estados mais deste género.

Quando as pessoas estão felizes, estão felizes. Sabem porque estão felizes mas não conseguem transpor essas felicidade que sentem para palavras ou sons, ou não querem. Acho que sigo o não conseguem. A felicidade não é tangível ou pelo menos tão delimitável como é a tristeza, na generalidade andamos felizes porque existe uma conjuntura que nos faz andar assim, é um bolo de coisas que correm bem e das quais, por norma não conseguimos extrair "aquele" ponto motor de tal felicidade ou apenas da felicidade. Já o contrário não é assim. Conseguimos sempre saber precisamente o que nos deixa tristes, chateados, irados e às vezes mesmo fodidos.

Conseguimos sempre saber que foi aquele estúpido ou aquela parva, que teve aquela atitude merdosa ou aquela frase sem jeito nenhum. Ou aquela acção, ou tantas outras coisas que conseguimos perfeitamente saber que foi aquilo que nos deixou miseráveis e tristes e nesses estados que já mencionei. Esta caractrística, que parece-me ser inerente a todos, a uns bem mais do que a outros, pois conheço pessoas que gostam de se sentir miseráveis, não conseguem ter um minuto de descanso, não conseguem estar sem problemas e quando assim acontece têm de os arranjar, quer seja na vida deles quer seja sorvendo problemas da vida dos outros e querendo ouvir o que se passa e porque se passa e isto e aquilo. Mas tirando esta franja, parece-me a mim que seja uma franja, a caractrística de saber sempre descrever com exactidão o que nos deixa mal pertence à humanidade. Ainda que considere que não deveria de ser assim. Eu pelo menos sou menos assim. Sei perfeitamente o que me deixa feliz bem como sei perfeitamente o que me deixa triste e chateado.

Já do lado da felicidade adoro a incapacidade absoluta e total de esconder estados de preenchimento total de felicidade. Quando se está totalmente feliz é-se, literalmente, incapaz de a esconder das outras pessoas. E o quão bom é estar ao pé de pessoas assim que irradiam felicidade, claro que não podemos ser invejosos porque isso é mau mas pronto, partindo do príncipio que isso não acontece, é fabuloso estar ao pé de uma fonte de felicidade. Mesmo bom.

Isto para dizer que talvez, aqui neste meio, essa característica de apenas escrever as preocupações e tristezas talvez venha ao de cima, ao contrário do que acontece na realidade. E talvez por isso mesmo, aliado ao facto de nos últimos tempos não ter tido paciência por falta de tempo, por ser portador da característica mencionada não tenho escrito nada. Ora fazendo aqui um pequeno silogismo:

Eu tenho a "característica tristeza"
_____A "característica tristeza" faz-nos escrever sobre preocupações
__________Não tenho escrito, logo ando feliz!


Obviamente que estes silogismos carecem sempre de mais explicação e profundidade, mas são um boa base de partida para viagens ao interior da pessoa. No meu caso pode mesmo dizer-se que na generalidade ando feliz, aliás como normalmente. Trato facilmente das minhas tristezas e sigo sempre à procura de algo que as faça esquecer e caso isso não aconteça então tenho sempre um leque de pessoas a quem recorro para, e peço-lhes desculpa por isso mas (também) é para isso que servem os amigos, lhes passar um pouco do meu fardo e ouvir palavras de conforto e ou direcção. Sei porém que se me esforçasse poderia andar menos da forma como ando, porque a felicidade total é complicada de alcançar, existe sempre aquele contratempo ou pequena coisa que não nos deixa estar totalmente nesse estado.

Neste caso ando mesmo bem, cheio de trabalho, com algumas questões que me "melancolizam" e até me entristecem um pouco é certo, e com pouco tempo para escrever, mas isso também significa que não são assim tão incomodativas e que quando tenho tempo livre não o tenho tido para passar tempo por aqui, antes para passar tempo por onde gosto. Na realidade!

P.S.: E por falar em felicidade aqui está uma foto onde ela está no seu estado mais puro. Adoro esta menina, foi ela que me ensinou a gostar de meninos pequeninos. A minha primita Francisca e a felicidade no seu estado mais puro, apanhada por mim.


Joy by Me

Dúvida_existencial_01

Se consigo (quase) sempre o que quero, se não a tenho é porque não quero?

Definição_de_estado_pessoal_001

Antes de definir o meu estado pessoal, gostari de me desculpar perante a minha (vasta) audiência pelo formato do título, mas o meu emprego dá muita importancia a numenclaturas e formatação, pelo que sempre que achar que o título terá continuação num futuro próximo, longínquo ou inalcançável terá a sua denominação terá as palavras unidas pelo underscore e terminadas em 3 dígitos a começar no 001.
Esta nomenclatura deve-se ao facto de ter ponderado sobre até que algarismo a continuação dos temas alfanuméricos chegaria no seu expoente máximo.


Estado pessoal: Neste momento diria que estou em totalmente em "Pal Plus" ou 16:9 às vezes.


Tune



Do álbum "Hércules & Love Affair" dos "Hercules & Love Affair"

Balance

Obviamente demita-se

Sr. Jesualdo Ferreira você é fraco. Fraco treinador, não tem capacidade para treinar uma equipa como o grande F.C. do Porto. Tem medo de jogar com o plantel que tem contra estes mija na esquina chamados Sporting? Tem medo daquela pseudo-equipa? Tudo bem, tenha medo, mas tenha medo com a equipa que deve jogar na final da taça, não invente sempre e invariavelmente nos jogos importantes. Ou então ok invente, mas tem de ter a capacidade de atempadamente verificar que fez merda e que o campeão nacional não está a jogar um caralho muito em parte por uma escolha de merda que fez e que fez com que a equipa não funcionasse e fosse dominada pelo Sporting?

Estou farto de si e da sua mentalidade de merda, retrógada e sem saber fazer. Ganhar o campeonato em Portugal com essa equipa não é nenhum feito histórico, para si poderá ser, com sentimentos de recalque por não o terem reconhecido noutros sítios. E sabe que mais? Têm razão.

Você é fraco! Custa-me dizer isto mas nesta final da taça tinha-o trocado pelo Chalana!

At the end of the day

Untying the mask
photo by Me


Time is the most precious thing in our times
The most precious thing among our things
Untie Time but keep it under control.
Your Time is object of desire by the others,

The others that have all the time in the world.

Thoughts 001

E se Fátima fosse sobre Jesus romaria para lá também, não a pé, nem fisicamente se calhar, mas estaria lá. Para ir ao circo espero pelo do soleil.

Confession

Sweet single beautifull and playfull dreams

Depois de me ter aventurado no desbloqueio do pc para conseguir uma melhor performance da net do vizinho, vulgo "sacanço", e de ter conseguido eis que fico 2 dias sem me conseguir ligar a uma tecnologia que tanto gosto por algumas, bem definidas razões. Agora só me volto a aventurar no fim do mês com mais um álbumzito bem escolhido entretanto, os outros 200, 300 que vou ouvir e gostar vou tentar adquirir de outras formas. Sou um mestre do "sacanço" desde que vim para Lisboa e descobri a netcabo em Janeiro de 2001. Nessa altura com o meu Pentium 3 a 500 (dito assim parece um mega tunning dos PC's, e na altura era) com um disco de 10 Giga, era a loucura.

Todos os meses enchia os 5 Giga que tinha destinados para música, e todos os meses pagava a barbaridade que a netcabo cobrava por cada 100 Mega adicionais, normalmente até perfazer os 3, 4 meses antes de cortarem a TV Cabo e a net. E pronto lá ia o Cristo pagar a conta pornográfica para a fila do Fórum Picoas que demorava eternidades. E queixam-se vocês da loja do cidadão! Este pagamento era literalmente deitar dinheiro fora, pois qual mega tunning dos PC's qual maravilha da técnica, o meu Pentium 3 não tinha gravador de CD's e como naquela altura o meu pensamento era ianda turvado por outras coisas que não o trabalho, as mulheres e o bem estar social nunca me deu para o ir comprar. Apenas alguns, muitos meses depois pensei "Se calhar é melhor comprar algo que guarde os registos musicais que tiro e que apago todos os meses. E assim começou a minha colecção de som, depois de muitos, mas mesmo muitos álbums deitados fora.

Isto a propósito do "sacanço" que por questões monetárias tenho de continuar a praticar, pois se comprasse todos os álbums que gostaria de ter estaria literalmente a meses de ordenado de conseguir saciar a minha vontade mensal de aquisição. "Sacanço" que vai continuar mas agora, e também devido à forte valorização do Euro sobre algumas moedas me faz pensar de forma diferente. Por mês vou escolher bem, assim como vou fazer aqui com a net do vizinho, 3 ou 4 álbums para mandar vir. Ter a capa, as lyrics, os extras, o toque. Enfim the all package. Reganhei essa vontade depois de ter entrado na Rough Trade East Shop @ Brick Lane em Londres, onde entrei descomplexadamente e em pouco tempo parecia uma criança com os olhos a brilhar a ver as capas duras dos cd's que tenho no PC e dos que gostaria de já ter, caso o vizinho não se apercebesse da mostrusidade de gigas que tiraria caso pudesse.

Saí de lá com 2! Um que está aí por baixo de Devotchka e um de M83 - "Saturdays = Youth"(clicar para a página oficial do álbum), e saí de lá apenas com estes 2 porque teve mesmo de ser. Para onde quer que olhasse, o meu olhinho brilhava com vontade de levar ao gajo barbudo da caixa e pagar. Tal ímpeto consumista só me assaltou numa pssagem por uma loja de sapatilhas onde tive para perder o amor a 120 libras. Contive-me! Aqui também, mas foi à pala da saída imediata da loja (sem antes ter percorrido com estes dedinhos centenas de álbums).

Pena tenho de apenas ter começado a ouvir o álbum do post imediatamente abaixo, depois de ter chegado porque também o vi lá. Tive-o bem seguro na mão, mas não para comprar, apenas com desejo de. Agora que o ouço compulsivamente percebo que poderia ter sido uma melhor compra. Sendo assim está então na lista dos a adquirir no fim do mês, sem qualquer tipo de dúvida. Foi ele que me pôs a escrever este texto.

Boa noite vou dormir, e acho que vou por o PC na mesa de cabeceira como fiz ontem e em vez de pôr M83 baixinho e adormecer como há muito não fazia, em paz e escuro total, absolutamente absorvido nas deambulações sonoras do álbum. hoje vai ser o álbum do post imediatamente anterior a este.

E pensar que comecei a escrever este post para deambular sobre o porquê de achar o quão tenho feitio para ser solteiro para sempre. A música faz milagres, assim posso pensar um pouco mais nisso antes de o estampar por aqui, ainda que ache que não mudará muito de hoje para quando fôr.

Peace

Boa semana



Bon Iver - Lump Sum (Live)

EDIT: 06/05/2008 20:14

it wasn't planned. The goal was to hibernate. Justin Vernon moved to a remote cabin in the woods of Northwestern Wisconsin at the onset of winter. Tailing from the swirling breakup of his long time band, he escaped to the property and surrounded himself with simple work, quiet, and space. He lived there alone for three months, filling his days with wood splitting and other chores around the land. This special time slowly began feeding a bold, uninhibited new musical focus. This slowly evolved into days filled with twelve-hour recording blocks, breaking only for trips on the tractor into the pines to saw and haul firewood, or for frozen sunrises high up a deer stand. All of his personal trouble, lack of perspective, heartache, longing, love, loss and guilt that had been stock piled over the course of the past six years, was suddenly purged into the form of song. The end result is, For Emma, Forever Ago, a nine-song album comprised of what's been dubbed a striking debut by critics and fans alike. Bon Iver (pronounced: bohn eevair; French for "good winter" and spelled wrong on purpose) is a greeting, a celebration and a sentiment. It is a new statement of an artist moving on and establishing the groundwork for a lasting career. For Emma, Forever Ago is the debut of this lineage of songs. As a whole, the record is entirely cohesive throughout and remains centered around a particular aesthetic, prompted by the time and place for which it was recorded. Vernon seems to have tested his boundaries to the utmost, and in doing so has managed to break free form any pre-cursing or finished forms. For Emma's tracks consist of thick layers draped in lush choral walls, with rarely more than an ancient acoustic guitar or the occasional bass drum providing structure. Vernon sings the majority of the record in falsetto, which painfully expresses the meanings behind its overt, yet strangely entangled words. This newfound vocal path acts as each song's main character and source of melody. Despite its complexity, the record was created entirely by Vernon with nothing more than a few microphones and some aged recording equipment. This homemade aspect shows itself in sections as creaks and accidentals are exposed in the folds of the songs, but is hidden well by the highly impressive and almost orchestral sound that Vernon managed to produce by his lonesome, within the creaky skeleton of his father's cabin.

Àlbum "For Emma, Forever Ago", pode ser ouvido aqui na íntegra. Que delícia sonora.


Holy Fuck & It's Friday Again

Se tudo tivesse corrido bem hoje seria o 3º dia da seguinte ordem de dias a contar desde 4ª: Sexta - Sábado - Sábado - Sábado - Domingo. Se tudo tivesse corrido bem, como não correu, a semna teve o seu curso normal sendo: Sexta - Domingo - Sexta - Sábado -Domingo. Também não é mau, mas podia ter sido melhor e estar com os amigos por terras algarvias a descansar (pelo menos era o que eu tentaria fazer, sabendo de antemão que com este grupinho, descansar é algo que apenas fazemos sozinhos nas respectivas casas quer na Terra pequena quer na cidade Grande depois das 6 da manhã. Mas gostaria de ter tentado. Mais tempo haverá para isso. Bom fim-fim-de semana marsúpios.

O lado positivo disto é que tenho ainda 29 dias de férias para tirar desde o fim de Maio até ao fim do ano. E por isso cá vou andando descansado, ou melhor, mais ou menos descansado visto que não tenho umas férias há quase 3 aninhos. Ando seriamente a precisar mas está quase. Sendo assim tenho tirado os dias que posso, fins de semana e alguns feriados para fazer o que me deixa pronto para mais uma série de tempo sem férias.

Ficar por Lisboa! Acordar, olhar para o relógio lateral e independentemente de que horas sejam virar-me instantaneamente para o lado contrário (ou só a cabeça se já estiver virado para esse lado). Reflexo que tenho involuntariamente porque nestes dias nem serianecessário fazer este movimento porque quando o faço se fosse dia de trabalho já teria muitas chamadas no telemóvel. Conscientemente como que a dizer ao relógio "Ahahahah, bem que podes marcar essas horas, que seriam, pornográficas num dia normal porque eu, eu vou virar-me para lá e só abrirei a pestana quando me apetecer e depois irei para um qualquer moradouro apanhar sol na venta e ver as vistas e beber Abadias bem frescas e encorpadas e estar horas sem muitos estímulos. É assim que descanso e que gosto mesmo de descansar.

Já à noite a minha forma de descansar é mesmo sair para ouvir um belo som e dançar muito. Dançar tem um efeito brutal sobre a minha disposição no dia seguinte. Mesmo estafadíssimo, basta sair aplicar-lhe um Bombay ou 2 e ouvir uns tunes potentes que o pezinho começa logo a bater, daí até se alastrar ao corpo todo é um instante.

Agora vou põr os headphones e ouvir uns tunes que saquei ontem (finalmente consegui desbloquear a net do vizinho e agora posso tirar umas musiquinhas. Este album andava para chegar há já muito tempo e que bem que ele fica aqui no meu PC.

Para breve insiro aí um videozinho ou música deste senhores. (Myspace dos senhores)

Holyfuck - "LP"

P.S.:

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Enfrentar os medos de frente

Foi uma estadia por Londres onde em primeiro lugar decidi que iria enfrentar de frente (passo a redundância mas gosto muito delas quando acho que se deve realçar o que se pretende dizer) os meus maiores medos. Com a ajuda de barbitúricos ultrapssei um, sem a ajuda de barbitúricos apenas com a minha racionalidade levada ao extremo ultrapassei outro. Sinto-me bem, mesmo bem, tão bem que dei ínicio a uma nova fase de mim. Whatever, mais sobre isto para breve em algo dedicado a isto.

E agora dedicando isto a isso que realmente interessa também não vou dizer muito, estou a desmaiar de cansaçao, preciso de fazer o switch para o modo daily job.

Em Roma sê Romano, em Londres sê Londrino, acho que era isto que pretendia e acho que melhor não o poderíamos ter feito, eu, o MysterOn, o Photoman e o Bruno que não posso linkar porque não tem blog para tal. Fomos Londonners do ínicio ao fim, venho com os gémeos e os pés em sangue, mas venho descansado. Obrigado pelo apoio e pelo companheirismo. Muito bom mesmo, mesmo!

Para a senhora Catarina muitos beijos porque se não fosse com o nível de amizade que tenho por ela e ela por mim ñão sei se teria enfrentado de frente os meus medos tão cedo. Obrigado Marsúpia, you're very very but very special.

Não consigo mais amnhã esperam-se desenvolvimentos, muitos. Photoman, o fotógrafo de serviço tem o manancial fotográfico das 4 londonners.

Good night, over and out

Countdown

From Wednesday night untill Sunday afternoon! Beware, we're going to get you!

How will it end?

Hoje é o primeiro Sábado oficialmente solteiro desde há muito tempo. Precisamente 8 anos e qualquer coisa (sim seu sei!). Solteiro em tudo, apenas levantar, no caso meio assarampantado pelo aspirador aqui da colega de casa, mas refira-se que já eram 13:43 por isso aproveitei e aspirei a ter um Sábado como há muito tempo não tinha. E estou a conseguir, ainda de pijama aqu ina sala a ouvir um bom sonoro, outra vez, diria mesmo porque ontem reaveivei memórias.

Coneguir estar 5 horas de volta de som, descobrir, procurar, ouvir, gostar, descartar, voltar a ouvir, enfim passear por onde gosto, pelas ondas sonoras de grandes músicas. 5 Horas! E que bem que me soube, descobri tanta coisa boa, e decobri que os meus gostos musicais estão cada vez mais ecléticos. Já o eram, mas ontei descobri mais um ou outro recanto que ainda não tinha descoberto. Essas descobertas ficarão para uma outra altura.

Só falhou uma coisa para serem totalmente evocadas estas minhas demendas musicais pela Internet, que foi o gostar muito e sacar de imediato. É uma vergonha este meu vizinho que tem um mega wireless que ás vezes parece que estou ligado directamentre ao modem, mas depois restringe as portas de comunicação com programas de partilha de ficheiros. Does this fit in anyone's head? Seja como for dá para ouvir no youtube, imeem, radioblogclub, myspace etc.

Agora vou por os cremes e sai para a rua, descontraído, ainda mais diga-se d epassagem. Hoje sinto a descontracção a percorrer-me o corpo. Sim! Assim sim! No worries, no schedules, no coffees, no cinemas, no worries about what to do. Mesmo como eu gosto. Bem é melhor ir e vou levar este álbum que já aqui tenho há um mês e uqe me tem acompanhado em demandas mais informáticas e de implementação de sistemas e que tão bem me tem feito para ofucar as conversas de merda que ouço no open space onde desempenho a minha função.



Devotchka - A Mad & Faithful Telling


Fica aqui um video destes senhores ao vivo duma música que não faz parte do álbum mais recente mas que é absolutamente deliciosa. E tem um título que gosto muito, e que adulterei um pouco para servir os meu gosto que é terminar com um ponto de interrogação. Os meus sábados costumavam ser assim. Acordar, estar e nunca fazer a puta da mínima ideia de como iriam acabar, espero o mesmo hoje. De novo



How it ends - Devotchka
Hoje é o primeiro Sábado oficialmente solteiro desde há muito tempo. Precisamente 8 anos e qualquer coisa (sim seu sei!)

Yousday

Depois de ter dormido 11 horas ontem, sinto-me preparado para mais um mês a dormir mediocramentemente just as i like it pois vou ter tempo para dormir e descansar lá mais para a frente que, francamente, não penso que esteja a muitos anos de distância. Sendo assim continuemos neste ritmo até dar. Até gosto dele assim, deste "arritmo" que possuo e cultivei desde sempre. Estudei previsões na faculdade e acho que estas me levaram a contrariar as mesmas.

Hoje estou aqui fresquinho que nem uma alface. Ando fresquinho, devido a uma série de coisas boas que me têm acontecido nestes últimos tempos, sempre com algumas coisas menos boas pelo meio, mas que seria da vida se fossem só alegrias? O que interessa é que as coisas boas se sobreponhaam às más e isso tem acontecido muita vez. Só há uma coisa que descurto imensamente que é o mar... Não curto o mar. Se não fosse esse punheta andaria ainda mais fresco, mas pronto! O mar há-de secar, quando a água potável das nascentes começar a secar e nos tivermos de virar para a dessalinização da água do mar deixarão de haver ilhas, talvez uns ribeirozitos que se passarão até de bicicleta! Whatever

Mais um dia aqui no projecto do Metro de Lisboa, esta semana sozinho em modo de gestão. PC do Metro à frente onde se trabalha e esta semana PC da CSC ao lado (pareço o Jean Michel Jarre dos PC's), phonezinho na orelha com bom som a bombar para a cabecinha. Trabalho tão melhor com sonoro do bom. E basicamente é por isso que escrevo. Já tenho este álbum há muito no PC mas devido a mudanças e outras coisas não pude disfrutar dele anteriormente. E cá estou eu a abanar a cabecinha. O que vale é que quando um gajo é "Doutor" pode basicamente fazer o que lhe apetece que ninguém acha muito estranho! Ces't çá, curto! Mas curto mais este albumzinho.




Aqui não tenho acesso ao youtube por isso vou por um link do Imeem que também serve, mas depois fica um videozinho, talvez não da mesma que agora insiro. Mas também, são todas tão potentes que pouco interessa, até poderia por aqui o álbum todo.


E porque é que a música nao é toda assim?

Killing (my) time

Como se não bastasse a minha tendência para dormir pouco diariamente, algo que não preciso muito para ficar reestabelecido para mais um dia at the office pois necessito de 6 horinhas, vá! para descansar. Nesta semana este senhor aqui em baixo na fotografia, o Dexter Morgan




tem feito mais do que eliminar os bad guys mas também tem eliminado as minhas 6 horinhas de sono, reduzindo-as aí para metade, bem como me fez esta semana ter dormido 2 noites na sala. Seja como for recomendo vivamente a série, fugindo dos temas clássicos e apontando baterias para outro tipo de assuntos. Sem problemas ou lições de moral é mesmo impecável a puta da série. Pena que já esteja a terminar de ver a season 2.

Twists and shifts 2

Passou a semana passada, a semana de 29 de Março a 7 de Abril, a semana do reinício de mais uma fase da minha estadia por terras Lisboetas, que se iniciou hà já algum tempo, ainda nem sequer andava na faculdade e vim passear, como costuma dizer a minha mãe, a Lisboa. Diz ainda que vim conhecer Lisboa à noite nesse ano, já longínquo, mal ela sabe, ou aliás sabe perfeitamente mas como qualquer mãe tem o seu lado de negação no que toca às atitudes e comportamentos e aventuras dos filhos, que essa descoberta foi contínua desde sempre, até hoje continuo nessa demanda que é descobrir e re-descobrir Lisboa. Gosto de andar por aí, perder-me e achar-me a seguir e voltar a perder-me, sorver Lisboa e os Lisboetas, Lisboa antiga suja, feia e má e eclética e em ruínas, onde não há carros nem o barulho constante do circular dos pneus, Lisboa portanto. É nela que gosto de morar, foi nela onde morei sempre desde que aqui estou, tirando os últimos 6 meses onde morei numa Lisboa diferente da que gosto. Gostava do motivo pelo qual ali morava e gostava do sítio onde morava, um T1 lindo de morrer, pequenino mas absolutamente fantástico, gostava da mobilidade que me dava para chegar a qualquer sítio em pouco tempo, gostava de uma série de coisas mas que eram coisas acessórias, que não determinavam a minha estadia por ali, até porque como referi Lisboa não é ali.

O motivo por ter ficado ali era outro, era um culminar de uma aventura iniciada há quase 8 anos atrás, o construir a base de lançamento para algo maior. O motivo bastava para ali ficar, até poderia ser ainda em menos Lisboa, esse motivo era bonito e merecedor, claro que nunca trocaria Lisboa pela motivadora do motivo, mas quando se pode aliar o útil ao agradável é sempre melhor não é? Seja como seja, o motivo acabou, por alguma razão apareceu a desmotivação, em mim presente numa camada (in)consciente há já algum tempo, nela não sei se também mas presumo que sim, pelo menos quero crer que sim, porque sim, porque senão não! Aconteceu o que eventualemente alguns de vocês saberão. Aconteceu e foi aceite, conversado e ninguém se magoou (muito). Foi um processo que dentro da tristeza clássica foi bem conduzido e bonito, fruto das pessoas envolvidas e do que tihamos em comum, e ainda partilhamos e partilharemos para sempre, estes aspectos pessoais não serão rompidos assim do pé para a mão. O que teve de ser "despartilhado" foi o sítio físico onde moravamos os dois. E que dureza foi ter de deixar aquele sítio, descrito em cima, não pela pessoa mais pelo sítio.

Pelo sítio porque sim, porque era pequeno para os dois, porque a intersecção de espaço era demasiadamente grande para que os índividuos presentes em cada um se pudessem redescobrir como individualidades, como unos e pessoas sozinhas. Readquirir a sua forma pessoal sem "ruído", sem forças de atrito, e quando falo nestas dificuldade de afirmação dos índividuos não as menciono inteiramente direccionadas para coisas do coração, pelo menos por mim falo, direcciono-as para o plano físico de espaço, o redescobrir de coisas que reprimimos porque vivemos em comunidade e o respeito por certos limites existentes tem de existir. Sozinho não, posso fazer tudo o que gosto como gosto quando quero como quero, e se estas premissas interferem com o plano de bem estar físico da outra pessoa então temos um choque. Ora detestando choques de todo o tipo, preferi sair. Abruptamente é certo, mas teria de ser assim pois a percepção da outra parte envolvida neste processo não se iria abrir tão cedo. A casa era dela, durante o dia e durante a noite, ela morava lá. Eu não! Eu ia lá à noite para dormir e tentar ter um pouco da minha vida pessoal, que é precisamente no horário pós laboral. Vida essa que durante a semana é naturalmente e maioritariamente feita em casa a fazer o que bem apetecer, pelo menos quando se é solteiro e bom rapaz. Acontece que isso não vinha a acontecer nos últimos tempos, porque o meu tipo de vida em casa chocava com o dela e, sendo um rapaz com alguma dose de respeito pelos outros, em particular por este outro, sentia a minha vivênvia que tanto ansiava por redescobrir turvada por condicionantes que não me mereciam rebate ou aborrecimento. Verdade seja dita, que desde o dia da ruptura senti que mais tarde ou mais cedo teria que ter mais espaço, pensei que fosse mais tarde o que não aconteceu. Aconteceu mais cedo, e mais uma vez para fugir ao choque, à luta de galos e a outras merdas que causam ferida, mudei!

Morais Soares, assim se chama a rua onde moro de novo. De novo porque já morei la um ano. E coincidência das coincidências moro precisamente no mesmo prédio e no mesmo andar e na mesma casa. Não lhe chamaria voltar às origens porque isso seria voltar à casa de Erasmus onde morei 2 anos e meio com mais 10 cabeças, 3 fixas portuguesas, Eu, o João Alentejano e a Catarina de Mação e 7 variáveis que iam rodando. Muito boa gente passou por ali, muito amigo e amiga ficou, muita loucura se passou e pouca coisa se fez. Nesses anos fiz 6 cadeiras em 27, mas valeu a pena. Anyway e recentrando o tema, moro de novo na Morais Soares com as mesmas pessoas que deixei por lá quando saí em 2006, não dizendo que tudo se mantém igual, está tudo parecido e ainda bem, porque essas pessoas marcaram a minha vida. Ela faz parte da minha família e a sua família parte de mim. São meus amigos, gostam de mim e eu deles, são pessoas que me acolheram, bem eu também sou uma pessoa muito fixe, para quem merece sou um doce e para eles a minha doçura é quase total, mais ainda neste momento que estou mais, sei lá o adjectivo que hei-de por aqui, uhmmmmm... aberto vá! Falo mais e ouço mais, e ela (a pessoa linkada em cima deve sentir isso) e ainda bem porque ela merece.

E agora pronto, estou lá a morar ainda não nas melhores condições porque desde cheguei que as minhas tralhas continuam espalhadas pelo armário e pelo chaão, confesso. Ainda não tive tempo de reorganizar as coisas como quero. Vai ser este fim de semana, vou passar o fim de semana em casa em organizações para finalmente ter o meu espaço, motivo pelo qual abandonei a outra casa. Confesso que quando mudo de casa, e muitas casa já tenho no currículo, gosto de chegar e fazer logo tudo para que me sinta no meu espaço imediatamente, estranho um pouco lugares estranhos nos primeiros tempos. Este não é estranho e talvez por isso não tenha tido essa necessidade imediatamente.

Mas o motivo principal que me levou a nem sequer pensar nisso foi uma pessoa que se mostrou muito especial. Sabia que ela ia chegar e planeei o meu tempo todo para ela. Queria fazer-lhe ver que ela estava enganada em 1 ou 2 coisas em relação a Lisboa. Lisboa essa que curiosamente é onde ela passa o tempo que cá está. Muito pouco diga-se, anualmente uns dias diria. Lisboa é aquela rua, a Morais Soares, Lisboa é a continuação daquela rua pela Paiva Couceiro até Sapadores e daí para a Graça e daí para o Miradouro de Nossa Senhora do Monte (fabuloso) e daí para a explanada da Graça e daí para o Castelo e daí para a Sé e daí para o terraço do Mercado Loureiro e daí para Alfama e daí para a Baixa e daí para o Chiado e daí para o Bairro e daí para a Bica e daí para o Cais do Sodré e daí para Lisboa novamente. Lisboa é por aqui, vistas e escadas e velhos e paralelos e outras coisas mais. Lisboa é por aqui altos e baixos e eléctricos e subidas ingremes e descidas vertiginosas e pessoas livres. Lisboa é por aqui bares pequenos, sons grandes, recantos de lazer bons, festas em largos e na rua. Lisboa é suja e cosmopolita, Lisboa não cansa às primeiras nem às segundas nem no resto da semana. Lisboa é bom para se estar. Lisboa é linda.

Queria fazer-lhe ver isto, não sei se fui bem sucedido mas acho que pelo menos a ajudei a mudar um pouco a ideia que tinha, pelo menos assim o espero. Já tinha falado dela por aqui neste espaço. Conheci-a quando veio cá fazer um visita precisamente quando morava na Morais Soares em 2006. Circusntâncias diferentes, posturas diferentes, tudo diferente à excepção da casa. Nunca deixámos de ter contacto, tem sido uma relação engraçada, à distância. Mas relação meramente, uhmmmmm sei lá como dizer... relação. Ultimamente mais afincada através destes meios de comunicação novos que tanto abomino mas que com ela até se tornavam suportáveis, e não por estar interessado ou por existir relação ou intenção de. Apenas porque sim, porque é bom estar com ela, nem que seja pela impossibiliade de isso acontecer de outra forma. O que é facto é que nos conhecemos finalmente, precisamente na semana da minha mudança para o mesmo sítio (redundante eu sei mas já o expliquei anteriormente). Mudança essa que tinha em vista conseguir o meu espaço e voltar a ser eu, redescobrir-me.

Adiei essa reconquista uma semana por causa dela, e qual sequela "Before Sunrise" e "Before Sunset" gostei quer da primeira semana e ainda mais desta 2ª semana. Dei-lhe o meu tempo e o meu espaço, recebi o mesmo dela e foi bom, muito bom. Até tenho saudades dela, saudades do tempo que passámos e a sensação que não foi apenas por termos pouco tempo que fizemos o que fizemos, tenho a impressaõ que mais tempo houvesse, mais tempo igual ao tempo que passámos pasaríamos. Para ela e só para ela um grande beijo de saudades.

Agora espero que eventualmente possa existir um terceiro filme, talvez quem sabe o "Forever Sunshine".

Edit: Agora está na hora de me redescobrir como indíviduo em casa. E ai como gosto de mim!!!!

She left again

Há algum tempo atrás escrevi isto para ela. Um mistério, "so she was back then". Uma saudade imensa "so she is right now".

Back then
Como poderia tal criatura ter encantado tal ser?
Tal ser distante e abstracto
Tal que apenas parece ter o encanto
Que tal criatura julga crer.

Encanto ampliado por tal desconhecimento
Tal desconhecimento ampliado por tal furtuita presença
Tal furtuita presença
Ficou no pensamento
Tal que criou sentimento
Tal que não a ver um só momento
Cria uma saudade imensa.



Right now
Tal criatura encantou tal ser,
Tal ser distante e abstracto
Tal que mostrou o encanto
Que tal criatura fez verter.

Encanto verdadeiro vertido com sentimento
Tal sentimento criado pela presença
Que não durou o suficiente
Para lhe chamar um momento.
Um demorar de uma obturação de um milésimo
Um instantâneo do tempo
Que este momento
deveria ter.

Ficou a imagem de tal criatura,
Tal linda, tal doce, tal pura...
Tal que, tal ser
Não quer mais fotografias
Antes o seu sorriso
Todos os dias.


O resto digo-lho a ela.

"Back then" queria mostrar-lhe o música do Dr. Rockit - Café de Flore que ela não utilizou, "right now" mostrei-lhe esta (entre muitas) que sei que vai ouvir muita vez, e que adoro também. Toda a música devia ser assim, bem como as mulheres deveriam ser como esta marsúpia. :)



Dj Shadow - Organ Donor