Merdas

Detesto a distância e até pode ser que venha a sentir algumas saudades de coisas que ela faz fazer para se manter suportável, coisas que quando a distância é pouca, mínima ou nula não se fazem e nem sequer se pensam. É possível que sim ainda que troque essas saudades de fazer essas coisas por fazer outras presenciais num segundo.

Sempre pautei as minhas relações (pessoais, profissionais, de amizade e outras) pela total confiança no outro lado. É assim que construo e mantenho as minhas relações. É a pedra basilar de todas elas. E é assim que continuo a ser.

No entanto a distância turva-me o discernimento. Passo por um gajo ciumento como o caraças, um gajo controlador, um gajo que não curte que a outra pessoa saia, um gajo inseguro, um gajo que não confia, um cachopo resumindo isto tudo numa palavra.

Dizer que é apenas da distância é injusto pois misturado com ela vem o que sinto pela pessoa em causa. Estas duas coisas juntas deixam-me como não sou. Se adicionarmos comunicação à distância e "tracking" à distância sem controlo nenhum na emoção das palavras e sentimentos, isto tudo junto dá uma pessoa que não é o Vitor Hugo, mas que para quem não o sabe bem é mentira. Enfim...

Sentir-me assim deixa-me passado pois não sou nada assim. Sou um bocadinho de todas essas coisas que enumerei mas sempre tranquilíssimo em relação à relação.

Enfim... merdas!

Going out

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