Pensafusos conmentos (as usual), .ii
Janeiro foi um mês complicadíssimo, o início de Fevereiro o tempo de reconciliação, reestruturação e definição do caminho a seguir. Este exercício mental foi duríssimo. Mente fervilhante de pensamentos contínuos por vezes dá nisto. Engarrafmentos mentais que impedem uma fácil resolução do caso. Ainda que, admito, este tenha sido dos mais duros testes contra mim. Foi um Eu versus Eu complicado, porque apesar de todos sermos como somos, felizmente não somos apenas um. Somos vários que juntos formam o Eu.
Normalmente, um desses nós, quando em disputa com um outro, tem sempre a razão, não interessa qual desses nós nem contra qual desses nós, interessa sim, que, o que tem razão impõe-na facilmente e a resolução aparece, mais ou menos, rapidamente e mais ou menos pacificamente. Não foi o caso. Senti uma luta intensa pela posse da razão pelos meus eus envolvidos. E não foram apenas, dois ou três ou mais. Foi uma luta de Eu! Foi complicado. Felizmente e mais uma vez, após batalhar horas e dias a fio com pensamentos sobre o que seria indicado para mim lá acabei por definir uma vez mais o caminho a seguir e, como quase sempre, voltei a sorrir. Ainda bem!
Isto vem a propósito de uma pequena viagem que efectuei desde que cheguei ao escritório. Li os blogs das manas de quem tanto gosto. Por várias razões que ambas sabem. Família como digo com a mais velha. Admiração como digo com a mais nova. Não as vou referenciar porque apenas elas devem saber a quem me refiro, e isso basta-me. Nesta pequena e rápida incursão que fiz aos seus blogs reparei que falavam sobre desejos, vontades, maneiras de ser e de como ser e não ser e acima de tudo ideais!
Ideais de estar, ter e ser. É a isto que se resume a luta diária que mantemos contra nós próprios e à qual me referi em cima para o supracitado perídodo de tempo, que é amostra suficiente para extrapolar para todos os períodos desde que exisitimos conscientemente.
Esta luta seria muito mais fácil se fosse apenas interna, sem estímulos exteriores que influenciam os nós e que dificultam ainda mais a tarefa de pensarmos rigorosamente o que é melhor para eu, pois esses estímulos exteriores potenciam as diferenças entre o como somos, como queremos ser e as novas figuras inseridas pelos estímulos exteriores: o como quem queremos ser, o como quem queremos ter e o como quem queremos estar. O como quem queremos ser e ter é assunto, mais ou menos, "resolvível" já o como quem queremos estar é um assunto diferente.
Diferente porque é muito mais complicado que decidir sobre o que ter ou ser. Mais complicado porque não há idealização possível sobre com quem se quer estar. Existem umas ideias base sobre como gostríamos que ela(e) fosse, umas ideias generalizadas sobre comportamentos gerais. E como se não bastasse esta indefinição sobre com quem queremos estar ainda se acrescenta a merda dos eus que formam o eu. Que, tal como sobre tudo, tem ideias, gostos, perspectivas, ideais diferentes.
Ora se como não bastasse a nossa incapacidade de definir rigorosamente o ideal de pessoa para nós, esta dificuldade aliada às mesmas incapacidades que os nossos eus têm também para o mesmo assunto dá uma salganhada de ordem tal, que nunca conseguiremos definir rigorosamente, nem saber precisamente quem é que queremos para nos acompanhar o próximo, algum, muito, quase todo, todo o tempo.
E não é isso mesmo que é bonito? Mostar que afinal tanto pensamento sobre quem e porquê é totalmente infrutífero, porque no final de contas quem escolhe não és tu, nem os teus, chatos, eus.
É ela(e).
Normalmente, um desses nós, quando em disputa com um outro, tem sempre a razão, não interessa qual desses nós nem contra qual desses nós, interessa sim, que, o que tem razão impõe-na facilmente e a resolução aparece, mais ou menos, rapidamente e mais ou menos pacificamente. Não foi o caso. Senti uma luta intensa pela posse da razão pelos meus eus envolvidos. E não foram apenas, dois ou três ou mais. Foi uma luta de Eu! Foi complicado. Felizmente e mais uma vez, após batalhar horas e dias a fio com pensamentos sobre o que seria indicado para mim lá acabei por definir uma vez mais o caminho a seguir e, como quase sempre, voltei a sorrir. Ainda bem!
Isto vem a propósito de uma pequena viagem que efectuei desde que cheguei ao escritório. Li os blogs das manas de quem tanto gosto. Por várias razões que ambas sabem. Família como digo com a mais velha. Admiração como digo com a mais nova. Não as vou referenciar porque apenas elas devem saber a quem me refiro, e isso basta-me. Nesta pequena e rápida incursão que fiz aos seus blogs reparei que falavam sobre desejos, vontades, maneiras de ser e de como ser e não ser e acima de tudo ideais!
Ideais de estar, ter e ser. É a isto que se resume a luta diária que mantemos contra nós próprios e à qual me referi em cima para o supracitado perídodo de tempo, que é amostra suficiente para extrapolar para todos os períodos desde que exisitimos conscientemente.
Esta luta seria muito mais fácil se fosse apenas interna, sem estímulos exteriores que influenciam os nós e que dificultam ainda mais a tarefa de pensarmos rigorosamente o que é melhor para eu, pois esses estímulos exteriores potenciam as diferenças entre o como somos, como queremos ser e as novas figuras inseridas pelos estímulos exteriores: o como quem queremos ser, o como quem queremos ter e o como quem queremos estar. O como quem queremos ser e ter é assunto, mais ou menos, "resolvível" já o como quem queremos estar é um assunto diferente.
Diferente porque é muito mais complicado que decidir sobre o que ter ou ser. Mais complicado porque não há idealização possível sobre com quem se quer estar. Existem umas ideias base sobre como gostríamos que ela(e) fosse, umas ideias generalizadas sobre comportamentos gerais. E como se não bastasse esta indefinição sobre com quem queremos estar ainda se acrescenta a merda dos eus que formam o eu. Que, tal como sobre tudo, tem ideias, gostos, perspectivas, ideais diferentes.
Ora se como não bastasse a nossa incapacidade de definir rigorosamente o ideal de pessoa para nós, esta dificuldade aliada às mesmas incapacidades que os nossos eus têm também para o mesmo assunto dá uma salganhada de ordem tal, que nunca conseguiremos definir rigorosamente, nem saber precisamente quem é que queremos para nos acompanhar o próximo, algum, muito, quase todo, todo o tempo.
E não é isso mesmo que é bonito? Mostar que afinal tanto pensamento sobre quem e porquê é totalmente infrutífero, porque no final de contas quem escolhe não és tu, nem os teus, chatos, eus.
É ela(e).
5 comentários:
Ah pois é...!
ps -gosto de te ver/ler assim...
Abraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO
Também eu! Já tinha saudades porra!
Confesso que também!
Abreijos
pessoa linda :) **
Ó! Assim coro!
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