Oh não, a Paixão pode ser mãe da indolência!!!

Hoje, e depois de uma breve reflexão, uma das minhas crenças emocionais foi fortemente abalada.
Sempre acreditei que a Paixão só podia ter efeito revivificador, efeito este que dotaria as pessoas intelectualmente activas de uma postura pró activa e tranversal a todos os aspectos da sua vida. A pró actividade daquela categoria de pessoas dever-se-ia ao facto de estas (supostamente) possuirem discernimento para perceberem que a Paixão é uma dádiva (apesar de conquistada) sazonal e como tal tudo o que de bom dela bebemos deve ser recionalmente aproveitado e devidamente aplicado.
Entre outras coisas, poderia servir para mudarmos a cor de certos aspectos da nossa vida, funcionando, por ex., como uma lente de contacto fluorescente através da qual seria impossível detectar quaisquer aspectos cinzentos, tão comuns no nosso mundano quotidiano.
Sendo uma fonte de energia, e energia é, por sinónimo, capacidade de produzir trabalho, deveria tornar (sempre sazonalmente) o trabalhador estéril em um sí­mbolo de produtividade assim como tranforma algumas pessoas ultra rezingonas em aprazí­veis seres (sempre sazonalmente!).
Mas percebi que não é assim quando hoje recebo um mail do Rui, que por sinal considero "intelectualmente activo" e que se encontra em pleno "Reino da Paixão", dizendo que " se infelicidade matasse, estava morto....primeiro dia de trabalho do ano..."
Enfim..., possivelmente não terei os comentarios mais simpaticos do blogue nem a melhor recepção quando hoje regressar a casa, mas sei que o Rui vai com isto perceber que é um afortunado e que a ebriedade da paixão deve morar no/s local/locais onde a materializamos...

That`s my way...

Babs

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