Enfrentar os medos de frente

Foi uma estadia por Londres onde em primeiro lugar decidi que iria enfrentar de frente (passo a redundância mas gosto muito delas quando acho que se deve realçar o que se pretende dizer) os meus maiores medos. Com a ajuda de barbitúricos ultrapssei um, sem a ajuda de barbitúricos apenas com a minha racionalidade levada ao extremo ultrapassei outro. Sinto-me bem, mesmo bem, tão bem que dei ínicio a uma nova fase de mim. Whatever, mais sobre isto para breve em algo dedicado a isto.

E agora dedicando isto a isso que realmente interessa também não vou dizer muito, estou a desmaiar de cansaçao, preciso de fazer o switch para o modo daily job.

Em Roma sê Romano, em Londres sê Londrino, acho que era isto que pretendia e acho que melhor não o poderíamos ter feito, eu, o MysterOn, o Photoman e o Bruno que não posso linkar porque não tem blog para tal. Fomos Londonners do ínicio ao fim, venho com os gémeos e os pés em sangue, mas venho descansado. Obrigado pelo apoio e pelo companheirismo. Muito bom mesmo, mesmo!

Para a senhora Catarina muitos beijos porque se não fosse com o nível de amizade que tenho por ela e ela por mim ñão sei se teria enfrentado de frente os meus medos tão cedo. Obrigado Marsúpia, you're very very but very special.

Não consigo mais amnhã esperam-se desenvolvimentos, muitos. Photoman, o fotógrafo de serviço tem o manancial fotográfico das 4 londonners.

Good night, over and out

Countdown

From Wednesday night untill Sunday afternoon! Beware, we're going to get you!

How will it end?

Hoje é o primeiro Sábado oficialmente solteiro desde há muito tempo. Precisamente 8 anos e qualquer coisa (sim seu sei!). Solteiro em tudo, apenas levantar, no caso meio assarampantado pelo aspirador aqui da colega de casa, mas refira-se que já eram 13:43 por isso aproveitei e aspirei a ter um Sábado como há muito tempo não tinha. E estou a conseguir, ainda de pijama aqu ina sala a ouvir um bom sonoro, outra vez, diria mesmo porque ontem reaveivei memórias.

Coneguir estar 5 horas de volta de som, descobrir, procurar, ouvir, gostar, descartar, voltar a ouvir, enfim passear por onde gosto, pelas ondas sonoras de grandes músicas. 5 Horas! E que bem que me soube, descobri tanta coisa boa, e decobri que os meus gostos musicais estão cada vez mais ecléticos. Já o eram, mas ontei descobri mais um ou outro recanto que ainda não tinha descoberto. Essas descobertas ficarão para uma outra altura.

Só falhou uma coisa para serem totalmente evocadas estas minhas demendas musicais pela Internet, que foi o gostar muito e sacar de imediato. É uma vergonha este meu vizinho que tem um mega wireless que ás vezes parece que estou ligado directamentre ao modem, mas depois restringe as portas de comunicação com programas de partilha de ficheiros. Does this fit in anyone's head? Seja como for dá para ouvir no youtube, imeem, radioblogclub, myspace etc.

Agora vou por os cremes e sai para a rua, descontraído, ainda mais diga-se d epassagem. Hoje sinto a descontracção a percorrer-me o corpo. Sim! Assim sim! No worries, no schedules, no coffees, no cinemas, no worries about what to do. Mesmo como eu gosto. Bem é melhor ir e vou levar este álbum que já aqui tenho há um mês e uqe me tem acompanhado em demandas mais informáticas e de implementação de sistemas e que tão bem me tem feito para ofucar as conversas de merda que ouço no open space onde desempenho a minha função.



Devotchka - A Mad & Faithful Telling


Fica aqui um video destes senhores ao vivo duma música que não faz parte do álbum mais recente mas que é absolutamente deliciosa. E tem um título que gosto muito, e que adulterei um pouco para servir os meu gosto que é terminar com um ponto de interrogação. Os meus sábados costumavam ser assim. Acordar, estar e nunca fazer a puta da mínima ideia de como iriam acabar, espero o mesmo hoje. De novo



How it ends - Devotchka
Hoje é o primeiro Sábado oficialmente solteiro desde há muito tempo. Precisamente 8 anos e qualquer coisa (sim seu sei!)

Yousday

Depois de ter dormido 11 horas ontem, sinto-me preparado para mais um mês a dormir mediocramentemente just as i like it pois vou ter tempo para dormir e descansar lá mais para a frente que, francamente, não penso que esteja a muitos anos de distância. Sendo assim continuemos neste ritmo até dar. Até gosto dele assim, deste "arritmo" que possuo e cultivei desde sempre. Estudei previsões na faculdade e acho que estas me levaram a contrariar as mesmas.

Hoje estou aqui fresquinho que nem uma alface. Ando fresquinho, devido a uma série de coisas boas que me têm acontecido nestes últimos tempos, sempre com algumas coisas menos boas pelo meio, mas que seria da vida se fossem só alegrias? O que interessa é que as coisas boas se sobreponhaam às más e isso tem acontecido muita vez. Só há uma coisa que descurto imensamente que é o mar... Não curto o mar. Se não fosse esse punheta andaria ainda mais fresco, mas pronto! O mar há-de secar, quando a água potável das nascentes começar a secar e nos tivermos de virar para a dessalinização da água do mar deixarão de haver ilhas, talvez uns ribeirozitos que se passarão até de bicicleta! Whatever

Mais um dia aqui no projecto do Metro de Lisboa, esta semana sozinho em modo de gestão. PC do Metro à frente onde se trabalha e esta semana PC da CSC ao lado (pareço o Jean Michel Jarre dos PC's), phonezinho na orelha com bom som a bombar para a cabecinha. Trabalho tão melhor com sonoro do bom. E basicamente é por isso que escrevo. Já tenho este álbum há muito no PC mas devido a mudanças e outras coisas não pude disfrutar dele anteriormente. E cá estou eu a abanar a cabecinha. O que vale é que quando um gajo é "Doutor" pode basicamente fazer o que lhe apetece que ninguém acha muito estranho! Ces't çá, curto! Mas curto mais este albumzinho.




Aqui não tenho acesso ao youtube por isso vou por um link do Imeem que também serve, mas depois fica um videozinho, talvez não da mesma que agora insiro. Mas também, são todas tão potentes que pouco interessa, até poderia por aqui o álbum todo.


E porque é que a música nao é toda assim?

Killing (my) time

Como se não bastasse a minha tendência para dormir pouco diariamente, algo que não preciso muito para ficar reestabelecido para mais um dia at the office pois necessito de 6 horinhas, vá! para descansar. Nesta semana este senhor aqui em baixo na fotografia, o Dexter Morgan




tem feito mais do que eliminar os bad guys mas também tem eliminado as minhas 6 horinhas de sono, reduzindo-as aí para metade, bem como me fez esta semana ter dormido 2 noites na sala. Seja como for recomendo vivamente a série, fugindo dos temas clássicos e apontando baterias para outro tipo de assuntos. Sem problemas ou lições de moral é mesmo impecável a puta da série. Pena que já esteja a terminar de ver a season 2.

Twists and shifts 2

Passou a semana passada, a semana de 29 de Março a 7 de Abril, a semana do reinício de mais uma fase da minha estadia por terras Lisboetas, que se iniciou hà já algum tempo, ainda nem sequer andava na faculdade e vim passear, como costuma dizer a minha mãe, a Lisboa. Diz ainda que vim conhecer Lisboa à noite nesse ano, já longínquo, mal ela sabe, ou aliás sabe perfeitamente mas como qualquer mãe tem o seu lado de negação no que toca às atitudes e comportamentos e aventuras dos filhos, que essa descoberta foi contínua desde sempre, até hoje continuo nessa demanda que é descobrir e re-descobrir Lisboa. Gosto de andar por aí, perder-me e achar-me a seguir e voltar a perder-me, sorver Lisboa e os Lisboetas, Lisboa antiga suja, feia e má e eclética e em ruínas, onde não há carros nem o barulho constante do circular dos pneus, Lisboa portanto. É nela que gosto de morar, foi nela onde morei sempre desde que aqui estou, tirando os últimos 6 meses onde morei numa Lisboa diferente da que gosto. Gostava do motivo pelo qual ali morava e gostava do sítio onde morava, um T1 lindo de morrer, pequenino mas absolutamente fantástico, gostava da mobilidade que me dava para chegar a qualquer sítio em pouco tempo, gostava de uma série de coisas mas que eram coisas acessórias, que não determinavam a minha estadia por ali, até porque como referi Lisboa não é ali.

O motivo por ter ficado ali era outro, era um culminar de uma aventura iniciada há quase 8 anos atrás, o construir a base de lançamento para algo maior. O motivo bastava para ali ficar, até poderia ser ainda em menos Lisboa, esse motivo era bonito e merecedor, claro que nunca trocaria Lisboa pela motivadora do motivo, mas quando se pode aliar o útil ao agradável é sempre melhor não é? Seja como seja, o motivo acabou, por alguma razão apareceu a desmotivação, em mim presente numa camada (in)consciente há já algum tempo, nela não sei se também mas presumo que sim, pelo menos quero crer que sim, porque sim, porque senão não! Aconteceu o que eventualemente alguns de vocês saberão. Aconteceu e foi aceite, conversado e ninguém se magoou (muito). Foi um processo que dentro da tristeza clássica foi bem conduzido e bonito, fruto das pessoas envolvidas e do que tihamos em comum, e ainda partilhamos e partilharemos para sempre, estes aspectos pessoais não serão rompidos assim do pé para a mão. O que teve de ser "despartilhado" foi o sítio físico onde moravamos os dois. E que dureza foi ter de deixar aquele sítio, descrito em cima, não pela pessoa mais pelo sítio.

Pelo sítio porque sim, porque era pequeno para os dois, porque a intersecção de espaço era demasiadamente grande para que os índividuos presentes em cada um se pudessem redescobrir como individualidades, como unos e pessoas sozinhas. Readquirir a sua forma pessoal sem "ruído", sem forças de atrito, e quando falo nestas dificuldade de afirmação dos índividuos não as menciono inteiramente direccionadas para coisas do coração, pelo menos por mim falo, direcciono-as para o plano físico de espaço, o redescobrir de coisas que reprimimos porque vivemos em comunidade e o respeito por certos limites existentes tem de existir. Sozinho não, posso fazer tudo o que gosto como gosto quando quero como quero, e se estas premissas interferem com o plano de bem estar físico da outra pessoa então temos um choque. Ora detestando choques de todo o tipo, preferi sair. Abruptamente é certo, mas teria de ser assim pois a percepção da outra parte envolvida neste processo não se iria abrir tão cedo. A casa era dela, durante o dia e durante a noite, ela morava lá. Eu não! Eu ia lá à noite para dormir e tentar ter um pouco da minha vida pessoal, que é precisamente no horário pós laboral. Vida essa que durante a semana é naturalmente e maioritariamente feita em casa a fazer o que bem apetecer, pelo menos quando se é solteiro e bom rapaz. Acontece que isso não vinha a acontecer nos últimos tempos, porque o meu tipo de vida em casa chocava com o dela e, sendo um rapaz com alguma dose de respeito pelos outros, em particular por este outro, sentia a minha vivênvia que tanto ansiava por redescobrir turvada por condicionantes que não me mereciam rebate ou aborrecimento. Verdade seja dita, que desde o dia da ruptura senti que mais tarde ou mais cedo teria que ter mais espaço, pensei que fosse mais tarde o que não aconteceu. Aconteceu mais cedo, e mais uma vez para fugir ao choque, à luta de galos e a outras merdas que causam ferida, mudei!

Morais Soares, assim se chama a rua onde moro de novo. De novo porque já morei la um ano. E coincidência das coincidências moro precisamente no mesmo prédio e no mesmo andar e na mesma casa. Não lhe chamaria voltar às origens porque isso seria voltar à casa de Erasmus onde morei 2 anos e meio com mais 10 cabeças, 3 fixas portuguesas, Eu, o João Alentejano e a Catarina de Mação e 7 variáveis que iam rodando. Muito boa gente passou por ali, muito amigo e amiga ficou, muita loucura se passou e pouca coisa se fez. Nesses anos fiz 6 cadeiras em 27, mas valeu a pena. Anyway e recentrando o tema, moro de novo na Morais Soares com as mesmas pessoas que deixei por lá quando saí em 2006, não dizendo que tudo se mantém igual, está tudo parecido e ainda bem, porque essas pessoas marcaram a minha vida. Ela faz parte da minha família e a sua família parte de mim. São meus amigos, gostam de mim e eu deles, são pessoas que me acolheram, bem eu também sou uma pessoa muito fixe, para quem merece sou um doce e para eles a minha doçura é quase total, mais ainda neste momento que estou mais, sei lá o adjectivo que hei-de por aqui, uhmmmmm... aberto vá! Falo mais e ouço mais, e ela (a pessoa linkada em cima deve sentir isso) e ainda bem porque ela merece.

E agora pronto, estou lá a morar ainda não nas melhores condições porque desde cheguei que as minhas tralhas continuam espalhadas pelo armário e pelo chaão, confesso. Ainda não tive tempo de reorganizar as coisas como quero. Vai ser este fim de semana, vou passar o fim de semana em casa em organizações para finalmente ter o meu espaço, motivo pelo qual abandonei a outra casa. Confesso que quando mudo de casa, e muitas casa já tenho no currículo, gosto de chegar e fazer logo tudo para que me sinta no meu espaço imediatamente, estranho um pouco lugares estranhos nos primeiros tempos. Este não é estranho e talvez por isso não tenha tido essa necessidade imediatamente.

Mas o motivo principal que me levou a nem sequer pensar nisso foi uma pessoa que se mostrou muito especial. Sabia que ela ia chegar e planeei o meu tempo todo para ela. Queria fazer-lhe ver que ela estava enganada em 1 ou 2 coisas em relação a Lisboa. Lisboa essa que curiosamente é onde ela passa o tempo que cá está. Muito pouco diga-se, anualmente uns dias diria. Lisboa é aquela rua, a Morais Soares, Lisboa é a continuação daquela rua pela Paiva Couceiro até Sapadores e daí para a Graça e daí para o Miradouro de Nossa Senhora do Monte (fabuloso) e daí para a explanada da Graça e daí para o Castelo e daí para a Sé e daí para o terraço do Mercado Loureiro e daí para Alfama e daí para a Baixa e daí para o Chiado e daí para o Bairro e daí para a Bica e daí para o Cais do Sodré e daí para Lisboa novamente. Lisboa é por aqui, vistas e escadas e velhos e paralelos e outras coisas mais. Lisboa é por aqui altos e baixos e eléctricos e subidas ingremes e descidas vertiginosas e pessoas livres. Lisboa é por aqui bares pequenos, sons grandes, recantos de lazer bons, festas em largos e na rua. Lisboa é suja e cosmopolita, Lisboa não cansa às primeiras nem às segundas nem no resto da semana. Lisboa é bom para se estar. Lisboa é linda.

Queria fazer-lhe ver isto, não sei se fui bem sucedido mas acho que pelo menos a ajudei a mudar um pouco a ideia que tinha, pelo menos assim o espero. Já tinha falado dela por aqui neste espaço. Conheci-a quando veio cá fazer um visita precisamente quando morava na Morais Soares em 2006. Circusntâncias diferentes, posturas diferentes, tudo diferente à excepção da casa. Nunca deixámos de ter contacto, tem sido uma relação engraçada, à distância. Mas relação meramente, uhmmmmm sei lá como dizer... relação. Ultimamente mais afincada através destes meios de comunicação novos que tanto abomino mas que com ela até se tornavam suportáveis, e não por estar interessado ou por existir relação ou intenção de. Apenas porque sim, porque é bom estar com ela, nem que seja pela impossibiliade de isso acontecer de outra forma. O que é facto é que nos conhecemos finalmente, precisamente na semana da minha mudança para o mesmo sítio (redundante eu sei mas já o expliquei anteriormente). Mudança essa que tinha em vista conseguir o meu espaço e voltar a ser eu, redescobrir-me.

Adiei essa reconquista uma semana por causa dela, e qual sequela "Before Sunrise" e "Before Sunset" gostei quer da primeira semana e ainda mais desta 2ª semana. Dei-lhe o meu tempo e o meu espaço, recebi o mesmo dela e foi bom, muito bom. Até tenho saudades dela, saudades do tempo que passámos e a sensação que não foi apenas por termos pouco tempo que fizemos o que fizemos, tenho a impressaõ que mais tempo houvesse, mais tempo igual ao tempo que passámos pasaríamos. Para ela e só para ela um grande beijo de saudades.

Agora espero que eventualmente possa existir um terceiro filme, talvez quem sabe o "Forever Sunshine".

Edit: Agora está na hora de me redescobrir como indíviduo em casa. E ai como gosto de mim!!!!

She left again

Há algum tempo atrás escrevi isto para ela. Um mistério, "so she was back then". Uma saudade imensa "so she is right now".

Back then
Como poderia tal criatura ter encantado tal ser?
Tal ser distante e abstracto
Tal que apenas parece ter o encanto
Que tal criatura julga crer.

Encanto ampliado por tal desconhecimento
Tal desconhecimento ampliado por tal furtuita presença
Tal furtuita presença
Ficou no pensamento
Tal que criou sentimento
Tal que não a ver um só momento
Cria uma saudade imensa.



Right now
Tal criatura encantou tal ser,
Tal ser distante e abstracto
Tal que mostrou o encanto
Que tal criatura fez verter.

Encanto verdadeiro vertido com sentimento
Tal sentimento criado pela presença
Que não durou o suficiente
Para lhe chamar um momento.
Um demorar de uma obturação de um milésimo
Um instantâneo do tempo
Que este momento
deveria ter.

Ficou a imagem de tal criatura,
Tal linda, tal doce, tal pura...
Tal que, tal ser
Não quer mais fotografias
Antes o seu sorriso
Todos os dias.


O resto digo-lho a ela.

"Back then" queria mostrar-lhe o música do Dr. Rockit - Café de Flore que ela não utilizou, "right now" mostrei-lhe esta (entre muitas) que sei que vai ouvir muita vez, e que adoro também. Toda a música devia ser assim, bem como as mulheres deveriam ser como esta marsúpia. :)



Dj Shadow - Organ Donor