Ojective: Queen of Spades



Edit 02/01/2008: Depois dos jantares de Natal, e dessa época, á qual comecei a dar mais valor há cerca de 1 ano e pouco, mas que desrespeitei de certa forma este ano, mantendo na mesma o conteúdo adquirido no espaço de tempo referido. Passada a quadra festiva da passagem de ano, onde mantive a tradição de cerca de 12, 13 anos na forma e conteúdo, posso continuar este post que foi colocado mais ou menos à espera precisamente das formas e conteúdos das quadras festivas que passámos (ok, a forma do Natal não foi a esperada, o conteúdo foi o mesmo). A Rainha de Espadas foi mera coincidência em ser a primeira carta do castelo de cartas, poderia ter sido o terno de paus, calhou a rainha. Como dizia, o objectivo é esse mesmo, o topo da pirâmide, em quase todos os aspectos da minha vida. Foi a minha resolução de fim de ano, com a qual andava já a pensar nos últimos tempos que me levou a por aqui o castelo de cartas, coisa frágil e de trato cuidadoso, porque sabia que o ia abanar, o ia soprar e tentarmandar abaixo. Não me esforcei o suficiente de propósito. A rainha manteve-se no topo e a minha resolução mantêm-se inalterada.

To be continued

Dia de merda, noite de mel

Hoje foi oficialmente o primeiro dia de merda relativamente às condições temporais. Ainda por cima estou num projecto onde é basicamente impossível de estacionar perto, correndo o riscode algum camião me dar cabo do meu querido carrinho. Tenho de estacionar cá em baixo, esta figura é mesmo para ser ressalvada porque é mesmo cá em baixo, meaning that tenho de subir 90 degraus a pique para chegar ao sítio onde estou a desenvolver a minha actividade. Ontem, algumas pessoas que me são queridas ficaram sem presente de natal, pois os filhos da p#$a da gestão de parques de Oeiras deram-me a minha. 60€ de presente, adorei memso.

Hoje descobri que afinal os fatos também se molham. Eu que os uso há algum tempo, nunca tinha molhado um totalmente. Todos têm aquela goma onde as gotas da chuva caem e se espalham em gotas mais pequenas, tipo orvalho, que com uma sacudidela desaparecem e o fato fica incólume. Hoje não! Hoje encharcou mesmo o tecido, do joelho para baixo, aliando o facto de ter as pernas geladas, à lactação dos músculos que começam a ceder mesmo no último lanço de escadas, cheguei à sala de desenvolvimento pronto para ir para casa de novo.

O que me valeu foi o chapéu de chuva que encontrei quando abri a porta, atrasadíssimo a pensar que a molha seria ainda mais brutal do que foi. Abro-a e vejo algo parecido com um chapéu no chão, duas varetas partidas, cabo de madeira parido ao meio, mas aberto. Foi sem dúvida a melhor coisa que me aconteceu durante o dia. Vá lá.

Agora para casa demorei cerca de 1 hora e pouco, ou traduzindo para uma linguagem que me deixa feliz, demorei cerca de 1 album de música. Pensamento esse que me ajuda a relativizar a merda que é o trânsito a caminho de Lisboa em dias de chuva. At least estou em casa no meu canto preferido, já com o pijama em cima do aquecedor a óleo pronto para me horizontalizar no meu mega sofá, com as luzes reguláveis a meia luz, a ouvir mais um ou dois "albunzinhos" e a não fazer nada. Rigorosamente nada, nem no jantar vou pensar.

Teased e outras coisas

Teased by Mysteron, e apesar de não ser propriamente um leitor assíduo de livros, neste momento estou a ler um livrinho, que por acaso só tem 142 páginas, correndo o risco de desvirtuar este desafio mas ao mesmo tempo, pensando na falta de cordialidade que seria não aceitar o mesmo, escolhi uma página ao acaso e transcrevo a 5ª frase dessa página. Saíu na rifa a página 97 e a frase em questão é a seguinte:

A atmosfera é, nestes casos, essencial à circulação da inveja.

In "Portugal, hoje. O medo de existir", de José Gil


Não vou desafiar ninguém para já, até porque livros, como referi não são a minha especialidade, eventualmente ponderarei um novo desafio deste género mais relacionado com música, e assim poder reunir algumas pérolas que possam estar a ouvir ou "re-ouvir". Fica aqui o comprometimento de que irei pensar nisso e trarei desenvolvimentos a lume num futuro próximo.

Entretanto e porque falei nisso, tenho mesmo de mencionar aqui o àlbum que re-descobri passados 3 anos da sua edição, na altura, e confesso, tirei-o de um qualquer programa de partilha de ficheiros musicais, vulgo soulseek, e confesso que estranhei e não entranhei. Esta semana resolvi completar a discografia destas senhoras, as Electrelane, de quem sou um grande aficionado desde o 2001, altura em que descobri o album "Rock it to the moon". Na 6ª feira cheguei a casa e passei para o Mp3 o tal album

The power out


Faixa Birds ao vivo

e que me seguiu todo o fim de semana, absolutamente abrasivo com muito jantar de natal alcool e nao sei bem se algo mais, de 5ª a domingo de manhã, e que é pura e simplesmente um dos melhores albums da minha vida. Estabelecendo um paralelismo com a situação amorosa que vivo há cerca de 3 semanas, será que as melhores coisas da nossa vida já passaram por nós?
Vou descansar agora porque amanhã é dia de inicio de projecto! Yeah
Este Sábado numa qualquer discoteca ali para o Calvário, vulgo W, meio enebriado e talvez algo mais, ainda nem sei bem se posso incluir essa parte na minha disposição fisica, se bem que hoje pense que sim, ontem pensava que não. Estou na dúvida, nem o lábio me tremia mas estava contente e uma beca sensível, não muito, o que me deixou na dúvida. Enquanto dançava ao som da música, algumas pessoas do sexo oposto dançavam por lá também. o som estava um pouco alto, nunca percebi bem porque é que numa discoteca não há uma zona totalmente insonorizada para onde as pessoas poderiam ir falar sem barulho, caso um interesse se manifestasse na "zona de guerra".

Confesso aqui a minha incapacidade física de manter uma conversa em tais condições sonoras, não sei se é de ser um pouco surdo devido aos mega giga watts de som que estas orelhas já suportaram, ou mesmo por apenas detestar esforçar-me para conseguir comunicar e detestar não perceber as coisas e que não me percebama mim, e quase ter a orelha cuspida ou cuspir a orelha dela ou dele. É-me muito dificil compactuar com essa situação, e então esse espaço de conversa deveria existir. Até mesmo para as pessoas que as acompanham não formularem imediatamente a ideia de engate, apenas porque as condições sonoras exigem que a conversa seja mantida nessas condições de proximidade. Admiro as pesoas que não sentem dificuldade em comunicar desta forma.

Ora esse espaço dedicado à conversa, serviria para dissociar ideias pré-concebidas de que as discotecas e sítios nocturnos, muito devido ao facto de os estados de espírito e físicos estarem por essa altura já etilicamente e/ou "outros estados nocturnos", serem sítios onde apenas se procura uma companheira ou companheiro fortuito para essa noite e poderia começar também a ser visto como um sítio onde seria muito mais possível do que acontece hoje em dia, de conhecer pessoas e então depois caso sintam que têm algo em comum, encetar algo mais, fortuito ou não.

Claro que o argumento de que as discotecas são para dançar e não para conversar
Finalmente acabaram os jantares de Natal, sinceramente já estou um bocado farto de tanto jantar e tudo o que isso acarreta, se uns se pautam pela institucionalidade e disso mesmo me queixo. Como por exemplo na jantar da empresa, a saber foi aqui e o jantar foi muito bom, a entrar poucos aperitivos, mas com uma sangria de champagne com frutos do bosque absolutamente fabulosa, foi o ponto de partida, cinco copinhos puseram-me bem disposto antes do jantar muito bom. O vinho nem lhe vi o rótulo, mas quer o branco como o tinto eram absolutamente

Semana de maturação

Esta semana tem sido uma seman onde as partículas em suspensão na minha vida têm assentado no fundo criando uma textura já mais uniforme e delineada, deixaram de cirandar pelo líquido, algumas atingindo o pensamento criando a dúvida e a incerteza. Sem qualquer táctica montada para ultrapassar a situação criada há cerca de dus semanas, a não ser a táctica clássica utilizada por mim nos momentos mais difícies, que é a auto-cura através da recionalização das coisas, não procurando exlicações esotéricas para que me acontece diariamente mas apenas e só enfrentado-as de frente e encarando-as como coisas que acontecem e que não muito se pode fazer para mudar o rumo que as prórias tomaram, principalmente se o seu acntecimento não foi provocado por nós, não há nada a fazer apenas estranhar e entranhar rápido. É isso que está a acontecer de forma gradual e, positiva, neste momento.

Hoje cheguei a casa depois do emprego, já agora e para centrar esta figura tão utilizada de emprego, eu trabalho na CSC Portugal como consultor informático de um ERP, o SAP, onde os projectos tardam a aparecer mas até isso está a sofrer alterações recentes. Prevendo-se evolução a muito curto prazo, vulgo amanhã. ;) (não gosto de usar emoções pictóricas estúpidas, vulgo smiles do teclado, mas aqui teve mesmo de ser). Cheguei com a postura descrita no parágrafo de cima, depois de socializar um bocado com a minha melhor amiga, ela diz-me de lágrima no olho que tem saudades de me abraçar e abraça-me. Fiquei um pouco "à toa", mas não senti que ela quisesse voltar, apenas senti que ela tinha realmente saudades do meu abraço forte e carinhoso, abraço de carinho e amor que sempre lhe dei todos os dias durante muito tempo.

Isto a propósito da táctica que eu não estou a utilizar e que espero que ela não pense que sim. Não estou a fazer pressão por ser tacticamente um move da minha parte, mas apenas e só porque compreendi as razões que ela evocou para a nossa separação, achuei que foram a propósito, bem descritas e enquadradas e logo ai percebo que seria basicamente irreversível a situação. Ora como gosto muito dela, não mudei muita coisa em mim, nem na minha maneira de ser com ela. Apenas retirei alguns pontos que poderiam fazer confusão a ambos, vulgo abraços beijinhos e carnhos a rodos que eram costumeiros na nossa relação. Agora depois disto e apesar de ter sentido que este abraço acrimejante foi apenas um sentimento de falta, de escassez fiquei ligeirissimamente preocupado por eventualente existir nela um pedacinho de vontade de reatar a situação. Espero que sim e que não e que talvez, pelo menos que não se demonstre de tal forma que me agite de novo as partículas já assentes no fundo. Para já foi apenas um leve "abanar da garrafa".

Mudei também para hábitos mais nocturnos, sem que isso signifique alcool e grandes noitadas e escapadas com amigas e outras coisas mais mas também. Sinto-me mais solto e mais leve para poder retomar algumas rotinas que tinha há já muito tempo e que eram mais ou menos travadas, não por ela exclusivamente mas também pelas vivicitudes da relação. Cheguei agora de casa de um grande amigo meu que é perito, por assim dizer em relações com mulheres, tem esse dom apesar de fisicamente não ser o que as mulheres chamam um pão. Tem carácter, é maluco, inteligente, letrado, enfim... um artista. Agora namora com uma mulher de 43 anos, com uns olhos lindos de morrer, personalidade absolutamente deliciosa, bem sucedida, gira. E ele está feliz e quando ele assim está, também eu o estou. Fico contente quando os meus amigos estão felizes, pareciamos duas crianças grandes, com respectiva namorada e mãe a olharem para nós incrédulas como se tivéssemos regressado à infância. Por momentos assim foi.
Cheguei agora e estou feliz, não só por ter estado com ele e sua família, que por vezes foram a minha segunda aqui em Lisboa, estou feliz porque como disse, ando a assentar ideias.

Entrei na semana com mais 125€ do que tinha quando fui à cidade pequena, começou lentamente a semana, mas lentamente foi progredindo para uma positividade não esperada de todo. Cabeça assente, projecto assente, melhor amiga assente cada vez mais e acima de tudo uma certeza que já há muito tenho enraizada em mim. Sempre gostei de mulheres mais velhas, sempre me deram "pica", tem aqele "não sei o quê" que me deixa louco, talvez exriência, talvez outra coisa qualquer, sinceramente ainda não o consegui definir, apenas sei que dão a volta à cabeça. E não, não é ciúme do meu amigo ter uma namorada como a descrevi em cima, mas sim por hoje à noite ter firmado essa convicção, apesar de saber que irei contra as probabilidades ,ou pelo menos frequência.

Em termos afectivos é isso que quero,não excluindo nunca uma eventual relação com umam jovem escultural, média ou mais menos mais jovem que eu, mas no compto geral estas saem a perder contra o que procuro e gostava de ter agora, uma mulher mais velha ou divorciada ou solteira, gira, experiente, com a personalidade clássica de uma pessoa já mais velha, sexualmente activa e receptiva, com uma carreira e que aborde a relação de uma fora já mais à frente. Assim entre os 32 e os 40, é isso mesmo. Mas não fecho a porta a mulheres mais novas que reunam algumas destas condições e que me façam sentir mais novo que elas.

Agora vou-me deitar a ouvir esta pérola musical. Se toda a música fosse assim!


Sofa Surfers - Can i get a witness

Confissões

Confesso, fui eu que sem querer à hora de almoço peguei por engano no teu casaco, não reparei que era o meu nem reparei que era o teu, só reparei que era um casaco e que tinha os boldos fechados e como devo sofrer de alguma doença mental, quando pus as mãos nos bolsos e reparei que estavam fechados, nem pensei automaticamente que os meus bolsos do casaco estão sempre abertos, nem pensei em ver o que tinha nos bolsos nem em mais milhares de coisas que poderia ter pensado que invalidariam esse casaco como o meu. Apenas pensei porque é uqe os bolsos estavam fechados e abri-os, à bruta como faço sempre que compro um fato ou um casaco solto.

Ahahahahahahha, e quando me perguntas se trago teu casaco vestido e eu já tenho o meu, porque também tu pegaste no teu e como viste que tinha os bolsos abertos não pensaste em milhares de coisas que validariam o casaco como o teu. Não! Também tu vestiste, despiste e presumiste que o casaco que eu tinha era teu. Enganaste-te porque nessa altura já o meu era o meu!

At last, the fog is gone

Tenho o coração curado e ganhei uma amiga. Ela já era minha amiga mas eu é que não a via totalmente assim , como em todas as relações há coisas e gestos que não se devem ter para a companheira e coisas que não se devem dier e formas de dizer que não se podem também ter e atitudes que não são recomendáveis e mais condicionantes inerentes a uma relação que se quer saudável mas que provavelmente sem estas condicionantes seria muito mais saudável. Neste momento desta fase estou mais esclarecido, mais convencido de que a situação não vai evoluir. Tenho e tive a plena consciência da irreversibilidade da situação desde o dia fatídico, afinal de contas sou eu que conheço a peça e por isso mesmo a sensação, instantânea, de que nada iria mudar ajudou-me muito a ultrapassar isto. Agradeço também às pessoas com quem desabafei e que, nem sei bem porquê, nunca vieram com aquela conversa lamecha do "Tudo se vai resolver", "Tem calma, é só passageiro", e outras coisas mais, clássicas mas que não interessam para o debelar destas situações. Só pioram! Obrigado por isso.

Ontem ao chegar do cinema, consegui fazer-lhe umas coisas que ela adora, ela conseguiu receber as ditas, vulgo carinhos (seus preversos, já a pensar em merdas!), e senti que estava a fazer aquilo a uma amiga minha que precisava deles, não me estremeceu o coração nem fiquei com vontade de mais, nem com pena de deixar de fazer aquilo. Simplesmente fiz a uma pessoa que precisava, mesmo depois quando nos deitámos continuei durante um pouco a dar-lhe carícias (ela tem uma capacidade de sugar carícias inesgotável). Fiquei a ver um pouco de televisão enquanto ela adormecia, depois do clássico esticão que manda com os pés quando passa da fase quase a dormir para o "adormeci totalmente", olhei para ela e vi-a feliz. E eu feliz fiquei, por isso e por pela primeira ter olhado para ela como apenas a minha melhor amiga com quem contarei sempre que for necessário e por poder finalmente exponenciar a nossa relação de amizade, turvada durante algum tempo pela névoa da relação.

No entanto e para sempre ela será a minha namorada, por isso muito cuidado com o que lhe fazem ou dizem. Beware!

A continuação da tentativa nas letras musicais. Ou só cansaço?

My heart is split in three
A prospect, a friend and she.
Water surrounding one,
The unknown the other,
One besides me.
Who should i choose?
One, two, three...
I chose not to lose.
I've chosen me!

(Edit: Huge possibility of growing)

Apeteceu-me outra vez, começo a perceber os artistas. Quanto mais mamadinhos andam mais produzem. Se não tivesse contas para pagar dedicava-me à "mamação".

Vou sair daqui de onde estou na net está um frio do camandro aqui atrás

Recarregar baterias

Finalmente acabou esta semana que no compto geral não foi muito positiva, ainda que aqui e ali tenha sido manchada por alguns salpicos de felicidade, amizade e outras coisas mais. Até hoje, mesmo no fim da semana de trabalho, houve desenvolvimentos positivos não relacionados comigo directamente mas relacionados com a minha equipa, e que me permitem alargar o sorriso que se esbatia ao longo destes 3 meses. Espero que tenha sido um indicador do que possa acontecer num futuro próximo. Portanto, um final de tarde positivo.Coincide esta "positividade" com a também positiva viagem à cidade pequena, 2 semanas depois de lá ter ido. Confesso que nos últimos tempos tinha negligenciado um pouco a cidade pequena em deterimento da grande, apesar das 3 razões que tenho para visitar a pequena. Quais? Não interessa, um dia destes exponho-as. Interessa sim a viagem, ver a mamã querida, o mano não que está em Londres, quem diria!? o mano que nunca saíu da cidade pequena basicamente arranca numa viagenzinha até terras de nossa majestade (sem capitals porque sou português), portanto não o vou ver, mas é por boas razões.Entretanto i gotta move, senão o Mysteron e o Amaricano não esperam por mim!
Here we go! Have a nice weekend

Edit sábado 12h56m - Acabadinho de acordar, banho tomado mas nem por isso fresco que nem uma alface. Ontem o Mysteron e o Amaricano afinal esperaram por mim e fizemos uma viagem relaxada. As usual as coversas passam sempre por um alargado leque de temas, curiosamente as mulheres nem tomaram uma grande parte do tempo, muita música e assuntos em geral. Quando me deixaram à porta de casa, lá estava a minha mãe no patamar, só a vi quando saí do carro e ouvi "olá filhote", virei-me e lá estava ela a olhar para mim com aqueles olhos de saudade e alegria exfusiante de me ver de novo , que enchem os meus da mesma alegria. Compra-me sempre imensa comida que depois fica por casa mais ou menos abandonada quando retorno à cidade grande. Ontem não foi excepão.

Edit sábado 18h06m - Estava tudo encaminhado para ser uma noite diferente por terras da cidade pequena, ficar por casa sem fazer nada. Mas pronto põe-se um pé fora de casa encontra-se pessoal, e em particular o kinich e está a barraca montada. Autêntico rali das tascas, salvaguarde-se que por aqui o rali tem no máximo 4 quilómetros e engloba 5 estabelecimentos de diversão nocturna ou pelo menos uma tentativa de. Ontem foi mesmo diversão nocturna, com a DJ Rita Zukt num bar aqui, o único decente em termos de estrutura e tudo e tudo e tudo (ainda ssim fraquinho). Good vibes a entrarem por estes ouvidos a dentro por aqui não é fácil a não ser no meu carro.

Gin, gin, shots, mulheres, connects, beijos e mais merdas, misturando estas coisas todas percebi que o meu poder de sedução está ainda no activo e em forma. Falta ainda perder a mania ganha durante os 8 anos de relação, que é não tomar a iniciativa do toque, do segredar ao ouvido e olhar nos olhos com ar de desejo, entretanto acho que vai passar. É como tudo, estranha-se depois entranha-se. Ontem foi positivo, muito positivo apesar de já ter chegado a casa a horas indecentes, de tal forma que poderia ter comprado o pão do dia se me tivesse apetecido entrar numa das padarias exitentes com algum grau de alcoolémia e olhinho em pal plus. Ontem seduzi-me!

Cheguei agora de compras de natal com a minha mãe e a minha prima, fomos a um outlet na qual sofri a pressão da minha mãe, querendo dar-me tudo e mais alguma coisa. Antigamente chateava-me com ela, perde o focus no que quer comprar para ela e dedica-se exclusivamente a ver coisas para mim e maioria das vezes envolve todas as empregadas e/ou empregados dos sítios onde vamos. Maioria ficar a conhecer um tal rapaz que trabalha em Lisboa e é assim e assado e outras coisas mais, mas hoje em dia já não sou capaz de lhe dizer nada, gosto dela ssim e aprendi recentemente a dar valor a tudo o que faz. A minha prima ainda é pior que a minha mãe, conseguiu numa grande superfície (vulgo jardim de cimento na minha gíria e frequentados por mim aí duas vezes ao ano) pegar em todos os artigos de todos os corredores de toda a superfície. Massacre! Whatever, cheguei agora a casa e vou relaxar um pouco num qualquer sofá confortável e com um qualquer radiador virado para mim. After all dormi 4 horas, mas no compto geral as minhas baterias psicológicas estão a recarregar a bom ritmo, as físicas levaram mais um desbste, mas sinto que quem recarrega as físicas são as psicológicas e se assim for este fim de semana vai deixar-me no ponto.
Entretanto fiquem com esta música que simboliza o meu estado de espírito hoje. Muito Bom!








Até jazz

Edit domingo 14h27m - E pronto, lá se passou mais um fim de semana na cidade pequena. Ontem foi mais uma noite boa, passada na companhia do pessoal recorrente nas lides das cartas, vulgo poker Texas Hold'em, todos os que já conhecem aqui mencionados e mais alguns que provavelmente irão conhecer ao longo destas narrativas. Noite tipicamente masculina com 15 marmanjos numa "sanzala" lindíssima, a jogar cartas e a mandar as piadas clássicas em ambientes desses. Aliciante: 125€, 75€ e 50€ de prize money para os primeiros 3 classificados respectivamente. Calhou-me a árdua tarefa de ter de estar 4 horas a ver cartas para arrecadar o primeiro prémio. Não fiquei totalmente deliciado pois imediatamente a seguir a ter recolhido o que de direito era meu assaltou-me a mente um daqueles provérbios estúpidos mas que se entranham e nas alturas em que se aplicam aprecem dissimuladamente para fazer pequenas mossas. "Sorte ao jogo, azar no amor" so they say. Mas confesso que foi pensamento de pouca dura quando olho para a camisola potentíssima que comprei ontem, a.k.a oferenda da mamã, e pensei "ficou barata"! Paguei-lha e gostei!

Iniciam-se os preparativos clássicos de fim de fim de semana na cidade pequena, tupperwares, roupa passada a ferro em cima da cama, camisas passadas em cabides em qualquer porta casa, fatos limpos também em cabides em qualquer porta da casa, todos os chocolates e outros artigos consumíveis que estejam à mão de semear.

A nostalgia de deixar para trás a mamã aparece sempre neste dia, principlalmente quando a vejo de soslaio pelo canto do olho quando entro no carro e desapareço e ela fica no patamar, onde me recebe na chegada, com aqueles olhos de quem recarregou as saudades do seu "filhote" mas esmorecidos pela sensação de que só daqui a algum tempo me vai ver de novo. Dantes não olhava de soslaio para ela, entrava no carro e seguia e não me apercebia disso. Classic kids stuff! Apenas esta senhora pequenina mas a mais forte que conheço ((sem facciosismo o digo (bem com algum então)) me faz pensar em voltar para a cidade pequena. Mas para já não seria capaz, qualquer dia faço-lhe uma surpresa.

Bem, este fim de semana é o clássico aqui na cidade pequena, tirem-lhe o poker no sábado e substituam-no por mais uma noite de sexta e ficam com um ideia mais ou menos accurate do que é um fim de semana por aqui. Fisicamente cansativo com certeza, mas muito muito muito bom mesmo. Está na hora de começar a pensar em fazer qualquer coisa e preparar sacos e tudo o mais para partir mais uma vez para a cidade grande. Aposto que sabem que o tema das conversas será o normal, e cito o Mysteron no Dúvidas "... Conversas profundas, densas, futebol, política, mulheres, finanças, viagens, mulheres, música, cinema, mulheres, fds em Milão/Minde/Braga/Amsterdão/Londres/NYC, mulheres, culinária, poker e mulheres... "
Thanks for watching and keep connected

(Edit: Este post foi actualizado diariamente porque para quê separar quando podemos juntar!)

Almost casual


Sexta-Feira, o mais aguardado dia pela poulação activa portuguesa. Dia dessa figura mítica, existente nas empresas multinacionais ou internacionais e em algumas nacionais, que é o Casual Day. O Casual Day não é mais nem menos que a possibilidade que as pessoas têm de neste dia poderem não vestir, no caso dos homens fato e gravata, no caso das mulheres as coisas que elas vestem durante a semana que me parecem não mudar muito para o casual. É o segundo emprego onde enfrento esta figura e o segundo emprego onde sinto que o casual não foi feito para andar de ténis, t-shirt, sweat-shirt e calças de ganga, vulgo casual entre as pessoas da nossa idade. Quem pensar que é isso "desengane-se", pois pode cair no risco de receber olhares do género, "Olha-me este, pensa que está no bairro alto". O casual hoje em dia é caríssimo, quase mais caro que vestir o belo do fato e da gravata, que confesso, e após algum desconforto nos primeiros meses de utilização me fica bem e confortável, caríssimo porque o casual significa calcinhas Dockers ou parecidas, camisinha aos quadrados de preferência com qualquer animal bordado no bolso e casaquinho catita, com cotoveleiras em pele ou pullovers também com um qualquer animal bordado, para não falar do sapatinho mocassin ou de vela. Eu ando a tentar inserir a calça de ganaga, a custo e com alguns olhares ainda desconfiados vou convertendo um ou dois.

A camisa para para fora das calças é outra conversa!

Captured moments

You're missing


Tirei esta foto faz algum tempo num sítio que me traz algumas memórias, maioria boas outras nem por isso. Estas últimas mais recentes bem mais recentes que a fotografia tirada. É uma das fotografias preferidas, apesar de ter milhares no computador. Gosto de tirar fotografias, prinipalmente a pessoas, rostos, rostos novos ou velhos, mas mais rostos velhos. Enfrentam a câmara com a naturalidade de quem não teme já quase nada. Tenho muitas fotos de rostos velhos. Esta não é de rosto, mas tirei-a preciamente com a intenção de capturar o que capturei.


Sempre a chamei de "You're missing", e simboliza a "desunião" entre coisas, entre sentimentos, entre pessoas, entre sentimentos de pessoas... Já na altura ohava para a foto como sendo eu sem ela, cinzento, oxidado, sem cor, sem brilho, sem a luz, sem nada. Nunca lhe disse o que significava, não sei se algum dia o farei ou se iria fazer alguma diferença mas que a fotografia é dela mas sem ela, é.

Post zzzt

Ter de fazer 20 quilómetros de automóvel, há mais de um ano, sem poder beber café a não ser no fim da linha ou vulgo emprego tem de acabar. Quando mudar de casa(*) o meu pré-requisito terá de ser um café ao lado da porta de casa. Assim, acabo por beber 2 de seguida quando chego ao emprego. O que vale é que as pessoas se adaptam depressa aos hábitos dos outros, estranham mas entranham. Mas que lhes faz confusão faz.

Pumba, pumba, já está! Bom dia

(*) Esperando que ainda demore, tenho um feeling masculino que é capaz de não demorar muito
Edit 13h43m: Feeling debelado

Quem sabe um início nas letras de música. Ou só cansaço?

Laying on the black couch
Staring at the small tree
I realize i'm watching me
I'm lonely with the blue wall
Nobody near besides the TV.
I hear a moan across the wall of blue
I realize that it's neither you or she!
It's inside me!

Apeteceu-me! Isto de me deitar dois dias consecutivos às 5 da manhã e às 8 upa upa, deixa-me assim, absolutamente mamadinho!
(Mais um café para dentro. Estimativa para hoje: 7 ou 8)
Update Delta Cafés 16h14m: 6
Sempre me disseram que era demasiado inteligente, todos sem excepção me dizem isso, pelo menos os que não têm muito mais assunto ou que me conhecem ou em situações onde a capacidade de raciocínio joga um papel visível ou por pessoas com as quais mantenho uma relação mais ou menos alongada e contínua. Bem, para ser sincero considero-me realmente inteligente e com uma capacidade de raciocício acima da média, o que me leva a uma questão fundamental: "Para que é que serve a inteligência?".

Gostaria que todos aqueles que ressalvaram essa minha característica durante a minha vida, em particular os meus professores, me respondessem a esta questão? Sim, porque acabaram, afinal, por repetição contínua (adoro redundâncias), por enfraquecer as minhas outras capacidades, essas sim que aliadas à primeira, que fariam de mim uma pessoal bastante mais bem sucedida. Como o empenho, o trabalho àrduo, a modéstia e mais coisas que não vale a pena estar agora aqui a referir. Como nunca precisei de me esforçar para atingir os objectivos

I love you but i've chosen darkness

Poderá parecer o título de um mega post mega depressivo, e até poderia ser mas não é! É algo de muito bom, pelo menos para mim que adoro música e há já muito tempo que não me surpreendiam como estes senhores. Como podem reparar o nome do grupo é I love you but i've chosen darkness e o EP chama-se, curiosamente, I love you but i've chosen darkness. Apesar de ser contra a compra de CD's originais deixo aqui uns links para uma página não parecida com o Pandora, mas apresenta algumas semelhanças. O Radioblogclub deixo para descobrirem como funciona, mas para quem tem blogs e não gosta de pôr janelas grandes de música ou do youtube ou de outros parecidos, então é esta a opção. Aqui em baixo está a faixa "When you go out"




Enjoy e se gostarem procurem o resto que eu agora tenho de ir ter com o Kinich ver o seu Benfica.


Edit 21:55 Não está a dar ouçam directamente aqui

E se sempre o que quis, o tivesses feito?

Após um fim de semana e um dia sozinho em casa @ lisboa, hoje chega a minha companheira de casa a.k.a. ex-namorada e actual grande amiga. Pelo menos é assim que ela se define, eu ainda não achei denominação para a reorganização efectuada, sei que foi feito o downsizing em termos de contacto fisico e é apenas isso que se sabe até agora. Estou meio perdido, enrolado num turbilhão, não de emoções as i've never been very emotive, de incertezas. (A música que passa agora nos meus headphones também não ajuda muito a clarificar ou definir o que quer que seja. A saber The Field - "From here we go to sublime" - Silent, (Grupo, Album e Faixa), album de 2007 onde os sons electrónicos são misturados quase na perfeição para criar um swirl de paisagens lindas, por onde a mente se liberta e anda livremente, turva qualquer tentativa de pensar em algo menos bom. Por isso mesmo um dos meus albums de 2007, mas não o ideal para concluir o que quer que seja em relação ao turbilhão de incertezas no qual giro freneticamente todos os dias.

Ela chega hoje, apesar de a sua chegada acontecer depois de 4 dias da sua partida nunca estivemos longe, ela émeéssa-me e eu tento ligar. Não gosto muito de escrever mensagens, por muitos motivos que não interessam ou que abordarei de vez em quando. Estivemos quase sempre em contacto durante estes dias, como tem vindo a acontecer desde que nos separámos. Os meus amigos, mas mais as minhas amigas dizem-me que tudo se vai resolver, que tudo vai passar, que voltaremos um para o outro. Afinal de contas são 8 anos, they say. Ora aqui entra essa figura metafórica do turbilhão de incertezas.

Será que eu ou ela queremos voltar um para o outro. Se muitas vezes me parece que sim, pessoalmente falando, muitas outras também me apetece que não. Parece-me que sim porque, ... porque, .... porque sim! É mesmo isso, porque sim. Porque é o esperado, é o que acontece quase sempre, porque está instituído que maioria das vezes assim se passa, mas vendo bem e analisando-me friamente eu não sei se é esse o meu sentimento. Não é que não goste dela, ela é absolutamente espantosa, mas o que se passa é que sinto que o que ela sentiu para terminar comigo eu já o tinha pensado muitas vezes, mas como a adorava (não significa que não a adore, estou a relatar acontecimentos passados, por isso uso tempos verbais passados que não devem ser extrapolados para o presente) e como adoro desafios e sempre olhei para a relação como uma coisa que evolui e ganha contornos novos e barreiras novas e mais altas, foram esses momentos mais difíceis que me fizeram prosseguir sem nunca ter abordado o tema "terminar" mas sim tentar ultrpassar, amando as diferenças e incorporando-as na relação.

Ora o que se passou penso que foi totalmente o contrário, penso que ela "terminou" à primeira, não tentou perceber que factores a estavam a encaminhar nesse sentimento, não os tentou debelar e deixou que eles turvassem a ideia linda que é construir uma relação. Para mais quando fizemos um investimento sério na nossa ex-relação há tão pouco tempo. Finalmente estamos juntos, mas ironicamente estamos separados. Agora não sei se o que sinto é amizade ou amor, quer dizer... eu sei o que sinto e para ser sincero acho que o que sinto e o que sentirei vai ser uma grande amizade, porque não gosto que as pessoas desistam à primeira dificuldade sem lhe dar um bocado de luta, ou que à primeira dificuldade a resolvam no início mas ficando conscientemente a pensar que essa solução não vai durar, como que sabendo que mais dia menos dia vai terminar e não pensem ou tentem realmente resolver a coisa.

Como disse ela chega hoje, já sei que me vai custar imenso quando a vir, dar-lhe um beijo na testa, não poder dar-lhe 10, 20 ou 30 beijos nas bochechas que ela tem lindas. Custa-me todos os dias sempre que chego a casa. Ontem recebi uma mensagem dela a dizer que tinha saudades minhas, e o quanto eu sei que isso é um sinal, um grande sinal (foi uma das razões que a levaram a terminar, foi não sentir saudades minhas todos os dias), mas será que ela tem mesmo saudades daquelas que deixou de ter e que motivaram, em parte, a ruptura? Ou tem saudades de estar comigo por sermos amigos e querer falar. É que se forem as primeiras, eu acho que não tenho saudades!

Pomada para dias semi-frios

Hoje acordei meio melancólico, não sei se da chuva se de ter passado o fim de semana sozinho. Protelei ao máximo o levantar da cama, tanto tanto que acabei por chegar 20 minutos depois do que o habitual ao emprego. Tentei começar a trabalhar e ainda estive cerca de 45 minutos concentrado no que estava a fazer, mas hoje não dá. Pode ser que depois de almoçar consiga ganhar focus embora não me pareça.

Normalmente costumo confirmar estados de espírito com albums de música que correspondam a como me estou a sentir. Hoje voltei a ouvir um albúm absolutamente delicioso, que já não ouvia há algum tempo mas que durante muito me acompanhou no antigo Mp3 de 256 mega, arranjava sempre maneira de o deixar ficar lá. Agora com o novo de 1 Giga, já posso manter lá este cativo! Se bem que para manter os albums que gostaria que me acompanhassem diariamente num qualquer dispositivo informático de transporte de informação, estaria in trouble.




O album é de 2005, o seu autor é M. Ward e o título é Transistor Radio. É um bom disco para acompanhar dias mais ou menos melancólicos mas não depressivos. Gera ondas ositivas mas não afasta os pensamentos que provocam a melancolia. Adapta-se, portanto, bem a esta disposição e além do mais como tem um alinhamento sempre no mesmo tom, é só pôr a tocar e deixar tocar até ao fim sem pensarem nisso. Se eventualmente durante a sua escuta derem por vocês a sorrir, não se preocupem e deixem-se ir.

Twists and shifts

Passam hoje bem mais de 3 anos desde o último post neste blog! O último foi publicado em 27/05/04 por mim! O Blog foi criado em 2003 numa altura em que mudei de casa com uma amiga e um amigo meus! Mudamos de uma casa de Erasmus com 10 pessoas para uma casa na Estrela só os 3, criámos o Blog numa fase de mudança e o espaço, ficou decidido asssim, seria o sítio de desabafos e picardias que juramos nunca ter em casa. A amiga era política, o amigo editor de uma revista de publicidade e eu um estroina que estudava Estatística e Gestão de Informação, com 6 cadeiras feitas em 2 anos e meio!!!!! Foi um dos pontos de viragem no caminho tortuoso que segui até chegar aqui a este momento onde escrevo este post. Entretanto estas 3 vidas seguiram rumos diferentes mas mantêm-se o espaço onde durante um ano e tal muita coisa se escreveu, apesar de não estarem visiveis, todos os posts estão guardados em rascunho, fazem parte do blog, fazem parte de mim e deles. Estão aqui e não sairão!

Vem esta introdução a propósito de viragens, mudanças, sinuosidades, gajos e gajas e casas! Há cerca de 2 meses mais 2 mudnças drásticas ocorreram na minha vida, deixei um trabalho bem pago e estável por um que adoro mas que ainda não produziu grandes efeitos e que me paga substancialmente menos do que o anterior, não interessa! Para mim o que interessa é ser feliz, não consigo estar contrariado contra mim, adoro-me demais para me contrariar. Quando eu não estou feliz eu não estou feliz!!!! E eu mereço ser feliz.

Há cerca de 2 meses e após muitos anos de namoro, vulgo 7, decidimos morar juntos na mesma casa, desculpem a redundância mas ela é propositada pois já tinhamos morado na mesma casa anteriormente mas não juntos, e ser felizes por à prova o tão temido teste de morar juntos! Uhhuhuhhuh, esse passo que tanta gente teme e pinta de negro e benze-se quando nele se fala! Acontece que não custou nada, eu sou um gajo mais ou menos organizado, limpinho, gosto de descanso em casa e de estar com ela. Ela é uma mulher clássica em termos de limpeza, organização e de saber estar numa casa, damo-nos portanto imensamente bem nesse aspecto! 100%.

Acontece que devido a imponderáveis não previstos, mais uma vez peço desculpa pela redundância mas gosto de exacerbar e reafirmar coisas que me parecem de extrema importância, ela deixou de se sentir atraída por mim, não pela desarrumação ou pelos pequenos pormenores da vida a dois na mesma casa, cama e mais merdas. Simplesmente perdeu o interesse sexual por mim, e concordarão comigo que uma relaxão de duas pessoas na casa dos 20, uma, Eu, já muito pertinho dos 30, sem atracção sexual não é nada. Concordam! Óptimo, eu também concordo, concordei, compreendo e compreendi e aceito e aceitei a decisão dela. Agora estamos na mesma casa, da mesma forma como estavamos há 2 meses, ainda a namorar mas agora sem namorar! Somos os melhores amigos, pelo menos é assim que nos definimos e sentimos. Penso que é mesmo isso. Não queremos sair desta casa, não queremos sair um de ao pé do outro, estamos bem um com o outro mas não melos e quecas.

Sendo assim e tendo, neste curto trilho do meu caminho sinuoso, estas 3 novidades decidi recomeçar o "na tua casa ou na minha", só que agora em vez de Histórias privadas e vicios publicos escritos a três, será apenas escrito por mim. No meu cantinho de sonho, na minha casa de sonho, minha salvo seja porque não é minha nem dela e nem sequer nos passam recibo, mas que é um sonho é. E o canto de onde escrevo estas frases é absolutamente fantástico, sento-me aqui ao PC a fumar uns cigarros à janela, de luz apagada a ver a vista, ups á estou eu de novo, e normalmente só consigo sair daqui já meio tarde quando achoq ue não há margem de manobra para mais, after all o dia seguinte é normalmente de trabalho.

Trabalho novo, amizade velha, relação nova e casa nova. 4 factores que mudaram a minha vida neste curto espaço de tempo. 4 factores que muito me fazem pensar e querer desabafar e não conseguir por vezes. 4 factores que me fizeram "re-olhar" para este URL que se iniciou por causa de uma mudança e que agora se re-inventa precisamente pelo mesmo motivo. Para poder ter um espaço onde posso escrever por palavras, eu sou dos diabos mais as redundâncias chiça, o que me vai na alma, que música estou a ouvir, como me estou a sentir, o que vou fazer, com quem quero fazer e onde vou fazer tudo isto e muito mais porque como disse em cima eu quero, mereço e vou ser feliz. Nem que seja apenas um resquício desprezável este espaço vai ajudar-me no objectivo da minha vida! SER FELIZ



(Este é o meu cantinho de sonho! Digam lá que não é lindo!)

Backwards

Ao contrátrio do que deveria ser suposto, este ínicio não começa com uma celebração. Começa no fim, num dia triste, cinzento e talvez dos piores dias da minha existência. Não foi planeado, aconteceu assim. Espero que possa melhorar, embora saiba que a mágoa que me assalta neste dia vá ser didícil de ultrapassar.
A minha alegria deixou-me não sozinho mas sem ela.

Whatever, let's try moving forward. Always forward...